Exposição que retrata quilombolas é aberta ao público até 30 de novembro

Mostra integra programação do Novembro Negro, em Salvador. Entrada é gratuita; confira horários de visitação do espaço.

Do G1 BA

Está aberta até o dia 30 de novembro a exposição “Faces”, do fotógrafo Alvaro Villela, no Museu de Arte da Bahia, que fica no Corredor da Vitória, em Salvador. A mostra revela as expressões dos moradores das comunidades quilombolas de Barra e Bananal, no município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. O objetivo é gerar uma reflexão sobre a importância de questões ligadas à tradição e à luta do povo negro da Bahia. A entrada é gratuita. (mais…)

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Comunidade Buriti do Atalho, em Mato Grosso, celebra a agroecologia em festa da semente

“Apesar da seca e das cercas, o Cerrado ainda floresce”, foi o lema das festas de trocas de sementes organizadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), com o apoio de organizações e comunidades parceiras. É nesse contexto que a comunidade tradicional Buriti do Atalho celebrou, no dia 24 de outubro, a IV Festa da Troca de Sementes Crioulas do município de Nossa Senhora do Livramento, a 50 km de Cuiabá, Mato Grosso.

Por Andrés Pasquis – Comissão Pastoral da Terra

“As festas da semente sempre foram feitas em mutirão, reunindo as comunidades e famílias para derrubar barreiras, abrir caminhos e encontrar alternativas aos problemas enfrentados”, conta Irmã Vera, coordenadora estadual da CPT. Com o objetivo de preservar a cultura, a tradição e a vida através da difusão de conhecimentos históricos e de sementes crioulas, agricultores familiares e comunidades tradicionais se organizam para fortalecer a agroecologia e lutar contra o sistema imposto pelo agronegócio, com suas monoculturas e agrotóxicos. As festas da semente são um exemplo disso, explicou a Irmã.  (mais…)

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Estreia documentário sobre Carlos Drummond de Andrade: “O último poema”

Portal Raízes

Estreou nesta quinta-feira (5), em Belo Horizonte, o documentário “O Ultimo Poema”. O filme conta a historia de Helena Maria Balbinot, professora do interior, que se correspondeu, durante 24 anos, com o poeta Carlos Drummond de Andrade. O domcumentário da diretora Mirela Kruel, revela parte de um acervo de cartas inéditas, mas traz também cenas poéticas de uma amizade reinventada, ressignificada, que tece no imaginário do espectador o encontro entre o universo particular de Helena Maria e a poesia de Carlos Drummond de Andrade

Confira a entrevista que a diretora Mirela Kruel concedeu para a assessoria do documentário: (mais…)

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Canjerê: 1º Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais – 6 a 8 de novembro, em BH

De 6 a 8 de novembro, será realizado em Belo Horizonte o Canjerê – 1o Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais. Ao longo dos três dias, o público poderá conferir feira de artesanato, produtos agrícolas e da culinária quilombola, apresentações de grupos culturais, shows com artistas reconhecidos da música afro-mineira, debates, oficinas e cortejo (veja abaixo programação completa).

Do Festival, que será realizado na Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta) e terá entrada gratuita, farão parte 60 comunidades quilombolas vindas de 27 municípios mineiros. O Canjerê é uma iniciativa da Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais (N’Golo), que articula as comunidades de todas as regiões do estado. A abertura oficial será no dia 6, às 18h. (mais…)

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Simpósio Linguagem e Identidade – Línguas e Literaturas Indígenas

Apresentação

Ao longo desses nove anos de sistemática realização do Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental temos criado espaços de debates e reflexões em torno das temáticas que envolvem a multiplicidade cultural amazônica, buscando consolidar uma rede integrada de estudiosos da/na região e articular organicamente ativistas de movimentos sociais, artistas, grupos indígenas, comunidades quilombolas e de agricultores e deslocados de toda parte, que se territorializam nessa região ou para ela voltam seus olhares.

Nessa esteira e assumindo uma perspectiva dialógica na relação entre o local e o global, entre os “de dentro” e os “de fora”, entre o “eu” e o “outro”, com o evento propomos o desafio de produzir outras narrativas, re-escrever histórias e revisitar literaturas com o objetivo de abrigar outras imaginações, pensamentos e ideias acerca de certa “realidade” que tem (con)formado, descrito, reificado e, na maior parte das vezes, condenado os diferentes sujeitos dessa região a permanecer tratados pelos cristalizados adjetivos do olhar colonizador e colonizatório, isto é, “vazios de civilização”. (mais…)

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Literatura indígena: entrevista com Olívio Jekupé e Werá Jeguaka Mirim sobre Saci e outras ‘culturas’

Por tvbrasil

Olívio Jekupé, escritor indígena e autor dos livros O Saci Verdadeiro e O Presente de Jaxy Jaterê,  diz que a literatura nativa é muito importante porque possibilita aos leitores valorizar mais as nações indígenas.

“Nossa escrita mostrará ao mundo a nossa capacidade de escrever, pois o povo indígena sempre foi mal visto como incapaz. E através dela, podemos mostrar que nós também somos capazes de termos nossos livros publicados”, argumenta Jekupé. (mais…)

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Passeata na França: botando a língua pra fora, por José Ribamar Bessa Freire

Em Taqui Pra Ti

Uma frase – uma simples frase – me fez viajar a Montpellier, no Sul da França, para participar com 15 mil pessoas da manifestação realizada neste sábado (24) em defesa da língua occitana. Os manifestantes exigiam que a Carta Europeia de Línguas Regionais e Minoritárias, assinada pelo Estado francês em 1999, fosse finalmente ratificada pelo Senado depois de um bloqueio de dezesseis anos. Mas os senadores foram contra e, na terça-feira (27), rejeitaram por 180 votos a 155 o projeto de lei constitucional, prejudicando assim as línguas minorizadas e seus falantes.

O francês é o único idioma oficial, mas convive na França – um país plurilíngue – com línguas regionais como o occitano, o catalão, o alsaciano, o bretão, o basco, o corso, num total de 75 línguas, incluindo as faladas em território francês do Caribe e das ilhas do Pacífico, segundo relatório feito em 1999 por Bernard Cerquiglini para o Ministério da Educação. (mais…)

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“Sou homem e meu filho não brinca de boneca.” Ou “Como criar um machista”, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

Lembro que, quando escrevi um post defendendo algo que não é nem inédito, nem revolucionário – meninos brincarem de boneca – alguns leitores fritaram na batatinha de tal modo que me ameaçaram cobrir de porrada se ousasse dar bonecas aos filhos deles. Porrada, que, como sabemos, é parte do patrimônio cultural do brasileiro.

Achei válido resgatar o texto, aproveitando que a pauta sobre violência de gênero ganhou destaque recente por conta da incitação à violência sexual contra uma participante de 12 anos do programa Masterchef Júnior; da campanha #PrimeiroAssedio, promovida pela ONG Olga, que fez brotar dezenas de milhares de histórias na rede; e pela prova do Enem – que trouxe o tema em questões e na redação. Pois machismo não surge de geração espontânea, imposto por alguma força divina que grita “Haja Luz!” (ou, no caso, “Haja Trevas!”) mas é algo construído por nós. (mais…)

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Por que é tão difícil apurar denúncias de tortura quando os acusados são policiais?

Por Maria Gorete Marques de Jesus, no Justificando

No dia 20 de outubro o delegado do 103ºDP prendeu o sargento da Polícia Militar acusado de torturar um jovem, juntamente com mais dois PMs. O laudo pericial do IML (Instituto Médico Legal) do rapaz teria constatado lesões na região da costela e múltiplas lesões na parte esquerda da nádega e coxas. O laudo indica, ainda, que a vítima teria sido submetida a choques no pênis, bolsa escrotal, pescoço e perna. Todas as lesões teriam sido fotografadas.

Após a prisão, policiais militares cercaram a delegacia em defesa do colega preso. Houve, inclusive, manifestações de deputados estaduais: um policial civil e outro militar. As notícias divulgadas indicam que o delegado teve que sair escoltado da delegacia e que teria recebido uma série de ameaças – não apenas contra ele, mas contra sua namorada e sua mãe. O noticiário também cobriu a audiência de custódia do policial militar. A imprensa, por meio de alguns porta vozes, aplaudiu a violência cometida por policiais contra civis. (mais…)

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Índios urbanos: buscando as raízes longe da natureza

Indígenas abandonam suas aldeias por pressão de madeireiros e razões educacionais. Hoje 315.180 vivem nas cidades brasileiras

Por Patricia Martínez Sastre, em

“O Brasil não terá índios no século XXI. A ideia de congelar o homem no estado primitivo de sua evolução é, na verdade, cruel e hipócrita”, afirmou o ex-ministro brasileiro de Ciência e Tecnologia Hélio Jaguaribe a um grupo de militares em 30 de agosto de 1994. Não sabia o quanto estava errado. (mais…)

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