Ocupar imóveis vazios pela especulação imobiliária é legítima defesa, por Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto

O uso da força, desde que não inclua violência a outra pessoa, pode ser um instrumento político poderoso.

É claro que devido à sua natureza, se utilizado, deve ser apenas em circunstâncias extremas, pois tende a ser uma faca de dois gumes. Pode contribuir para alcançar um objetivo, mas também gerar impactos negativos sobre a imagem de determinado grupo junto à sociedade. (mais…)

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Assassinato revela a violência da especulação imobiliária perto de Manaus

No Blog do Sakamoto

A construção da Ponte Rio Negro, que liga a pequena Iranduba à capital amazonense, levou a especulação imobiliária para uma Área de Proteção Ambiental e, com ela, a violência. Maria das Dores Priante, líder de uma associação de moradores local, que denunciava o comércio ilegal de lotes, avisou que morreria e pediu uma proteção que nunca veio. Então, foi sequestrada, torturada e assassinada com 12 tiros. Vale a pena conhecer a história retratada por Igor Ojeda, enviado pela Repórter Brasil, que visitou as comunidades atingidas. Pois o que acontece em Iranduba se repete em outros lugares do país. Talvez aí mesmo, neste momento, do lado de sua casa. (mais…)

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Bairro Caju foi excluído de plano de habitação de interesse social do Porto do Rio

Aercio de Oliveira, coordenador da FASE no Rio de Janeiro, analisa plano de habitação social para a zona portuária e critica a lógica empregada no chamado Porto Maravilha. Entre outros pontos, analisa os motivos da exclusão do bairro Caju das obras urbanas da região

Na Fase

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), lançou nesta quinta-feira (1º) o Plano de Habitação de Interesse Social do Porto. Em suas propagandas sobre a “cidade olímpica”, a prefeitura carioca fala de um município que “se transforma a cada dia” e não “para de avançar”. Entre tantas áreas em obras, a zona portuária está entre as mais visadas por grandes empreendimentos imobiliários e industriais. Mas toda essa transformação do chamado Porto Maravilha veio acompanhada de violações de direitos humanos, inclusive do direito à moradia. (mais…)

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Sem Terra se mobilizam em Arapiraca para denunciar especulação imobiliária

Os Sem Terra denunciam a entrega do terreno de uma ocupação de 13 anos para uma empreiteira, que construirá um condomínio de luxo no local

Da Página do MST

Na manhã desta terça-feira (15), os Sem Terra da cidade de Arapiraca, a segunda maior cidade de Alagoas, vão às ruas para denunciar o leilão do terreno da ocupação Dandara, que passou às mãos de uma empreiteira para construção de um condomínio de luxo. (mais…)

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Quem não gosta de Samba? Nota de repúdio à ação da Hantei por danos morais contra Ci Ribeiro

Por Parque Cultural das 3 Pontas

Seis meses após o Carnaval, os ecos do “Enterro dos Ossos da Hantei” na Ponta do Coral é objeto execrável de criminalização de quem compôs a letra do samba que embalou o bloco no dia 19 de fevereiro de 2015. Nesta quinta, 20 de agosto, Ci Ribeiro foi notificado sobre a Ação Ordinária movida pela HANTEI para reparação de danos morais à imagem da empresa e seu sócio-diretor executivo, Aliator Silveira, devido à letra do Samba PONTA DO CORAL – Amor à natureza. (mais…)

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Juiz Federal mantém mandado de despejo e condena resistência na Praia do Sossego, Niterói

Ava Rose Hoffman – RioOnWatch

No dia 27 de julho, o  juiz da 4ª Vara Federal, William Douglas, emitiu uma decisão sustentando o mandado de despejo da comunidade pesqueira de subsistência na Praia do Sossego, Niterói.

Cláudio, 45, se mudou para a Praia do Sossego quando tinha apenas sete anos de idade. Nenhum estatuto de proteção ambiental inibiu a habitação de sua família na área na época. No entanto, a área à beira-mar foi declarada Área de Proteção Ambiental provisoriamente em 1991 e oficialmente em 1995. Os moradores da Praia do Sossego têm enfrentado a ameaça de remoção desde 2004, intensificada pela especulação imobiliária na área ao longo dos últimos 20 anos. Apesar da legislação federal defender comunidades tradicionais e de pesca, autoridades federais justificam a remoção por razões de preservação ambiental. (mais…)

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Como o Brasil produz cidades? Na base do conchavo e sem planejamento, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

Qual é a causa dos problemas urbanos? Falta de boa legislação? De vontade política? Carência de recursos humanos qualificados? Corrupção? Para além de tudo isso, o Brasil apresenta uma completa falta de equilíbrio entre as arenas da política e do planejamento urbano, fazendo com que o planejamento seja um discurso completamente descolado da ação coordenada pelo Estado. Ou seja, papel para jogar fora.

Essa é a opinião de Thiago Guimarães, pesquisador do Instituto de Planejamento de Transportes e Logística de Hamburgo, na Alemanha. Vencedor do prêmio Max Brauer por seu trabalho de análise da dinâmica social do metrô de São Paulo, é um dos grandes especialistas brasileiros em mobilidade urbana. (mais…)

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Ativista contra remoções é eleita Presidente na Comunidade Indiana-Tijuca

Rio On Watch

Conforme o Rio de Janeiro se prepara para os Jogos Olímpicos que ocorrerão em um ano, uma tendência está emergindo: ativistas comunitários estão sendo eleitos para presidir associações de moradores em favelas. Recentemente, Maria do Socorro foi eleita presidente da Associação de Moradores da favela Indiana, na Tijuca, em sete de junho. Indiana é uma pequena comunidade com cerca de 600 moradores na Zona Norte do Rio. A eleição de Maria do Socorro segue a vitória de André Constantine, na Babilônia; ambos são membros do movimento Favela Não se Cala e conhecidos ativistas.

Lançando sua candidatura de última hora, Maria do Socorro prometeu posicionar a Associação de Moradores contra a remoção da comunidade: “A nossa luta toda é isso, somos pobres mas também temos direitos”. (mais…)

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Segurança alimentar é elo entre lutas do campo e da cidade

Por Eduardo Amorim, do Núcleo de Comunicação do Centro Sabiá, em ASA Brasil

O Ocupe Campo-Cidade foi realizado em abril de 2015 pelo Movimento Ocupe Estelita e por diversos movimentos e organizações do campo e da cidade. O protesto, de forma lúdica, tentou chamar atenção para questões que unem as lutas urbanas e rurais. Mas, afinal, o que une espaços tão diferentes de atuação política? (mais…)

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