Empresa estaria utilizando uma área de 7 mil hectares doada pelo governo para armazenar “resíduos altamente tóxicos” em “lagos artificiais”.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável discutiu, ontem (16), uma denúncia feita pela Associação Comunitária dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Agrícola de Aracáua (ACPPRAAA) contra a Alcoa. Segundo o documento, a empresa estaria utilizando uma área de 7 mil hectares doada pelo governo para armazenar “resíduos altamente tóxicos” em “lagos artificiais”.
Estes “lagos”, de acordo com ofício assinado pelo secretário de Assuntos Estratégicos da ACPPRAA, Pedro Gomes, além de supostamente poluir o lençol freático da ilha, teriam sido construídos em uma área onde outrora predominava uma “promissora lavoura de subsistência”. Ele chega a pedir a criação de uma CPI para tratar do assunto. Os membros da comissão, presidida pelo deputado Léo Cunha (PSC), decidiram pedir informações à Alcoa para definir providências.
Foi a primeira reunião da Comissão de Meio Ambiente nesta Legislatura, que também recebeu um documento assinado por oito empresas do ramo de esgotamento de fossas sépticas pedindo a reativação da estação de tratamento do Jaracati, e sugestão da Embrapa da Paraíba para a criação de uma lei que trata da preservação do esgotamento dos solos agrícolas.
Ficou ainda acertado na reunião que será feito um relatório para que seja dada continuidade aos assuntos pendentes, oriundos da legislatura anterior. Além de Léo Cunha, participam da comissão os deputados Zé Carlos (PT), Eliziane Gama (PPS), Gardênia Castelo (PSDB) e Hemetério Weba (PV). A comissão volta a se reunir na próxima quarta-feira.
Por: Marco Aurélio Oliveira -Agência Assembleia
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Enviada por Edmilson Pinheiro.