Apesar de a taxa geral de homicídios ficar estável no país, entre pretos e pardos esse índice cresceu
A probabilidade de um homem negro morrer assassinado no Brasil é mais do que o dobro se comparada à de um branco. A informação faz parte do Relatório Anual das Desigualdades Sociais, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a partir de dados do Ministério da Saúde e da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios). Os últimos dados estatísticos disponíveis sobre homicídios são de 2007.
O estudo mostra também que, apesar de as taxas de homicídios permanecerem estáveis nos últimos anos, o número de negros (que incluem negros e pardos) assassinados cresceu vertiginosamente.
No início da década, 44.105 mil homens foram assassinados. Em 2007, esse dado ficou estatisticamente estável, caindo para 43.938.
Em 2001, os homens pretos ou pardos representavam 53,5% do total de vítimas, enquanto os brancos significavam 38,5%. Já em 2007, do total de homicídios, 64,09% foram cometidos contra negros (pretos e pardos). Já a proporção de brancos recuou para apenas 29,24%.
Expectativa de vida
Em 2007, para cada 100 mil habitantes, 59,8 homens pretos ou pardos morreram assassinados. Entre a população masculina branca, essa proporção 29,2 homens mortos a cada 100 mil habitantes.
Entre a população negra, a expectativa de vida, em 2008, era de 67,03 anos. Entre a parcela de cor branca, a perspectiva era de 73,13 anos. A média nacional era de 70,94.
Fonte: /www.destakjornal.com.br
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