Vídeo mostra agressão de estudante por policial na USP

PMs envolvidos em confusão em prédio que já abrigou o DCE na zona oeste de São Paulo são afastados

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo

A Polícia Militar (PM) afastou os dois policiais que estavam no Centro de Convivência, antiga sede do Diretório Central dos Estudantes (DCE), na Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste de São Paulo, nesta segunda-feira. Um deles, o sargento André Ferreira, aparece em vídeos feitos pelos alunos agredindo o estudante Nicolas Menezes Barreto. O soldado Rafael Ribeiro Fazolin também estava na mesma ação. (mais…)

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Blog Especial: “Stephan Schmidheiny: ‘Bill Gates da Suiça’ ou ‘O Poderoso Chefão’ do Amianto?”, por Fernanda Giannasi [i]

Este excelente artigo de Fernanda Giannasi, que nos honrou com seu lançamento em língua portuguesa (ele será publicado também em outros idiomas e países), denuncia mais que a falta de ‘humanidade’ presente na exploração capitalista. Mostra igualmente a falácia envolvida em termos como “eco-eficiência, responsabilidade social e desenvolvimento sustentável” e desvela a realidade “filantrópica” de fundações como a Avina. TP.

A saga do maior empresário do amianto de todos os tempos

É assim, em seu website[ii] traduzido em três línguas, inclusive o português, que o biliardário herdeiro suíço do império Eternit, Stephan Schmidheiny, se defende publicamente da acusação de ter permitido a utilização, nas empresas de sua família[iii], por quase um século, em todo o mundo, do amianto, um mineral fibroso reconhecidamente cancerígeno para os seres humanos[iv] e promotor da maior catástrofe sanitária que se tem notícia em nossa história contemporânea:

“A polêmica sobre os potenciais efeitos nocivos do pó de amianto, foi um choque para mim em muitos aspectos. Eu mesmo havia sido exposto às fibras desse material durante meu estágio no Brasil. Costumava carregar os sacos de amianto e jogar as fibras no misturador, aspirando profundamente por causa do esforço físico. Com frequência, no fim de cada dia de trabalho, eu estava completamente coberto de pó branco.” [v]

“A família Schmidheiny sempre vivera discretamente, afastada do olhar público. De repente, me vi nas primeiras páginas dos jornais, ligado aos efeitos nocivos do amianto, os mesmos efeitos contra os quais eu tentava proteger os meus empregados e o grupo. Isso foi muito difícil, não só para mim, como também para minha família e meus amigos.” [vi]

Na tentativa de se safar de uma possível condenação de 20 anos de prisão na ação penal que lhe promove o Tribunal de Justiça de Turim, na Itália, através do Procurador da República Raffaele Guariniello, por “desastre ambiental doloso permanente e omissão dolosa de medidas de segurança no trabalho para prevenção de acidentes”, cuja sentença deve ser anunciada em 13 de fevereiro de 2012, o réu se justifica com histórias mirabolantes: (mais…)

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