La Paz, 30 dez (Prensa Latina) A marcha que exige a construção de uma estrada no Território Indígena e Parque Nacional Isiboro-Sécure (Tipnis) chegará hoje à cidade de Cochabamba, onde planeja esperar o fim de ano.
“A caravana de manifestantes na cidade citada esperará a chegada de ao menos outra centena de pessoas e receberá ajuda médica e humanitária”, assegurou um de seus coordenadores.
Diego Vidal, representante dos manifestantes, agregou também que as 30 grávidas, ou afetadas pelo mal da altura, se recuperaram e se reincorporaram ao grupo desde ontem.
Os quase mil marchistas permaneceram no estádio do município de Sacava nesta quinta-feira com a intenção de recobrarem forças e aguardar por aqueles com problemas de saúde.
Assim que chegarem a Cochabamba, se concentrarão na praça 14 de Setembro, onde farão públicas suas demandas de anular a Lei Curta 180 – que estabelece a intangibilidade do Tipnis – e continuar a estrada que deve unir a Villa Tunari com San Ignacio de Moxos.
“Por agora, tudo parece indicar que aguardaremos a chegada do ano novo em Cochabamba para esperarmos uns 100 colegas’, afirmou um dos indígenas.
Enquanto isso, organizações sociais cochabambinas mobilizam-se para abastecê-los de alimentos, remédios, roupa e calçado, ainda que mais de um dos líderes da marcha pede a atenção do Defensor do Povo, Rolando Villena.
“Se ele não se preocupar pelo bem-estar e pelos direitos dos membros da marcha, exigiremos sua renúncia”, advertiu o dirigente indígena Manuel Mamani.
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