Compartilhado por Ney Didan
Como diz, a data é um marco na luta pela resistência, valorização e afirmação da identidade da mulher negra. Foi criada em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, República Dominicana.
Agora, é importante, nesse momento, denunciarmos as violações dos direitos das mulheres negras, provocar a sociedade brasileira para uma reflexão mais aguçada e crítica da atual realidade e das condições de vidas das mulheres negras, em especial no Brasil, considerando que de 1992 a 2012 são 20 anos. Quais foram os avanços de políticas de inclusão evidentes e pontuais dentro da luta?
Aéem dos protocolos institucionais de intenções do Governo e dos seus grandiosos eventos, através da Palmares e SEPPIR, nesse dia que é tão importante que, em conjunto com o terceiro setor e alguns movimentos sociais de defesa da mulher negra, estarão comungando em conjunto a data, deveriam disponibilizar uma cartilha nacional, por exemplo, com um balancete dos resultados alcançados e dos compromissos firmados institucionalmente pela representatividade e afins e que não ficaram apenas no papel e nas intenções. Durante esse longo período de luta, quais os resultados em termos de controle social, efetivação de direitos e reparações palpáveis, através das instituições e dos trabalhos das organizações sociais envolvidas que promoveram a igualdade racial e de gênero no Brasil? O que vocês acham, além de comemorarmos…?