O Seminário Internacional Gramsci Histórico será promovido pelo Grupo Gramsci e a Modernidade, ligado ao Programa de Pós-Graduação em História da UniRio. O Seminário reunirá estudiosos do pensamento gramsciano para discutir no espaço de dois dias, de forma concentrada, aberta, plural e democrática, Gramsci e a História. As discussões deverão seguir dois eixos temáticos: 1) Gramsci e a História e; 2) Gramsci e o século XXI. No primeiro eixo, será debatida a formação do pensamento gramsciano, sua visão da modernidade européia e seu engajamento na militância revolucionária de seu tempo. No segundo eixo, a proposta será explorar, a partir da problemática político-teórica gramsciana, as possibilidades e os caminhos para uma globalização democrática, sustentável e libertadora.
Local e data
Auditório Paulo Freire, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UniRio, dias 23 e 24 de agosto de 2011.
Veja a Programação a seguir:
Mesas e nomes
Dia 23/08
9-10h: Conferência de Abertura:
Carlos Nelson Coutinho
10:30-11:30h: Mesa 1a: Teoria e Política (2 sessões)
Alvaro Bianchi
Fabio Frosini
Ana Garcia
14-15:30: Mesa 1b:
Giovanni Semeraro
Lea Durante
Guido Liguori
15:30-17h: Debate
Dia 24/08
9-12h: Mesa 2: Caminhos do Futuro: Globalização e Transformação Social
Leonardo Ramos
Cunca Bocayuva
Adam David Morton
Massimo Sciarretta
14-16:00h: Mesa 3: Teoria e História
Ricardo Salles
Pedro Marinho
Peter Thomas
16:30-17:30h: Conferência Final:
Alberto Burgio
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O Grupo Gramsci e a Modernidade foi formado no primeiro semestre de 2009 por pessoas interessadas em discutir a obra de Gramsci, entendida como uma vigorosa reflexão sobre as origens, os impasses e as perspectivas da Modernidade. O grupo é Aberto e realiza suas atividades de estudo e debate no espaço da Universidade, vinculado ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UniRio.
Gramsci: pela valorização e curiosidade em relação a seu pensamento marxista, democrático e socialista. Do cárcere fascista, Gramsci refletiu de forma ampla e realista sobre seu tempo, a história e as possibilidades de futuro. A similitude entre as circunstâncias de sua reflexão e os dilemas de nosso tempo, marcado pela banalização da indiferença mórbida pela humanidade, apontam para a atualidade e as potencialidades do empreendimento gramsciano, sintetizado na máxima: “pessimismo da inteligência, e otimismo da vontade”.
Modernidade: porque a partir dessa época a Humanidade se torna historicamente única, diversa e consciente de seu destino comum; pelo entendimento da História como um processo evolutivo aberto, complexo, coletivo, abrangente, conflitivo, protagonizado por homens e mulheres a partir das relações sociais em que se encontram, estabelecidas entre si e com a Natureza.
Aberto: pela origem diversa de seus integrantes, tanto em termos de crenças e valores políticos e ideológicos, quanto em termos de suas distintas filiações profissionais e institucionais.
Na Universidade: por entender seu sentido público e plural, bem como seu compromisso com o futuro, com a promoção dos debates de interesse coletivo e que façam avançar o conhecimento
http://www.gramscieamodernidade.org/