Conselho de igualdade racial poderá ter comissão permanente para juventude negra

De acordo com o “Mapa da Violência 2011: os jovens do Brasil”, pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça ao Instituto Sangari, o grau de vitimização da população negra é alarmante, sendo 103,4% maior as chances de morrer uma pessoa negra, se comparada a uma branca; e 127,6% a probabilidade de morte de um jovem negro [15 a 25 anos] a de um branco da mesma faixa etária.

De forma a possibilitar a elaboração de estratégias e de ações pela defesa do direito à vida e para enfrentamento do elevado grau de vitimização da juventude negra, a SEPPIR reuniu representantes de governo e da sociedade civil, nesta sexta-feira, 8, para desenvolver o projeto de Resolução que cuidará da criação da “Comissão Permanente de Promoção e de Defesa dos Direitos da Juventude Negra”, a funcionar no âmbito do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR). A proposta vai ser apresentada na próxima reunião do órgão colegiado, que vai acontecer nos dias 13 e 14 deste mês. (mais…)

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Parceria entre Afropress e Portal Áfricas

Dojival Vieira

S. Paulo – Parceria de AfropressPortal Áfricas permitirá a troca de conteúdos e possibilitará a melhoria e ampliação da cobertura da mídia focada no combate ao racismo e defesa da igualdade. Editores dos veículos assinarão Termo esta semana. Leia Mais.

A Agência Afroétnica de Notícias e o Portal Áfricas passam a partir desta semana a trocar conteúdos – tanto artigos de colaboradores/colunistas quanto matérias jornalísticas – de acordo com Termo de Parceria que será assinado pelos jornalistas Dojival Vieira e Washington Lúcio Andrade, respectivamente pela ONG ABC sem Racismo, detentora dos direitos sobre o Projeto AfropressPortal Áfricas.

A parceria, além da troca de conteúdos, prevê a criação da Coluna do Dojival – Direto da Redação de Afropress, a ser assinada pelo editor do veículo e também artigo quinzenal do Diretor do Portal Áfricas na Seção Colunistas de Afropress. Os artigos e o material jornalístico serão utilizados de acordo com o critério editorial de cada veículo.

Os dois jornalistas destacam que a parceria é fruto de um diálogo iniciado há algum tempo e faz parte de um esforço visando o empoderamento da mídia comprometida com o combate ao racismo e a defesa da igualdade no Brasil. (mais…)

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1º Fórum do Indígena do Médio Vale do Rio Doce será realizado dia 15, em Aimorés, MG

O Fórum discutirá a temática Relacionamento e Diversidade Étnica e Cultural e será realizado dia 15 de abril, das 8 às 13 horas, no Parque Botânico da Usina Hidrelétrica de Aimorés, pelo Centro Cultural de Aimorés. Os participantes incluirão a FUNAI-MG, a UFMG, a UFES, o Povo Krenak e o Povo Guarani.

PROGRAMAÇÃO:

08:30 às 09:00 – Abertura

09:00 às 09:45h –  Período pré-colonial do Rio Doce: memória e patrimônio Histórico. Mediador: Michel Leonidio Zahn; Palestrante: Alenice Baeta (Arqueóloga e Historiadora, pesquisadora colaboradora doSetor de Arqueologia-MHN/UFMG ) (mais…)

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O duplo perfil do Facebook

A rede social colabora para a explosão do uso da web – com enormes impactos políticos, como na Tunísia e no Egito; mas também é parte a tentativa de cercear as liberdades na internet

Por Rodrigo Savazoni, em Retrato do Brasil

A internet mudou o mundo. Segue transformando-o. E a mais recente transformação é consequência da invenção do Facebook por Mark Zuckerberg. Seis anos atrás, aos 19 anos, ele lançou o mais bem sucedido e abrangente site de rede social. Porque, como a grande maioria dos garotos de sua geração, acreditou que uma idéia na cabeça e alguns códigos à mão o fariam bilionário. Acertou. Isso o torna a expressão perfeita do fluido capitalismo contemporâneo, que vive de nos vender – o que somos e fazemos – produzindo uma inestimável sensação de liberdade.

No ano que se encerrou, conforme registra o livro The Connector, lançado recentemente nos Estados Unidos, a invenção de Zuckerberg atingiu a marca de 550 milhões de usuários. “Uma em cada dúzia de seres humanos existentes no planeta usa a ferramenta. Elas falam 75 línguas e coletivamente gastam mais de 700 bilhões de minutos no Facebook todos os meses. No último mês de 2010 o site angariou uma de cada quatro páginas de internet visitadas nos Estados Unidos. Essa comunidade tem crescido ao ritmo de cerca de 700 mil pessoas por dia”. (mais…)

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MST ocupa mais seis fazendas em SP

O Movimento dos TrabalhadoresRurais Sem Terra (MST) ocupou, na manhã de ontem, mais seis fazendas em São Paulo. Com isso, subiu para 36 o número de fazendas ocupadas pelo movimento nas regiões do Pontal do Paranapanema, Alta Paulista e Araçatuba.

Os militantes reivindicam a retomada da reforma agrária na região,com a criação de assentamentos para seis mil famílias que estão em acampamentos e obtenção da posse de uma área de 92,6 mil hectares no Pontal.

As terras de duas usinas de açúcar eálcool do grupo Odebrecht, instaladas em parte dessa área, converteram-se no principal alvo do movimento. Seis fazendas da Odebrecht – Copacabana, Galpão de Zinco, Timburi, Lago Azul, São José e Pontal Agropecuária – foram ocupadas em Teodoro Sampaio. O “Abril Vermelho”, jornada de protestos que lembra anualmente o massacre de 19 sem terras em Eldorado dos Carajás (PA), termina no próximo domingo (17).

http://brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/BsBConfidencial_448_baixa.pdf

 

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Caminhos para vencer a miséria, artigo de Washington Novaes

Continua a provocar discussões sob vários ângulos a declaração da presidente Dilma Rousseff há poucos dias, em Belo Horizonte, de que será difícil erradicar totalmente a pobreza do País em quatro anos de seu mandato – um dos objetivos que apresentara enquanto candidata. Segundo o noticiário, dizia o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) naquele momento que o número de pobres (renda per capita mensal de até R$ 140) caíra, entre 2003 e 2009, de 30,4 milhões de pessoas para 17 milhões. O economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas, comentava, a propósito (Estado, 29/3), que “a erradicação é inatingível” e seria “mais realista” pensar em reduzir à metade o contingente atual de pobres. Desde o início do Plano Real, a queda já fora de 67%; em oito anos do governo Lula, de 50,6%; e mesmo se até 2014 se reduzir o índice de pobres de 15,3% para 8,6%, ainda teremos 16,1 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza (R$ 142 mensais).

O custo para erradicar totalmente a miséria, estimou Marcelo Neri, ficaria em R$ 22 bilhões anuais – o que trouxe de volta críticas já ouvidas em outros momentos, de que para ter esses recursos bastaria reduzir a “bolsa-banco”, os mais de R$ 150 bilhões que o governo federal paga anualmente de juros da dívida, a investidores de outros países ou mesmo daqui, que tomam empréstimos fora para aplicar internamente, beneficiando-se da taxa anual de juros próxima de 12% (quando nos países industrializados está pouco acima de zero). Hoje o custo do Bolsa-Família está em R$ 1,22 bilhão por mês, ou menos de R$ 15 bilhões/ano, cerca de dez vezes menos que a despesa com aqueles juros. (mais…)

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Mesa redonda hoje, às 12 horas, na UFRJ: “Alterações no Código Florestal Brasileiro / Consequências ambientais”

O Código Florestal brasileiro está ameaçado e com ele centenas de milhares de hectares de matas nativas no Brasil. Se os deputados aprovarem as mudanças, nós ficaremos muito mais  vulneráveis a fenômenos como deslizamentos e enchentes, desmatadores serão totalmente anistiados, e sem falar na perda das florestas e fauna. Por isso, ele será tema de debate hoje, às 12 horas, no auditório Helio Fraga (Bloco K, CCS), da UFRJ.

Na Mesa estarão  Maria Fernanda (Decana CCS-UFRJ), que fará a Abertura;  Rômulo Sampaio (Professor pesquisador – direito/FGV)l, que falará sobre “O projeto de aldo rebelo de alteração do código florestal brasileiro”; Celso Sanchez (Prof. UNIRIO) – “As consequencias da alteração do código florestal”; Inny Accioly (Laboratório de Investigação em Educação, Ambiente e Sociedade da UFRJ) – “As estruturas e bases do discurso anti-ecológico: o que fala quem é contra o meio ambiente”; e Maria Clara Marques Dias (IFICS/UFRJ – Sociedade de Bioética do Estadodo Rio de Janeiro) – “Aspectos éticos da alteração do código florestal”. A Coordenação será do prof. Sergio Potsch, da UFRJ, e haverá debate, após as apresentações.

 

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Sem contribuição científica, Código Florestal será desastre, diz pesquisador

A revisão do Código Florestal precisa ter embasamento científico e, por isso, não deveria ser aprovada rapidamente – são necessários ao menos dois anos para que sejam oferecidas importantes contribuições científicas e tecnológicas. Foi o que afirmou nesta terça-feira (5) o pesquisador Antonio Donato Nobre, durante audiência pública realizada no Senado. Ele disse que, da forma como está, a proposta que reformula o código “será um desastre”. Nobre participou da reunião como representante do grupo de trabalho criado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Academia Brasileira de Ciência (ABC) para oferecer subsídios à revisão do código.

Nobre anunciou que o grupo de trabalho da SPBC e da ABC pretende divulgar um relatório nas próximas semanas (“talvez em duas semanas”). E antecipou algumas das conclusões a serem apresentadas. Uma delas, “mais óbvia”, é que essa legislação está ultrapassada e precisa ser reformulada. Ele alegou, no entanto, que o Código Florestal atual (Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965) e o anterior, de 1934, “contaram com o que havia de melhor na ciência em suas respectivas épocas”.

– A ciência e a tecnologia precisam ser aproveitadas no processo legislativo, neste momento em que há, por exemplo, vários satélites no espaço e a Embrapa faz um trabalho maravilhoso – argumentou. (mais…)

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Grupo de Trabalho da SBPC/ABC sobre o Código Florestal conclui trabalhos e lançará livro

O grupo de trabalho (GT) organizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciência (ABC) com a finalidade de analisar à luz da ciência e tecnologia o Código Florestal e seu substitutivo, encerrou os trabalhos sexta-feira, na sede administrativa da SBPC em São Paulo.

O GT iniciou os trabalhos no dia 07 de julho de 2010, e durante o período de aproximadamente 10 meses realizou várias reuniões presenciais em São Paulo, e fez duas apresentações de resultados preliminares em Brasília, uma no dia 22 de fevereiro em um seminário organizado por deputados da Comissão de Meio Ambiente que contou também com presenças de deputados da bancada ruralista e da Presidente da SBPC, Professora Helena Nadaer. No dia 05 de abril, foi na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Houve também uma breve apresentação no Conselho Nacional de Florestas (CONAFLOR) no dia 07 de abril. Nessas ocasiões foi apresentado o sumário executivo do GT que pode ser lido no site http://www.sbpcnet.org.br. (mais…)

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