Cacique Luna – Guerreiro dos Caboclinhos

O curta “Cacique Luna, Guerreiro dos Caboclinhos”, mostra um pouco da sabedoria, espiritualidade e devoção à cultura dos caboclinhos de Manoel Luiz de Luna (Cacique Luna), personagem que é uma das principais referências dos caboclinhos e da cultura popular em Pernambuco. Este vídeo foi produzido por participantes da oficina de vídeo Tecendo Imagens Livres, projeto desenvolvido pelo Ponto de Cultura Tecer, de Camaragibe-PE, a partir do Prêmio Interações Estéticas, incentivado pela Funarte.

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Escola e racismo

“Nenhuma instituição de ensino pode deixar de punir ou denunciar às autoridades os que cometerem discriminação em seu interior”, afirma jornal

Fonte: Editorial do Estado de Minas

Nos últimos anos, a imprensa tem registrado episódios racistas em várias partes do mundo. Em junho de 2011, um torcedor atirou uma banana no gramado durante uma partida de futebol na Rússia para ofender o jogador Roberto Carlos. Há poucas semanas, sentindo-se discriminado por sua ascendência aborígene, John Steffensen, medalha de prata em Atenas, ameaçou boicotar os Jogos Olímpicos de 2012. Nem o homem mais poderoso do mundo escapou. Pesquisadores da Universidade Baylor, no Texas, denunciaram mais de 20 grupos racistas que fazem da família de Barack Obama o alvo preferido de seus insultos e xingamentos nas redes sociais.

Um dos mais recentes casos – em investigação, diga-se de passagem – aconteceu em Contagem. Uma criança de 4 anos foi supostamente insultada por uma senhora, que não aceitava uma afrodescendente dançar com seu neto na festa junina da Escola. Episódios desse gênero evidenciam a necessidade de se combater o preconceito, a discriminação e o racismo. Conhecer o significado desses termos é um passo importante para compreender melhor o problema e construir caminhos mais promissores para a sua superação.

O preconceito é uma definição, uma ideia, um pensamento sobre determinado objeto ou situação construído a priori e, por isso, não se alicerça em informações consistentes e bem fundamentadas. Não é por outra razão que as definições dos preconceituosos são sempre grosseiras, superficiais e falsas. Quando o preconceituoso age, produz a discriminação, ou seja, trata alguém de forma diferenciada, segregacionista. O racismo é a discriminação dos semelhantes alicerçada no preconceito de que existem raças diferentes e dispostas hierarquicamente entre os seres humanos. (mais…)

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MA – 30º Encontro de Lavradores e Lavradoras da Região do Munim

COMUNIDADE DE ÁGUA BRANCA – CACHOEIRA GRANDE/MA

Tema: Desenvolvimento Sustentável e Solidário

Sub-temas: Reforma Agrária, Meio Ambiente, Agricultura Familiar e Políticas Públicas

Programação:

Dia 26/07 (quinta-feira)

A partir das 15:00 Inscrição e acolhida

18:00 as 19:00 Jantar

19:00 hs Abertura: boas-vindas, apresentação das comunidades

19:30 hs Apresentação da Programação do Encontro

20:00 hs Acordos de convivência e distribuição de tarefas.

NOITE CULTURAL – Apresentação da dança de São Gonçalo

Dia 27/07 (sexta-feira)

08:00 hs Seminário Meio Ambiente – Tema: Retirada de areia no leito do Rio Munim

Expositores: José Carlos Lobato, Florismar Gomes (Secretaria de Meio Ambiente de Cachoeira Grande), representante da Colônia de Pescadores de Cachoeira Grande, Marluze Pastor Santos (COOSPAT), Dra Ticiany Gedeon Palácio (Juíza da Comarca de Morros) e Dr. Fernando Antonio Berniz (Promotor de Justiça – Comarca de Morros) (mais…)

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Mega mineradora põe em perigo a tribo mais ameaçada do mundo

Ferrovia da Vale trará morte aos Awá no Maranhão.

Os planos de uma mega mineradora de expandir uma ferrovia polémica que já abriu partes da Amazônia brasileira para invasores, agora colocam em risco direto a sobrevivência da tribo mais ameaçada do mundo.

A empresa brasileira Vale é proprietária da maior mina de minério de ferro do mundo e transporta seus lucrativos recursos da Amazônia para o oceano Atlântico em trens de dois quilômetros de comprimento.

Agora a empresa pretende aumentar o trecho da estrada de ferro para permitir que alguns dos trens mais longos do mundo corram simultaneamente em ambas as direções, para aumentar a capacidade de carga.

Entretanto, o lar florestal da tribo mais ameaçada do mundo, os Awá do Brasil, fica ao lado do caminho da ferrovia. Isso coloca os índios – principalmente os Awá isolados – em risco iminente.

Os Awá se posicionam contra o projeto. Dizem que o barulho maior vindo da ferrovia irá assustar a caça da qual dependem para sobreviver e aumentará o número de invasores na sua floresta. (mais…)

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“As Divas Negras do Cinema Brasileiro” – Lélia Gonzales, entrevistada por Mali Garcia (Vídeo)

“O importante é procurar estar atento aos processos que estão ocorrendo dentro dessa sociedade, não só em relação ao negro, ou em relação à mulher. Você tem que estar atento a esse processo global e atuar no interior dele para poder efetivamente desenvolver estratégias de luta. …só na prática é que se vai percebendo e construindo a identidade, porque o que está colocado em questão, também, é justamente uma identidade a ser construída, reconstruída, desconstruída, num processo dialético realmente muito rico”. Lélia Gonzales.

 Lélia Gonzales: sua busca permanente e irrestrita na direção do conhecimento é identificada pela capacidade de interpretação que mostrou na crítica às ideologias e à hegemonia de dominação (de lógica machista, branca e européia) que sempre forçou o povo negro ao lugar de submissão, de menor condição e capacidade. A capacidade transformadora de Lélia Gonzalez sempre foi colocada na palavra, seguindo a oralidade ancestral feminina negra.

Lélia Gonzalez é fundadora (juntamente com outras/outros companheiras/os) do Movimento Negro Unificado (MNU) do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro (IPCN-RJ)) do Nzinga Coletivo de Mulheres Negras do Olodum (Salvador). Participou da primeira composição do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), de 1985 a 1989. Confira e entrevista. (mais…)

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Regularização de terras de quilombolas em Alcântara esquenta debate na Reunião da SBPC

Viviane Monteiro – Jornal da Ciência

Moradores de comunidades quilombolas mantêm pressão pela regularização de terras na Base Espacial de Alcântara, onde desde 1980 está fixado o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Há 30 anos, os quilombolas buscam recuperar uma extensão de área estimada em 78 mil hectares de terra usados para implementar o CLA, onde existem mais de 150 comunidades quilombolas. A afirmativa é do advogado Danilo da Conceição Serejo Lopes, que proferiu, na segunda-feira (23), a conferência ‘A Base Espacial e as comunidades quilombolas de Alcântara’, durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís.

As terras desapropriadas dos quilombolas foram passadas para a União, para a construção do CLA, gerando conflitos fundiários no município, hoje com 21,851 mil habitantes, a maioria descendente de quilombolas e indígenas – e que registra um dos menores índices de desenvolvimento humano (IDH) nacional, acompanhando a tendência da maioria dos municípios do Maranhão.
“É fundamental o governo federal cumprir o papel constitucional de regularizar o território quilombola de Alcântara”, disse o quilombola Serejo Lopes à plateia composta por dezenas de estudantes, cientistas, pesquisadores e outros no auditório central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde o evento é realizado até sexta-feira (27). (mais…)

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Personalidades: Mulheres Negras Latino Americanas e Caribenhas

O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.

O objetivo da comemoração de 25 de julho é ampliar e fortalecer às organizações de mulheres negras do estado, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. É um dia para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, promoção, valorização e debate sobre a identidade da mulher negra brasileira. Veja algumas dessas mulheres lutadoras.

Luislinda Valois: Primeira juíza negra do Brasil a ser nomeada desembargadora

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O nome disso é… impublicável!

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PORTARIA Nº 308, DE 25 DE JULHO DE 2012

Altera o disposto no art. 6º da Portaria nº303, de 16 de julho de 2012.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos X e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o teor do Ofício nº 260/GAB/PRES-Funai, de 23 de julho de 2012, em que a Fundação Nacional do Índio – FUNAI solicita prazo para a oitiva dos povos indígenas sobre o tema e, conforme a NOTA N.º 24/2012/ DENORCGU, aprovada pelo Despacho Nº 1037 CGU/AGU, resolve:

Art. 1º O art. 6º da Portaria nº 303, de 16 de julho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º. Esta Portaria entra em vigor no dia 24 de setembro de 2012.” (NR)

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.”

[DOU, Seção I, nº 144, quinta-feira, 26 de julho de 2012, p.5]. Compartilhado por Henyo Barretto.

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MA – Barbaridade da polícia de Roseana Sarney!

Nesta quarta-feira (25), policiais agrediram com balas de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta moradores da comunidade Vinhais Velho. Mulheres, idosos e crianças, estavam presentes em meio ao protesto pacífico que já acontece há 17 dias.

Cerca de 100 policiais militares fortemente armados, incluindo membros do Batalhão de Choque, sob o comando do Cel. Jefferson Telles, avançaram com violência sobre populares da comunidade. Os militares protagonizaram cenas de terror contra os moradores que se encontram acampados  próximo à Igreja da Comunidade. A ação resultou em pessoas feridas por balas de borracha, incluindo pessoas idosas, além dos efeitos nocivos do gás e do spray de pimenta lançados contra os populares .

O Deputado Federal e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Domingos Dutra, teve o carro apreendido e guinchado na ação, sem ser informado do destino que foi dado ao veículo, além de ter sido imobilizado fisicamente pelo efetivo. “Uma senhora de 69 anos foi derrubada pelos policiais. Eles não quiseram nem saber se tinha mulher, criança, idoso. Partiram pra cima marchando em bloco, armados e lançando as bombas e o spray. Eu nunca tinha passado por um situação dessa. Aqui não tem bandidos, não tem ninguém armado, só pessoas que estão lutando pelas suas casas, pelo seu sossego”, informou D. Elza Tavares, de 59 anos, moradora antiga da comunidade de Vinhais Velho que acrescenta que “naquela comunidade ela criou seus filhos e está criando seus netos, e que lá nunca houve cenas de violência como essa”. Ela, que foi informada da investida dos policiais no momento em que estava num consultório médico, protestava juntamente com outras mulheres da comunidade de forma corajosa de frente com os autores da ação.

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Portaria [vergonhosa] da AGU sobre terras indígenas será suspensa até setembro

Será que o sr. Luís Adams espera que até setembro a Convenção 169 da OIT seja revogada, que o STF decida que as condicionantes para Raposa Serra do Sol são “amplas, gerais e irrestritas”, que a PEC 215 seja aprovada pelo Congresso, que os artigos da Constituição que dão garantias aos Povos Indígenas sejam todos reformulados, e, finalmente, que a sociedade civil organizada, que de todas as formas, instâncias e lugares vem passando os últimos dias protestado, simplesmente se esqueça da vergonha que é a 303? Não há necessidade de “prazo para diálogo” sobre o assunto. O que queremos é a revogação pura e simples da Portaria da CNA e companhia. E, preferivelmente, que o sr Luís Adams saia da AGU junto com ela. Tania Pacheco.

Luana Lourenço, Repórter da Agência Brasil

Brasília – A polêmica Portaria 303, da Advocacia-Geral da União (AGU), publicada no último dia 17, que regulamenta a atuação dos advogados públicos e procuradores em processos judiciais envolvendo a demarcação e uso de terras indígenas em todo o país deve ser suspensa até o fim de setembro.

A revisão da data de entrada em vigor das regras foi confirmada hoje (25) pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e atende a uma reivindicação da Fundação Nacional do Índio (Funai), que se manifestou contrariamente à portaria argumentando que a norma restringiria o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas, especialmente os direitos territoriais, consagrados na Constituição Federal. (mais…)

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