Mulheres Apinajé realizam a 4ªOficina de Intercâmbio e Fortalecimento de Experiências de Beneficiamento do Babaçu

Entre os dias 29 de setembro e 02 de outubro de 2015 foi realizada, na Aldeia Cocal Grande – Terra Indígena Apinajé, a 4ª Oficina de “Intercâmbio e Fortalecimento de Experiências de Beneficiamento do Babaçu”. A oficina, que reuniu cerca de 30 mulheres de 13 aldeias Apinajé, foi desenvolvida pela CTL Tocantinópolis/CR Araguaia-Tocantins econtou com a participação de integrantes do Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB e com a parceria da Associação União das Aldeias Apinajé – Pempxà e da Prefeitura Municipal de Tocantinópolis. Além das rodas de conversa e das atividades relacionadas ao beneficiamento do coco babaçu, foram realizadas atividades tradicionais do povo Apinajé, como as corridas de tora e as cantorias. (mais…)

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Museu do Índio lança nova publicação Kayapó

Museu do Índio

Metoro Kukràdjà, cujo significado é “o conhecimento das festas/rituais”, editado no âmbito do Projeto de Documentação de Culturas Indígenas do Museu do Índio, apresenta a arte e a estética do povo Mebengôkre-Kayapó, do sul do Pará.

O evento de lançamento no dia 13 de outubro, às 17 horas, vai ser prestigiado por representantes da etnia liderados pelo cacique Akjabôro Kayapó. (mais…)

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Retratos da morte num país sem guerra

Por Camila Moraes, em El País

Uma pessoa certamente gabaritada para identificar uma guerra é aquela que viu com os próprios olhos as mazelas de uma – ou de várias. O fotógrafo paulista André Liohn não nasceu em um país em guerra, mas passou 10 anos cobrindo conflitos, especialmente no leste e no norte da África. Quando voltava para casa, depois de longos períodos na estrada, somava uma perturbação às tantas que trazia na mala: “O Brasil vive uma guerra velada”. “Será esse o problema?”, pensava. E assim passou a tratar de buscar respostas não com palavras, mas com imagens, que é o que sabe fazer.

Desse questionamento surgiu o impulso para a mostra Revogo, que entra em cartaz na Caixa Cultural de São Paulo em 10 de outubro. Ela expõe 60 trabalhos de Liohn, o primeiro fotojornalista sul-americano a receber da indústria fotográfica, em 2012, o prêmio Robert Capa (um dos mais respeitados do setor) por seu registro da guerra civil da Líbia. Aqui, ele é responsável por fotografias da violência no Brasil feitas com a técnica da cobertura de guerra e que dispensam sangue para ser chocantes. (mais…)

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Pataxi Kuã: “Povos Indígenas na Bahia: histórias, culturas e lutas” será realizada de 14 a 16/10 pela UNEB em Eunápolis, BA

Por ANPUH, em Pataxi Kuã

Transformar a universidade numa aldeia de saberes. Esta é a proposta do Pataxi Kuã – Encontro Cultural e Acadêmico que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de outubro, no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), na cidade de Eunápolis, extremo sul da Bahia.

Com o tema “Povos Indígenas na Bahia: histórias, culturas e lutas”, este evento tem como objetivo geral ampliar a discussão sobre a temática indígena dentro da universidade, contribuindo com o aprofundamento das reflexões sobre o papel dos povos indígenas na formação da sociedade brasileira e com a descolonização epistemológica da universidade no Brasil. (mais…)

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RN – Natal: Canoa histórica

Na Tribuna do Norte

Relíquias arqueológicas retiradas há cerca de dois anos do fundo da lagoa de Extremoz, na Região Metropolitana de Natal, as  canoas indígenas do período pré-colonial e colonial do Brasil estão ao relento à entrada da Fundação de Cultura Aldeia Guajiru, naquela cidade. Ao ver os três lastros de madeira se deteriorando no gramado, os mais desavisados poderão não atentar – e mesmo questionar o cuidado – para importância histórica e cultural do aparato. (mais…)

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VI Jornada de Estudos sobre Etnicidade do NEPE: 21 a 23/10, na UFPE. Inscrições de trabalhos até 13/10

“Os direitos indígenas e cenários desenvolvimentistas às vésperas da Iª Conferência Nacional de Política Indigenista” será o tema da conferência de Antonio Carlos de Souza Lima, presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), na abertura da VI Jornada de Estudos sobre Etnicidade do NEPE, às 16:30h do dia 21/10, na Universidade Federal de Pernambuco. A abertura será uma hora antes, às 15:30, e para as 18 horas está previsto um lançamento de livros a serem ainda confirmados.

As pessoas interessadas em apresentar trabalhos devem enviar resumo expandido até o dia 13 de outubro para o e-mail nepe@ufpe.br, informando, além do nome do GT no qual desejam se inscrever, os seguintes dados: Título, Nome do proponente, Instituição, E-mail, Resumo até 300 palavras e Três palavras-chaves. (mais…)

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Amazônia Brasileira discute acesso aos conhecimentos tradicionais indígenas

A Política regula o acesso aos conhecimentos tradicionais e patrimônio genético dos povos indígenas e comunidades tradicionais

Taiana Borges, EBC Rádios

A Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), foi instituída em 2012, construída com ampla participação indígena. É uma política estruturada em 7 eixos. O Amazônia Brasileira conversou com a Coordenadora substituta da Coordenação Geral de Gestão Ambiental da Funai, Maíra Smith, que explicou sobre o eixo 6 dessa política, que trata de propriedade intelectual e patrimônio genético. (mais…)

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O campeonato na língua Paumari e o revigoramento político dos povos do Médio Purus, por Oiara Bonilla*

“para haver um mundo basta haver pessoas e emoções.
as emoções chovendo internamente no corpo das pessoas,
desaguam em sonhos. (…)
a esse mundo pode chamar-se “vida”.”
Ondjaki – Os Transparentes

*para o Combate Racismo Ambiental

Entre os dias 16 e 18 de setembro de 2015 aconteceu o segundo Campeonato na Língua Paumari, organizado na aldeia Santa Rita, na beira do rio Purus, Terra Indígena Paumari do Lago Marahã, no município de Lábrea (AM). Esta segunda edição da experiência levada a cabo pela primeira vez em julho do ano passado demonstrou que os Paumari estão se organizando e se fortalecendo politicamente, processo que pode ser observado na região toda, desde a fundação da Federação das Organizações e Comunidades Indígenas do Médio Purus (FOCIMP), em 2011, e do renascimento do movimento indígena regional que havia sido fortemente abalado, na década de 2000, pela extinção da primeiro organização indígena (OPIMP – Organização dos Povos Indígenas do Médio Purus) por conta dos processos decorrentes dos convênios de saúde firmados na época com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). (mais…)

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