Quando o assunto se refere às elites, quem sugerisse uma rebelião para mudar um quadro desfavorável passaria por um tolo, afinal são elas que legislam, administram e que determinam a partir e de dentro de qualquer quadro que seja. Quem gracejaria com um assunto sério como esse, caso da revisão do código florestal por parte do congresso nacional? Contudo, a rebelião das elites contra o código florestal brasileiro envenenou tanto as discussões políticas do país que um pouco de gracejo não faria mal nenhum, antes de afundar na auto-piedade e no ressentimento.
Os próprios congressistas gracejam com o código florestal ao proporem a sua revisão como se a toda a sociedade brasileira estivesse de pleno acordo da urgência da revisão e estivesse de pleno acordo dos propósitos da revisão. A pauta do congresso nacional, como a das assembléias estaduais e câmaras municipais de todo o Brasil, beira o ridículo pela absoluta inocuidade de vários projetos que circulam.
A proposta de revisão do código florestal, capitaneada por deputados ligados historicamente ao ou deputados cristãos-novos no ramo do agronegócio, entra nessa esfera do ridículo porque ela não acrescenta nada em termos de proteção ao meio ambiente e sim retira vários itens. (mais…)