Sem Terra é ferido à bala após ocupação de latifúndio grilado em TO

A Fazenda Santa Ilário pertence a Antônio Borges, que em 2005 entrou na “Lista Suja” do trabalho escravo após o MTE encontrar 6 pessoas em situações degradantes

Da Página do MST

Cerca de 150 famílias Sem Terra foram recebidas à bala logo após ocuparem a Fazenda Santa Ilário, na cidade de Araguatins, no Tocantins, na manhã deste sábado (2)

Até o momento, há a informação de um Sem Terra feriado à tiro pelos pistoleiros. Segundo os trabalhadores rurais, a área pertence à União e foi grilada pelo fazendeiro paulista Lund Antônio Borges. (mais…)

Ler Mais

Juízes iniciantes fazem curso para aprender que ‘ainda existe racismo no Brasil’

Ao todo, 328 magistrados tiveram aulas de Políticas Raciais desde o ano passado; disciplina tem 4 horas de carga horária

Por Ana Flávia Oliveira, no IG

Desde agosto do ano passado, 328 juízes em início de carreira se capacitaram na disciplina Políticas Raciais. A inclusão da matéria ao currículo, apesar de vista como positiva, veio atrasada, dizem especialistas.

Para o Guilherme Calmon, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que recomendou a inclusão da disciplina na grade, a medida está tentando reverter um atraso secular no judiciário. (mais…)

Ler Mais

Sete, 1º de maio e soberania nacional, por Antonio Claret Fernandes*

A Sete de Setembro é uma Torre de Babel! Mas Sofia gosta daquela lufa-lufa, quando a pé e, ao menos pra ela, passagem obrigatória da Secretaria do MAB à casa de sua amiga, à margem do Xingu. A confusão a diverte por um lado e, por outro, instiga seu pensamento. Então se a pressa não é muita, costuma parar e ficar, ali, como naquela manhã, reparando uma coisa e outra.

São oito horas – Sofia não lembra o dia -, mas, pelo calor escaldante e o sol tão claro, dir-se-ia meio dia. O chão molhado da chuva à noite aumenta o mormaço. Formam-se poças de água nos buracos do canto da rua. Mas nem se comparam à situação lastimável nas proximidades da UEPA, acesso ao Jatobá, e em tantas outras partes da cidade. A implantação prepotente de Belo Monte sem intervenções estruturais prévias e planejadas em Altamira e região é um equívoco imperdoável cujo nó só poderá ser desatado pela unidade das forças populares. (mais…)

Ler Mais

África: o agronegócio é a nova versão do colonialismo

Os países do G-8 querem assumir a terra do continente africano, exportando suas tecnologias e ignorando qualquer conhecimento agroecológico.

Por Najda Tubino, na Carta Maior

Os 53 países da África tem uma população de 1,111 bilhão de habitantes, sendo que 863 milhões moram na África Subsaariana – 34 países -, e 539 milhões continuam vivendo no campo. Mais de 90% são agricultores familiares, que as instituições internacionais insistem em qualificar de pequenos agricultores sem recursos. Além disso, 75% dos que trabalham e vivem da agricultura são mulheres, outro dado negligenciado pelas agências internacionais, como a USAID dos EUA, que está envolvida na maioria dos projetos de cooperação no continente africano. O próprio G-8 definiu há dois anos uma estratégia até 2022, para retirar 50 milhões de pessoas da situação de fome. Uma hipocrisia que de tempos em tempos os governantes ricos do planeta transformam em anúncios pomposos e planos detalhados. Este ano, por exemplo, era para ser a data em que a fome no mundo seria reduzida a metade. Isso foi anunciado no início do novo milênio. (mais…)

Ler Mais

Amazônia: Almoxarifado do Brasil e do Mundo?, por Egydio Schwade

Na Adital

Espanhóis, portugueses, holandeses e ingleses, invasores da Amazônia de 1540 até o fim do Brasil Colônia, assim como os mandantes da região que se seguiram até os nossos dias, não têm outra coisa na cabeça senão invadir, depredar, localizar suas riquezas e saqueá-las. As pessoas que ocupam esse território só prestam se aceitam ser escravas do invasor, fornecendo alimentos e mão-de-obra. No mais são estorvo e só prestam mortos. Não é outra a intenção e a atitude dos atuais mandantes da região e do país. A PEC 215 tenciona tirar o domínio dos povos originários remanescentes sobre os seus territórios, para transferi-los aos novos interesses presentes na cabeça dos donos do poder de hoje. (mais…)

Ler Mais

Desempenho de cotistas na UFMG é igual ou superior aos demais alunos

No curso de história, a média das notas dos cotistas é 89% maior do que quem entrou pela ampla concorrência. Em ciências da computação, a nota deles é 58,14% maior. Na engenharia de controle e automação, 52,94% e, em medicina, a nota dos cotistas é 50% melhor.

Por Junia Oliveira, no EM

Números apresentados nessa quinta-feira pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) jogam por terra os argumentos de quem acreditou que a entrada de cotistas comprometeria a qualidade de ensino na maior instituição de ensino superior do estado. Os beneficiários da Lei das Cotas mostram, desde 2013, desempenho acadêmico igual ou superior aos demais alunos. No quesito evasão, eles também são destaque: desistem muito menos dos cursos. Em alguns casos, a cada dois estudantes da ampla concorrência que abandonam a faculdade, o mesmo ocorre com um é cotista. (mais…)

Ler Mais

Há 36 anos, professores se reuniram em protesto na Praça da Liberdade, MG

Educadores foram expulsos pela polícia e atingidos por jatos d’água, bombas e gás lacrimogêneo

Por Marcelo de Souza, no EM

Episódios de violência entre autoridades e professores no Brasil, como o que ocorreu esta semana em Curitiba, deixam claro que a valorização dos profissionais da educação nunca saíram das promessas de campanha de governantes. Há mais de três décadas, em maio de 1979, professores primários e secundários mineiros – a maioria mulheres – foram expulsos da Praça da Liberdade e atingidos por jatos d’água, bombas e gás lacrimogêneo durante manifestação por aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho nas escolas públicas. A atuação truculenta da polícia contra os professores, no dia 29 de maio, em um dos pontos símbolos do estado de Minas Gerais, gerou grande desgaste político para o então governador de Minas, Francelino Pereira. (mais…)

Ler Mais

Declaración de La Vía campesina sobre la migración y los trabajadores rurales

La Via Campesina

(1 de Mayo de 2015) – La migración de los pueblos a través de barreras arbitrarias forma parte integral de la historia de la humanidad. Motivados por la búsqueda de unas mejores condiciones de vida, estos movimientos de población de un lugar a otro se han transformado más tarde en procesos sociales, económicos y políticos que han beneficiado ampliamente a las élites dirigentes – desde los vendedores de esclavos a las multinacionales actuales. Hoy en día, el capital exige unas libertades excepcionales para sí mismo, que se combinan con grandes restricciones para los pobres y que suponen el origen de guerras, exclusión social, injusticias económicas, crisis climática mundial y que fuerzan a miles de seres humanos a buscar refugio más allá de las fronteras internacionales impuestas. (mais…)

Ler Mais

Fuerte terremoto en Nepal ha causado gran destrucción y sufrimiento. Solidaridad de Via Campesina

La Vía Campesina mensaje de solidaridad y llamado de apoyo

Via Campesina

(Harare, 1 de Mayo de 2015) La Vía Campesina expresa su solidaridad  al campesinado nepalés y a todo el pueblo de Nepal  frente al terrible terremoto que enfrentaron en días pasados. Las autoridades nepalesas estiman que más de 10,000 personas han perdido sus vidas, y muchos más han sufrido heridas. Estamos sumamente entristecidos por esta tragedia y  por todo el desconsuelo que enfrentan los que han perdido a sus  familiares y hogares. Lamentablemente,  este  sufrimiento se ha hecho aún peor para el campesinado y comunidades rurales de difícil acceso, donde la situación es más crítica. Según informes no se puede acceder a estas zonas con transporte regular, lo que hace  más difícil la coordinación e implementación de apoyo.  (mais…)

Ler Mais

A educação libertadora, por Elaine Tavares

Em Palavras Insurgentes

Corria o ano de 1794. Um jovem professor, debruçado sob a luz da vela, escrevia sem parar. Redatava o documento que ficou conhecido como as “reflexões sobre o estado atual da escola”. Com esse texto ele acreditava poder mudar toda a política de educação pública da sua cidade, Caracas. Era um desses educadores que amava demais o ofício de ensinar e, por isso, queria melhorar a escola pública que nascia, finalmente, atendendo aos filhos de camponeses e comerciantes pobres. Naqueles dias, só os pobres iam para a escola pública. Os filhos da elite tinham preceptores. Já os negros, índios e pardos nem à escola podiam ir, a eles o que estava reservado era a instrução fortuita, nas barbearias, quando alguma boa alma se prestava a ensinar as primeiras letras. E as escolas públicas eram poucas e ruins. (mais…)

Ler Mais