MA: Ibama realizará reuniões públicas sobre a expansão da Estrada de Ferro Carajás

O Ibama realizará duas Reuniões Públicas para prestar esclarecimentos sobre o licenciamento ambiental do empreendimento denominado Expansão da Estrada de Ferro Carajás, de interesse da VALE S/A, sendo que uma será no município de Alto Alegre do Pindaré/MA e a outra ocorrerá na cidade de Santa Inês/MA.

As cópias do Estudo Ambiental e Plano Básico Ambiental (EA/PBA) referente ao licenciamento ambiental do empreendimento em tela encontram-se à disposição no seguinte endereço: Diretoria de Licenciamento Ambiental (Ibama/Sede) em Brasília-DF e no endereço eletrônico AQUI.

Datas, horários e locais das Reuniões Públicas

No município de Alto Alegre do Pindaré/MA: 15 de agosto de 2012, às 18h30, no Ginásio Poliesportivo Francisco Pinho Gondinho.

No município de Santa Inês/MA: 14 de agosto de 2012, 18h30, na casa de eventos “Bruts Gigante, às 18h30, no município de Santa Inês/MA.

http://www.ibama.gov.br

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SP – Mulher acusa proprietário de casa lotérica de racismo

Ofensa aconteceu depois de discussão entre eles

Do R7

O proprietário de uma casa lotérica, localizado no bairro Jardim das Imbuias, zona sul da capital paulista, foi detido e levado à delegacia na tarde desta quarta-feira (25) por suspeita de racismo. A denúncia foi feita por uma cliente que alega ter sido chamada de “macaca preta” durante uma discussão com ele.

A balconista Arlete Aparecida de Moraes, 28 anos, contou que chegou à casa lotérica por volta das 13h45. Ela queria efetuar um saque sem o cartão e foi informada que não poderia. Em seguida, uma amiga dela perguntou sobre o PIS e o dono respondeu de forma grosseira, segunda ela. 

Depois disso, foi iniciada uma discussão e troca de ofensa. Foi nesta hora que, de acordo com Arlete, sofreu um ato de racismo.

A balconista ligou para a Polícia Militar e todos foram levados à Central de Flagrantes do 101º Distrito Policial, no Jardim das Imbuias. O delegado não decidiu se vai manter o dono da casa lotérica preso.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/mulher-acusa-proprietario-de-casa-loterica-de-racismo-20120725.html

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Riqueza do ferro passa ao largo de Minas e fica com empresas

Paulo Paiva – Do Hoje em Dia

O minério de ferro é a principal riqueza econômica de Minas Gerais. De janeiro a maio deste ano, respondeu por 40,5% de tudo que o Estado exportou, com vendas de US$ 5,5 bilhões. Mas as riquezas geradas pelo minério passam longe dos mineiros. Ficam com as mineradoras e com os países que compram a commodity e a vendem de volta ao Brasil na forma de produtos de alto valor.

No ano passado, o governo do Estado arrecadou apenas R$ 181,4 milhões com os royalties do minério – a compensação financeira paga pelas mineradoras por rasgarem as montanhas mineiras. No mesmo período, o governo do Rio embolsou R$ 6,9 bilhões (valor 38 vezes maior que o de Minas) em royalties do petróleo explorado em seu litoral, sem qualquer devastação ambiental em terra. Os municípios mineradores de Minas embolsaram R$ 512 milhões, enquanto os fluminenses receberam R$ 3,7 bilhões (sete vezes mais). A conta parece injusta – e é.

“Há uma grande disparidade entre o royalty do petróleo e o do minério. Queremos uma maior compensação financeira pela exploração dos recursos minerais”, tem dito o governador Antonio Anastasia. Para tentar virar o jogo, o governo está empreendendo a campanha “Minério com mais justiça – Mudança nos royalties do minério já”. O movimento tem o apoio de entidades civis como as seções mineiras da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI-MG). O principal front da batalha é o Congresso Nacional. (mais…)

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O Barão de Mauá e os pescadores ameaçados no Rio, por Carlos Tautz

Carlos Tautz

Em 30 de abril de 1854, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, inaugurou a primeira estrada de ferro construída no Brasil. Ligava o Porto de Estrela, na praia de Mauá, município de Magé (RJ), no fundo da Baía da Guanabara, à localidade de Raiz da Serra, numa cerimônia que teve a presença de D. Pedro II.

Hoje, 158 anos depois, a mesma praia é palco de luta tão heróica quanto à de Mauá. A poucos metros do porto de Estrela, criminosamente abandonado e isolado da sociedade pela empresa GDK, a serviço da Petrobras na construção do complexo petroquímico Comperj, está a minúscula sede da Ahomar.

Esta associação de pescadores teve quatro de seus membros assassinados desde 2010 (Almir e Pituca há apenas um mês). Seu presidente, Alexandre Anderson, vive sob escolta da PM, a mando do Programa de Proteção de Defensores dos Direitos Humanos (PPDDH).

O “crime” dos pescadores artesanais, e que está na raiz dos assassinatos, foi protestar contra o vazamento, pela Petrobras, de 1,3 milhões de litros de óleo em 2000 e de resistir à implantação do Comperj. (mais…)

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Em busca de respeito: mesmo com expressiva presença no Estado, religiões de origem africana vivem sob preconceito

Natasha Pitts, Jornalista da Adital

Em 25 de março de 1884, a cidade de Redenção, no estado do Ceará (Nordeste do Brasil), saiu na frente de todas as outras e, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, aboliu a escravidão. Apesar disso, 128 anos ainda não foram suficientes para acabar com todo preconceito que circunda a cultura da população afrobrasileira. O tratamento dado às religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, é uma prova do quanto ainda é preciso evoluir para se superar o convencionalismo e a discriminação.

O preconceito histórico com as religiões de matriz africana anda de mãos dadas com o preconceito racial que persiste até hoje. O professor Henrique Cunha Júnior, do Núcleo de Africanidades (Nace) da Universidade Federal do Ceará (UFC) explica que o racismo relacionado a estas religiões é chamado de racismo antinegro.

“O racismo não é algo que passa simplesmente pelo preconceito, é uma forma de intolerância que prejudica a imagem, prejudica a vida, e que impede a realização de uma série de coisas”, assinala.

“Existe no imaginário popular um arquivo morto dessas religiões, consequência de uma política pública do Brasil no início da República, quando se tentou estigmatizar todas as ações culturais da população negra. Tentou-se desafricanizar o Brasil, houve uma condenação das religiões de matriz africana e isso ficou até hoje. Na República Velha, os seguidores das religiões [de matriz afro] eram presos e internados em manicômios, pois eram tidos como dementes. E isso acontecia em todos os Estados da Federação”, explica. (mais…)

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Projeto para megausina ameaça bacia do Tapajós

Trecho do rio Tapajós, no Pará, onde pode ser construída a usina de São Luiz do Tapajós: barragem teria 39 metros de altura, o equivalente a prédio de 13 andares

 Por André Borges | De Itaituba e Trairão (PA) – Valor Econômico

A determinação do governo em levar adiante o plano de construir a última grande hidrelétrica do Brasil poderá impor um custo ambiental sem precedentes na história do país. A usina de São Luiz do Tapajós, que teria potência inferior apenas a Itaipu, Belo Monte e Tucuruí, produziria 6.133 megawatts (MW) de energia a partir da construção de uma muralha de 3.483 metros de comprimento atravessada no coração da Amazônia.

Essa barragem, que teria 39 metros de altura, o equivalente a um prédio de 13 andares, seria erguida em uma das áreas mais protegidas da região: o Parque Nacional da Amazônia, a primeira unidade de conservação demarcada na chamada Amazônia Legal. Com outras 11 unidades, essa área forma o imenso complexo da bacia do Tapajós, o maior mosaico de biodiversidade do planeta.

O que está em jogo é a inundação total de 1.368 quilômetros quadrados de floresta virgem, uma área quase do tamanho da cidade de São Paulo, equivalente a duas vezes e meia a inundação que será causada pela hidrelétrica de Belo Monte, em construção no rio Xingu, também no Pará. Com a usina de São Luiz – e também Jatobá, segunda hidrelétrica planejada para o rio – o Brasil adicionaria 8.471 megawatts (MW) à sua matriz energética. Em Belo Monte, onde o lago é de 516 km quadrados, a potência é de 11 mil MW. (mais…)

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Exigimos Justiça para Defensores dos Direitos Humanos Assassinados no Brasil

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A Aliança Popular pela Justiça Global Exige Justiça para Defensores dos Direitos Humanos Assassinados no Brasil

Como visitantes ao Brasil, em função da Conferência de Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável. Rio +20, a qual aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, e sendo participantes ativos nas discussões em desenvolvimento sustentável, como também nas atividades planejadas pelos organizadores do Ápice das Pessoas [Cúpula dos Povos] entre os quais havia apresentações de cidadões [cidadãos] Brasileiros denunciando os impactos de vários mega projetos nos arredores da cidade do Rio de Janeiro e (mais…)

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