Novo Peluso consegue acalmar CNJ

Presidente reconheceu erros da gestão e prometeu maior transparência e diálogo no Conselho Nacional de Justiça

Severino Motta, iG Brasília

Com expectativa de tensão, a sessão extraordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) marcada para esta quinta-feira não passou da breve leitura de uma nota à imprensa. Ao invés de trazer os problemas do colegiado para o debate no plenário, o presidente do CNJ, Cezar Peluso, passou cerca de quatro horas numa reunião fechada com os conselheiros e conseguiu evitar questionamentos sobre possíveis irregularidades nas licitações do órgão. Segundo relatos de quem participou do encontro, um “novo Peluso” conduziu as conversas, reconheceu erros e prometeu transparência e melhorias na comunicação do Conselho.

Diferente do habitual, Peluso chegou à reunião junto dos demais conselheiros. Fez questão de sorrir e cumprimentar um por um. “Depois da reunião muitos de nós comentamos essa nova coisa fraterna do presidente”, disse um dos participantes do encontro.

Ao iniciar os trabalhos, Peluso destacou que não só a licitação para a compra de um software de banco de dados de R$ 86 milhões deveria ter sido aberta aos conselheiros, como também os demais trabalhos da corte. (mais…)

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Vitória!!! Vale vence o Public Eye Awards, prêmio de pior empresa do mundo

Após 21 dias de acirrada disputa, a mineradora brasileira Vale foi eleita, nesta quinta, 26, a pior corporação do mundo no Public Eye Awards, conhecido como o “Nobel” da vergonha corporativa mundial. Criado em 2000, o Public Eye é concedido anualmente à empresa vencedora, escolhida por voto popular em função de problemas ambientais, sociais e trabalhistas, durante o Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos.

Este ano, a Vale concorreu com as empresas Barclays, Freeport, Samsung,Syngenta e  Tepco. Nos últimos dias da votação, a Vale e a japonesa Tepco, responsável pelo desastre nuclear de Fukushima, se revesaram no primeiro lugar da disputa, vencida com 25.041 votos pela mineradora brasileira.

De acordo com as entidades que indicaram a Vale para o Public Eye Award 2012 – a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale), representada pela organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, e as ONGs Amazon Watch e International Rivers, parceiras do Movimento Xingu Vivo para Sempre, que luta contra a usina de Belo Monte -, o fato de a Vale ser uma multinacional presente em 38 países e com impactos espalhados pelo mundo, ampliou o número de votantes. Já para os organizadores do prêmio, Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, a entrada da empresa, em meados de 2010, no Consórcio Norte Energia SA, empreendimento responsável pela construção de Belo Monte, foi um fator determinante para a sua inclusão na lista das seis finalistas do Public Eye deste ano. (mais…)

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