“Previ e descrevi a morte futura do rio Cateté, se medidas preventivas de proteção ambiental do rio e grotões, como tunilizações e outras ações, não fossem desencadeadas. Escrevi sobre a contaminação dos peixes e fauna, do risco do uso d’água contaminada pelos metais pesados como câncer do pulmão promovido pelo níquel.
A direção da Usina Onça Puma da Companhia VALE não levou em consideração as minhas informações, resolvendo aumentar a quantia monetária mensal destinada aos índios em julho de 2014. (…)
A tragédia anunciada tornou-se realidade trágica pela contaminação d’água e margens do rio Cateté pelos metais pesados níquel, cobre, ferro, alumínio, silício e soluções dissolvidas. A água do rio Cateté tornou-se inapropriada para consumo humano”.
Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental
O texto em itálico acima foi extraído do relatório “A possível morte do Rio Cateté, da vida aquática e silvestre e suas consequências devidas aos metais pesados tóxicos para os indíos Xikrin”, escrito em abril de 2015 por João Paulo Botelho Vieira Filho (Consultor médico da Associação Indígena Porekrô, Professor Adjunto da Escola Paulista de Medicina e Preceptor do Centro de Diabetes – UNIFESP) e por ele encaminhado à Associação Indígena Porekrô e ao Ministério Público. (mais…)
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