25 de julho, Dia da Mulher Negra latino-americana e caribenha: “A pergunta que não quer calar!”

Compartilhado por Ney Didan

O que temos a comemorar no dia 25 de julho o dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, no Brasil em 2012?Em primeiro momento parabenizo pela bela Imagem produzidas por vocês e pelo objetivo proposto pelo Levante popular da juventude considerando serem parte legitima de luta, um grupo que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. Entendem que só com o povo unido, metendo a mão junto, é possível construir o novo mundo com que sonhamos. 
Pergunto a vocês,como cidadão que luta também com o mesmo propósito e na mesma direção, se no dia 25 de julho 2012 – o dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha – o Brasil em especial tem o que comemorar? O povo brasileiro precisa saber quais foram os avanços efetivos que valorizaram e afirmaram a identidade da mulher negra, especialmente no Brasil, de 1992 a 2012. Esse seria um espaço importante a disseminarmos em rede.

Como diz, a data é um marco na luta pela resistência, valorização e afirmação da identidade da mulher negra. Foi criada em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, República Dominicana.

Agora, é importante, nesse momento, denunciarmos as violações dos direitos das mulheres negras, provocar a sociedade brasileira para uma reflexão mais aguçada e crítica da atual realidade e das condições de vidas das mulheres negras, em especial no Brasil, considerando que de 1992 a 2012 são 20 anos. Quais foram os avanços de políticas de inclusão evidentes e pontuais dentro da luta?

Aéem dos protocolos institucionais de intenções do Governo e dos seus grandiosos eventos, através da Palmares e SEPPIR, nesse dia que é tão importante que, em conjunto com o terceiro setor e alguns movimentos sociais de defesa da mulher negra, estarão comungando em conjunto a data, deveriam disponibilizar uma cartilha nacional, por exemplo, com um balancete dos resultados alcançados e dos compromissos firmados institucionalmente pela representatividade e afins e que não ficaram apenas no papel e nas intenções. Durante esse longo período de luta, quais os resultados em termos de controle social, efetivação de direitos e reparações palpáveis, através das instituições e dos trabalhos das organizações sociais envolvidas que promoveram a igualdade racial e de gênero no Brasil? O que vocês acham, além de comemorarmos…?

Foto imagem de http://levantepopulardajuventude.blogspot.com.br/ 

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