Natalia Viana: ‘A internet é uma arena em disputa, mas pode virar um espaço totalitário’

Diário Liberdade – A jornalista Natalia Viana, autora da introdução da versão brasileira do livro “Cypherpunks – liberdade e o futuro da internet” e diretora da A Pública – Agência independente de jornalismo investigativo – participou no último domingo (10) do programa Metropólis da TV Cultura de São Paulo.

Num papo com a apresentadora Marina Person, Viana falou sobre a atual situação de Julian Assange, o Wikileaks, liberdade de expressão e um pouco sobre o livro “Cypherpunks – liberdade e o futuro da internet” de autoria de Julian Assange, Jacob Appelbaum, Andy Müller–Maguhn e Jérémie Zimmermann.

O livro que foi lançado no Brasil na primeira semana de fevereiro, pela editora Boitempo, tem a colaboração do filósofo esloveno Slavoj Žižek, orelha de Pablo Ortellado e prefácio exclusivo, escrito para edição brasileira, do próprio Assange.

As reflexões de Assange, idealizador e editor-chefe do WikiLeaks, e de “um grupo vanguardista de pensadores rebeldes e ativistas que atuam nas linhas de frente da batalha em defesa do ciberespaço”, como são definidos os autores do livro no site da Boitempo, são resultados dos debates e conversas que ocorreram durante as gravações do programa de entrevista, que tinha apresentação de Assange, da TV russa RT.

No início do livro Assange deixa a seguinte mensagem: “Este livro não é um manifesto. Não há tempo para isso. Este livro é um alerta.” Durante a entrevista Viana complementa: “a internet é uma arena em disputa e que se as pessoas não se ligarem no que está acontecendo vai virar um espaço totalitário, em que uns poucos controlam a informação e muitos são massa de manobra”.

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Compartilhada por Sonia Guarani Kaiowá Munduruku.

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