FFF – França suspende diretor técnico após caso de racismo

O Ministério do Esporte da França anunciou a suspensão do diretor técnico da Federação Francesa de Futebol (FFF), Francois Blaquart, um dia depois da publicação de uma reportagem bombástica que revelou que a entidade teria orientado clubes e escolinhas do país a limitarem a entrada de negros e árabes em suas equipes de base para que a próxima geração de jogadores franceses seja “branca” e “europeia”.

Após o caso de racismo estourar, a FFF negou categoricamente a acusação, mas, pressionada pelo governo francês, ordenou a investigação que acabou provocando a suspensão de Blaquart. Em comunicado assinado em conjunto com a entidade que dirige o futebol francês, o Ministério do Esporte da França informou que a pena aplicada, de caráter preventivo, tem efeito imediato e a situação futura do dirigente agora dependerá do desenrolar das investigações.

Uma reportagem investigativa feita pelo site Mediapart revelou que o conselho técnico da FFF decidiu, em novembro do ano passado, passar instrução aos clubes e escolinhas oficiais para estabelecerem cota de apenas 30% para jogadores “não brancos”, de ascendência africana e árabe, entre 12 e 13 anos de idade. (mais…)

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Obras prejudicam 180 comunidades indígenas, diz Cimi

Por: Redação da Rede Brasil Atual

São Paulo – Levantamento realizado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em relação ao impacto de 400 obras no país constata que 180 comunidades indígenas são prejudicadas pelos empreendimentos. Além disso, elas não tem sido consultados previamente. As informações foram apresentadas nesta sexta-feira (29) pelo secretário-adjunto da entidade, Saulo Feitosa.

Para ele, esse cenário desrespeita a Constituição e a Convenção 69 da Organização Internacional  do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário. A norma prevê que o governo tenha a obrigação de conseguir o consentimento prévio, livre e informado dos povos indígenas, antes de tomar medidas que os afetem.

“São muitas as atividades que geram impactos para os povos, como a utilização dos recursos hídricos em terras indígenas, construção de rodovias, mineração e turismo, as comunidades sofrem os impactos e, na maioria das vezes, nem sabem a proposta e a abrangência dos empreendimentos”, disse Feitosa, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional(mais…)

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Brasil tem mais de 132 mil casas chefiadas por crianças

Mais de 132 mil domicílios brasileiros são chefiadospor crianças de 10 a 14 anos, de acordo com dados preliminares do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE).

“Proporcionalmente aos 57 milhões de domicílios, esse número não é muito expressivo. Entretanto, reflete outra realidade: a presença de trabalho infantil na sociedade brasileira”, alerta o o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

Outro dado preocupante é que existem 14,6 milhões deanalfabetos no País, o equivalente a 9% da população acima de 10 anos, idade considerada ideal para a conclusão da alfabetização. Em 2000, esse porcentual era aindamaior: 12,8%.

Nas regiões, as mais altas taxas de analfabetismo registradas no ano passado foram no Nordeste (17%) e no Norte(10%). As regiões Sudeste (5,1%), Sul (4,7%) e Centro Oeste (6,6%), ficaram abaixo da média nacional. O maior número de analfabetos está na zona rural (21,3%). Já nas zonas urbanas, o índice é de 6,8%. (mais…)

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Manifestação no Rio de Janeiro contra mudanças no Código Florestal é sucesso

Entre 10h e 12h30 desta quinta-feira (28/04), inúmeras pessoas, entre estudantes, ambientalistas, deputados e representantes de entidades sem fins lucrativos, se reuniram na escadaria da Alerj para protestar contra as mudanças no Código Florestal propostas pela bancada ruralista no Congresso Nacional. Ato foi organizado pela Rede de ONG’s da Mata Atlântica e teve apoio do SOS Florestas.

Com apoio do SOS Florestas, a Rede de ONG’s da Mata Atlântica (RMA) organizou, na manhã desta quinta-feira, o “Ato em Defesa do Código Florestal”, evento contrário às alterações na legislação propostas pela bancada ruralista no Congresso Nacional. Entre 10h e 12h30, a escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) recebeu inúmeros representantes da sociedade civil (deputados, estudantes, universitários, movimentos sociais, ambientalistas e diferentes instituições) que não concordam com a posição definida pelo projeto de lei (1876/99) do relator Aldo Rebelo (deputado do PCdoB/SP). (mais…)

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Reforma agrária é garantia de segurança alimentar, avalia especialista

Por Maria Mello, do Página do Sinpaf

A biodiversidade e a soberania alimentar mundiais estão ameaçadas, em escala crescente, pelo modelo agrícola originado nos EUA que se baseia em elevados índices de produtivismo, na homogeneidade genética e no uso intensivo de recursos naturais.

A leitura é do ex-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), Gerson Teixeira, que discutiu o movimento sindical e as políticas públicas para a pesquisa e desenvolvimento agropecuário na tarde desta quarta-feira (28), durante o 10º Congresso do SINPAF.

Teixeira iniciou sua exposição a partir da análise do processo de expansão ocorrido com a revolução na agricultura ao longo dos séculos 19 e 20, fortemente marcado pela concentração geográfica da oferta agrícola e de alimentos. (mais…)

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Carta aberta da Rede Cerrado em defesa do Código Florestal Brasileiro

Nós, membros da Rede Cerrado de ONGs e Movimentos Sociais, articulação que congrega centenas de instituições com atuação no bioma Cerrado, representando trabalhadores/as rurais, agroextrativistas, povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais da região, como geraizeiros, quebradeiras de coco, pescadores artesanais e profissionais de organizações não governamentais de assessoria, engajadas na defesa desse Bioma e de seus povos, manifestamos nosso posicionamento em defesa do Código Florestal Brasileiro.

Reconhecemos os esforços do Ministério do Meio Ambiente no sentido de promover um debate sério e qualificado junto ao Governo Federal, ao Congresso Nacional e à sociedade civil acerca das propostas de alteração da legislação ambiental brasileira, abrindo caminhos para a construção de uma reforma do Código Florestal que incorpora demandas dos diversos segmentos, aliando sob uma ótica sustentável as perspectivas de produção rural e conservação.

Neste sentido, entendemos que é fundamental garantir: (mais…)

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Perú: Pizango: “De Soto es una amenaza para las comunidades indígenas”

 

La incorporación del economista Hernando de Soto en el equipo de la candidata presidencial Keiko Fujimori es un verdadero peligro para las comunidades nativas, afirmó Alberto Pizango, presidente de la Asociación Interétnica de Desarrollo de la Selva Peruana (Aidesep).

“De Soto es el ideólogo de la derecha que impulsa la formalización y pretende convencer a los pueblos de la amazonía de que nuestro problema se basa en que los indios no tienen propiedad. Él no entiende que el problema de las comunidades indígenas va más allá de la propiedad, porque deja de lado el valor de la colectividad, costumbres y tradición”, aseguró.

“En un eventual gobierno de Keiko Fujimori la presencia de De Soto sería una amenaza para las comunidades, porque su propuesta es atentatoria a los pueblos nativos”, dijo.
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Honduras: Resistencia y pueblos indígenas y negros

Imagen: Ofraneh

 

A la llegada de los españoles, (inicios del Siglo XVI), la Honduras actual estuvo habitado por cerca de 400 mil originarios/as. Pero, sólo unas décadas después, los hijos del África remplazaban a los originarios exterminados por la peste y los trabajos forzados en las minas. Honduras esperará hasta finales del siglo XIX para recuperar su nivel demográfico del siglo XVI, pero las y los indígenas serán recluidos como minorías incómodos.

En la actualidad, según fuentes extraoficiales, cerca del 20% de la población hondureña es indígena (incluyendo a garífunas, misquitos y creoles), distribuido en 8 pueblos (Lenca, Maya Chorti, Tawaka, Pech, Tolupa, Garífuna, Misquito y Creol).
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Mundo: “No sería quien soy si no fuese por los indígenas”

Jose Carlos Meirelles contó los secretos de las tribus amazónicas. Las conoce bien, es uno de los pocos occidentales que han entrado en contacto directo con estos indígenas. Mientras que la mayoría de nosotros solo los hemos visto en imágenes tomadas desde el aire, él ha convivido tres años con uno de estos grupos.

¿Cuál fue su impresión cuando entró en contacto con estos grupos indígenas por primera vez?

Mi primer contacto fue con los entonces indígenas aislados Awá-Guajá, en 1973. Los Awá-Guajá estaban comprimidos entre otros grupos indígenas enemigos, y yo entraba como otro factor de presión.

El primer contacto lo hicieron ellos, estaba caminando por la zona y se presentaron cuatro de ellos, aparecen allí donde estás. Y tú no sabes cómo hablan y no sabes nada de ellos. Entonces se acercaron, me tocaron la cara y volvieron por donde vinieron.
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SP – Manifestação em frente ao Fórum de Sorocaba foi contra libertação do empresário acusado

20_MHB_sp_racismoO Fórum de Sorocaba amanheceu agitado nesta segunda-feira, por conta de uma manifestação de integrantes do movimento negro contra o crime de racismo. O motivo do protesto é o caso da cabeleireira que foi vítima de racismo após um acidente de trânsito na quinta-feira.

O crime ocorreu na terça-feira (19), quando o comerciante Cláudio Kubo teve a traseira de seu carro batida por outro veículo. Os dois motoristas começaram a discutir, a cabeleireira – cujo salão ficava próximo ao local da batida – tentou intervir na discussão e acabou sendo ofendida por Kubo, que teria usado termos preconceituosos contra a mulher.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela cabeleireira, o empresário teria se referido à mulher como “macaca” e dito a ela “para pegar o avião de volta à África”.

Claudio Kubo foi preso por injúria qualificada, que prevê pena de um a três anos, mas foi libertado no dia seguinte após pedido de alvará de soltura de seu advogado de defesa.

http://www.geledes.org.br/casos-de-racismopreconceito-e-discriminacao/movimento-contra-racismo-protesta-por-ofensas-a-cabeleireira-26-04-2011.html

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