Pescadores do Rio São Francisco ou afluentes denunciam que poluição afeta atividade
Mateus Parreiras e Luiz Ribeiro
Manga, Pirapora e São Francisco – Do seu casebre baixo e de madeira na ilha rodeada pelas águas rápidas do Rio São Francisco, os pescadores Valeriano Nunes, de 56 anos, Adão Dias, de 54, e Luiz Carlos Gonçalves, de 36, observam mais um grande surubim descer boiando a correnteza. “Vinte quilos, no mínimo”, arriscam. Num barco, perto do peixe, o cheiro forte e o inchaço demonstram que está em estado de decomposição, indicando que não morreu por ali. “Há uns cinco anos isso ficou comum. Vemos descer até 10 surubins mortos”, reclama Adão, morador do município de São Francisco, no Norte de Minas “Pescar um grande desses é difícil. A poluição mata antes de a gente conseguir fisgar”, completa. (mais…)