O Ato foi promovido como um manifesto da sociedade civil, organizada por não indígenas e tinha como objetivo promover a reflexão e sensibilizar a população pelo fim da violência e preconceito e pela necessidade de cobrar soluções imediatas por parte do Estado brasileiro para que cumpra com suas obrigações constitucionais, pelo fim da miséria e violações de direitos humanos, pela demarcação das terras indígenas e as políticas necessárias para sustentabilidade e recuperação ambiental destes territórios, esperando-se, com isso, contribuir na construção de um estado baseado no respeito às diferenças étnicas e culturais, pelo fim do racismo, pela paz, terra, alimento, cultura, educação e saúde para todos e todas.
Durante o Ato foi feita a entrega de material para a população ressaltando as questões que afetam actualmente os povos indígenas de MS, uma das piores realidades de negação de direitos de todo Brasil, manifestando que a omissão e falta de vontade politica do Estado brasileiro em demarcar as terras indígenas vem causando problemas internos gravíssimos de sustentabilidade, violência e organização social.
Artistas de Campo Grande também participaram do Ato, sendo apresentado pelo Grupo Teatral Maracangalha uma cena da peça “Tekohá” que aborda a história do líder Guarani Marçal de Souza, assassinado em 1983, e sua militância na luta pela terra e por reconhecimento de direitos dos povos indígenas de MS.
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