MPF/MA pede instauração de inquérito policial para investigar morte da liderança indígena Eusébio Ka’apor

Além do inquérito, foi expedido ofícios aos representantes da Funai, da Superintendência da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança Pública para adoção de providências no local do crime

MPF/MA

O Ministério público Federal no Maranhão (MPF/MA) requisitou, junto à Superintendência da Polícia Federal, a instauração de inquérito policial para apurar o  homicídio da liderança indígena Eusébio Ka’apor, morador da aldeia Ximboarendá, no município de Santa Luzia do Paruá, ocorrido no dia 26 de abril. (mais…)

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Década dos afrodescendentes: pelos consensos e não às concessões

Por Diosmar Filho

Pensar o título para o texto foi mais fácil do que relacionar tudo que me faz escrever sobre uma posição de consenso e não de concessões, pensando nas ações dos movimentos sociais e suas representações na relação com o Estado.

Essa ideia se fortalece na leitura de duas obras de pensadores contemporâneos que escreveram uma nova epistemologia do conhecimento no século passado, contudo, seus escritos já estavam no século atual. A primeira é Os Condenados da Terra[2] de Frantz Fanon publicado em 1961[3], que abordou sobre Grandeza e Franqueza da Espontaneidade, alertando aos ex-colonizados que lutam por liberdade plena, que poupem forças não as colocando de uma só vez na balança e reconheça sempre que as reservas do colonialismo são mais importantes e mais ricas. A guerra é dura e o adversário sempre se defenderá, o embate não ocorrerá nem hoje nem amanhã: (mais…)

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MPF/RJ acompanha retomada de território por comunidade quilombola em Valença

Área de 159 hectares é retomada por decisão judicial ao quilombo São José da Serra

MPF/RJ

Após atuação do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) em processo de desapropriação, a Justiça decidiu pela imissão provisória na posse de uma área de 159 hectares em favor da comunidade do quilombo São José da Serra, em Valença (RJ). “A partir de agora, esta placa (de proibição de entrada na área sem autorização) não existe mais. Aqui é área livre, é área de quilombo”. Com essas palavras, Toninho Canecão, liderança da comunidade quilombola, celebrou a decisão judicial. (mais…)

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Há um ano Dom Tomás era sepultado na catedral da Cidade de Goiás

Há um ano, pelas mãos de indígenas, pequenos produtores e sem-terra, Dom Tomás era sepultado na Catedral da Cidade de Goiás. Dom Tomás Balduino está vivo e presente naqueles e naquelas que mantêm seus ideais e suas lutas.

CPT

“Há um ano, nesse mesmo local, a Igreja de Goiás assumiu o mesmo compromisso, que Dom Tomás assumiu e praticou durante sua vida, em fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo”. Assim Dom Eugênio Rixen, bispo da diocese de Goiás, iniciou ontem, 3 de maio, a celebração em memória a Dom Tomás Balduino, falecido em 2 de maio de 2014. Dom Eugênio retomou a trajetória de Dom Tomás na diocese de Goiás e suas lutas pelo Brasil e pela América Latina. Para Dom Eugênio, “Dom Tomás se manteve ligado ao Evangelho buscando colocar a palavra de Deus em prática, em busca de Justiça. Ele continua presente entre nós, não fisicamente, mas com seu ideal que nos une”. (mais…)

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“Fui demitido porque saí da senzala”

Garis do Rio perseguidos após alcançar conquistas históricas. Prefeitura demite lideranças e avança em projeto de terceirização, em vingança contra categoria

Por Célio Gari, no Círculo de Cidadania

Trabalho há 15 anos na Comlurb no final de abril fui demitido. Não fui o único. 77 colegas foram dispensados nos últimos dias. Todos garis que cometeram o “pecado” de exercer o direito de greve, que se organizaram e resolveram se fazer visíveis. O amigo Bruno da Rosa, por exemplo, foi demitido porque ousou responder a um dos gerentes que se portava como um verdadeiro capataz de escravos. (mais…)

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Índios são acusados de tentativa de homicídio por flechada em bota de PM

Segundo a PM, a flecha foi disparada na direção do pé do capitão da PM Edson Gondim Silvestre, 38, no momento em que a polícia impedia um grupo de índios de entrar no Anexo II da Câmara

Folhapress/O Tempo

Uma flechada na sola do coturno de um policial militar durante confronto entre a PM e índios que protestavam em um anexo da Câmara em dezembro do ano passado rendeu a três indígenas uma acusação, feita pelo Ministério Público do Distrito Federal, de tentativa de homicídio. Se condenados, poderão cumprir penas que variam de dois a 14 anos de prisão em regime fechado. (mais…)

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Um genocídio planejado pelo Estado brasileiro? Entrevista com Cleber Buzzato

Há uma conjugação político-econômica, envolvendo os três poderes, numa mesma direção, que pode vir a exterminar os povos indígenas do Brasil.

Luciana Gaffrée, Rel-UITA

Presente no Fórum Permanente para Questões Indígenas da Organização das Nações Unidas, que teve sua abertura no dia 20 de abril, em Nova York (EUA), Cleber Buzatto, secretário executivo do Cimi, em entrevista para A Rel, nos fala das graves decisões políticas tomadas pelo Supremo Tribunal Federal; do perigo do extermínio de vários povos indígenas; e da importância de internacionalizar essas denúncias, onde a Rel-UITA entra como um importante agente e parceiro. (mais…)

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Internet, banalidade e infância mercantilizada

Quebra de privacidade em escola famosa e avanço da propaganda infantil na rede alertam: obcecados pela conectividade, estaremos cegos ao vazio que ela pode causar?

Por Lais Fontenelle Pereira, Outras Palavras

“Internet, pais infantis e banalidades”. Esse é o título do artigo em que falei sobre minhas inquietações a respeito da relação que adultos e crianças têm mantido com as redes sociais e, principalmente, sobre os tênues limites entre o público e o privado. Passados pouco mais de seis meses, minha inquietação só aumentou. Ao ler sobre o caso do vazamento de anotações dos professores sobre alunos no Colégio Bandeirantes, notei como é urgente o debate sobre o tema – com o qual nenhum de nós, a começar pela família e a escola, está preparado para lidar. (mais…)

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Essa é a razão da nossa luta por território, por Jairo Saw Munduruku

Carta de Jairo Saw Munduruku comentando a decisão da justiça Federal em obrigar a FUNAI a dar prosseguimento ao reconhecimento da Terra Indígena Sawre Muybu e sobre a importância do território para os Munduruku. Avance, lute e não desista!!!

No Autodemarcação no Tapajos

É dever do governo proteger os povos indígenas em todos os aspectos culturais circunstanciais. Garantida o direito à terra tradicionalmente ocupada, com usufruto exclusivamente do povo para a sobrevivência da sua espécie. O governo não deve nos proteger usando a força de opressão, intimidando-nos com uso da violência, sem ambição e sem interesse econômico da nossa terra. Nós não negociamos a terra, trata-se de preservar o que ela nos oferece. Sendo ela bem cuidada ela também nos cuidará. (mais…)

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