MG – Funai visita Chapada do A após pedido de reconhecimento da terra

Flavia Bernardes

O reconhecimento reivindicado pela comunidade formada por descendentes de indígenas da Chapada do A para suas terras poderá chegar em breve. Nesta segunda-feira (21), uma equipe da Fundação Nacional dos Índios (Funai), de Governador Valadares, esteve na região para reconhecer a área e fazer os devidos encaminhamentos sobre a área.

“Estamos ansiosos para recebê-los. Buscamos a identidade territorial do nosso povo há muito tempo através de entrevistas com os mais velhos da comunidade para conhecer melhor nossa história. Mas quando veio a notícia de que uma siderúrgica seria nossa vizinha apressamos tudo. Ficamos muito preocupados”, disse a  moradora da Chapada do A Marli de Oliveira, enquanto aguardava a chegada dos técnicos.

Em fevereiro deste ano, a comunidade chegou a enviar um comunicado à Funai informando o auto-reconhecimento da comunidade como formada por descendentes de indígenas Tupinikim e cobrando o reconhecimento da região pela Funai. (mais…)

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Dia Internacional da Água – MS tem uma dívida com a humanidade

União – Campo, Cidade e Floresta

Dia Internacional da Água – MS tem uma divida com a humanidade

O Dia Internacional da Água foi criado há 19 anos, pela ONU, para discutir as questões climáticas e a preservação ambiental e alertar a população do planeta em relação a poluição das águas.

No Mato Grosso do Sul, em especial na região do cone sul e Grande Dourados as violações das leis ambientais estão em todas fazendas; onde há pasto, onde há a monocultura da soja, do milho e da cana há a poluição das águas subterrâneas e na superfície.

Um exemplo da ação degradante das fazendas está na região de Caarapó e Juti, onde a plantio da cana, da soja e do milho não respeitam a legislação ambental, que determina uma distancia de 100 metros dos rios e nascentes, área que deve estar coberta pela mata ciliar nativa, mas ao contrário disto, vemos em alguns pontos a lavoura chegar a menos de 10 metros, até 5 metros e sem a mata entre o leito dos rios e a faixa limite das lavouras. (mais…)

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Baianos dizem não à energia nuclear

Por Zoraide Vilasboas

No belo entardecer da Praça Castro Alves, na capital baiana, “o poeta dos escravos” testemunhou uma comovente homenagem hoje, quando milhares de participantes do XI Grito da Água fizeram um minuto de silêncio em solidariedade às vitimas do terremoto japonês e aos afetados pela contaminação radioativa da usina atômica de Fukushima, que já alcança países da Europa e dos EUA. Na praça, cantada em prosa e verso, símbolo e cenário de episódios importantes da história e da cultura da Bahia, foi encerrada a manifestação do Dia Mundial, Estadual e Municipal da Água, que busca conscientizar a sociedade para abraçar as lutas “em defesa da água e do meio ambiente”.

Ali também, mais uma vez, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Água Esgoto, promotor do evento, destacaram a grave situação dos baianos de Caetité, afetados pela única mineração de urânio em operação no Brasil, onde se produz a matéria prima para a fabricação do combustível das usinas atômicas do Rio de Janeiro. Por causa da catástrofe nuclear japonesa, cujas conseqüências ainda estão sendo calculadas, o Grito da Água funcionou como um levante contra o uso da energia nuclear no Brasil. As falas antinucleares e em defesa da exploração de energias limpas e renováveis começaram no  inicio da manifestação, em frente ao Teatro Castro Alves, no Campo Grande, prosseguindo durante a caminhada por ruas do centro da cidade até o ponto final do ato. (mais…)

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Fazendeiros atacam indígenas contra homologação no MA

Por Reynaldo Costa, da Página do MST

O povo indígena Krikati vive uma a situação de conflito praticamente permanente no sudeste do Maranhão, onde ficam cinco aldeias distribuídas numa área de 146 mil hectares, com as ameaças dos fazendeiros.

A área abrange quatro municípios maranhenses, em uma região marcada pela grilagem de terras por fazendeiros nas décadas passadas. Com a demarcação da área em 1997 e a homologação em 2004, a pressão têm aumentado sob os povos indígenas.

Em 9 de março, o indígena Bebeto Tum Krikati, de 24 anos, que vive na Terra Indígena Krikati, foi baleado no tórax enquanto caçava dentro de seu território. Ele ainda está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Imperatriz (MA) em estado muito grave.

Lideranças indígenas na região acreditam que esse ataque tem relação com o processo em curso de ‘desintrusão’ da terra, ou seja, a saída dos fazendeiros do território reservado aos índios. (mais…)

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MA – Manoel Ribeiro denuncia grilagem e assassinatos na região sul

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB), utilizou parte do grande expediente na sessão desta terça-feira (22) da Assembleia Legislativa, para “desmascarar o grileiro de terras Euclides de Carli”, estabelecido na região sul do Estado.

De posse em ampla pesquisa sobre as atividades do empresário, o deputado disse que Carli não é o que tenta passar para a população do Maranhão, por meio de nota divulgada no blog do jornalista Décio Sá.

Baseado em um Relatório de Impacto Ambiental (Rima), divulgado pelo blog EcoDebate, Cidadania & Meio ambiente, Manoel disse que pesam sobre Carli a grilagem e o desmatamento ilegal de 11 mil hectares de mata nativa, para a plantação de grãos de soja nos Gerais de Balsas. O relatório diz que Auclides de Carli é o pretenso proprietário das 13 fazendas griladas nos municípios de Balsas, Tasso Fragoso e Alto Parnaíba e mais outros milhares de hectares de terras. (mais…)

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