Onir de Araújo foi preso pela Brigada Militar em Porto Alegre, no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, por um motivo aparentemente fútil. Mas talvez não seja. Onir é militante do movimento negro há mais de 20 anos, atuou em defesa do jovem Elder dos Santos, que teve que deixar o Estado depois de denunciar a violência e o racismo policial. Ele próprio recebeu ameaças de morte. É também advogado de comunidades quilombolas mobilizadas por seus direitos e integra a Frente Nacional dos Territórios Quilombolas do RS, além de ser solidário aos movimentos que ocuparam às ruas em protestos por todo o país.
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