Não se trata de nenhum paraíso tropical, cercado por relíquias naturais, cobiçadas em meio ao “boom” turístico dos novos tempos. As casas erguidas com adobe – barro cru – insistem em se manter de pé, em meio à terra seca, rodeada de mato e caatinga, remontando um cenário típico das primeiras evoluções do século passado. A água, que chegou há apenas alguns anos, não serve para beber. O posto médico, levantado por incentivo da própria comunidade, está totalmente desativado. Não há médicos, nem nenhum sinal de atendimentos por aqui. A falta de saneamento básico se junta à ausência de iluminação nas ruas.
As atividades voltadas para a roça predominam e têm sido por décadas a tentativa de “ganha-pão” de 55 famílias, residentes na região. O cultivo de milho, feijão e mandioca, como em tantas áreas rurais do Brasil, nunca foi suficiente para garantir o desenvolvimento sustentável. (mais…)