Folha de São Paulo, C4, 25/10/2010.
RESUMO: Há dois meses o pescador Alexandre Anderson, 40, vive sob proteção policial, por meio do programa federal para proteção de defensores dos direitos humanos. Ele afirma ter sofrido três atentados em razão dos protestos que organizou contra obra da Petrobras, na baía de Guanabara. De acordo com ele, as intervenções no local afetaram a produção da pesca em Magé, a 60 km do Rio, e não houve compensação por parte da empresa.
Depoimento a ITALO NOGUEIRA, DO RIO
Servi o Exército em 1988, trabalhei no cais do porto do Rio e depois como assistente administrativo de uma empresa. Em 1998 vim morar com meus pais na praia de Mauá, em Magé.
Adotei a pesca como trabalho aqui, por falta de outras oportunidades na cidade. É longe da capital, o transporte é caro e não há indústrias para absorver a mão de obra. (mais…)