Em GO, deputados ouvem apelos de quilombolas do Kalunga por punição a pedófilos

Desde janeiro, a Polícia Civil de Goiás concluiu dez inquéritos com denúncias de exploração sexual de meninas descendentes de escravos nascidas em comunidades na região da Chapada dos Veadeiros

Agência Câmara Notícias

Denúncias de exploração sexual de crianças na comunidade quilombola dos Kalungas levaram, na segunda-feira (20), deputados da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara ao município de Cavalcante (GO) para ouvir a população e autoridades locais. (mais…)

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Idosa é condenada a quatro anos por insultos racistas na avenida Paulista

Por Maria Martín, em El País

Um dos casos de racismo mais polêmicos dos últimos anos – e não foram poucos– foi encerrado na passada quarta-feira sem possibilidade de recurso. A sentença do Tribunal de Justiça de São Paulo condena a idosa Davina Aparecida Castelli, de 75 anos, a quatro anos de pena em regime aberto por ter insultado aos berros três pessoas negras que se encontravam em um shopping da avenida Paulista, a artéria financeira da capital paulista. Castelli os chamou de “macacos”, “negros imundos” e “favelados” diante uma multidão atônita. A condenação inicial em primeira instância, ditada em fevereiro de 2014, era mais severa e sentenciava a ré a quatro anos de prisão em regime semiaberto além de lhe exigir uma indenização de 28.960 reais a cada uma das vítimas, mas a Defensoria Pública, responsável pela defesa da idosa, recorreu e conseguiu um castigo um pouco mais leve. A condenada, que não se apresentou em nenhuma das vistas judiciais do processo, não pode recorrer. (mais…)

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Ação da PM na UEMG: “Fui preso suspeito de roubar meu próprio carro

Por Pedro Afonso

Era 19h de segunda-feira, dia 30/03, quando cheguei à Faculdade de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Minas Gerais, onde sou aluno. Ao trancar o meu carro, fui abordado por uma viatura da PM. “O que você está fazendo aí?”. Respondi que era trabalhador. Um sargento e um cabo, ambos da 124ª cia, do 22º BPM, saíram com armas em punho: “mão na cabeça, vagabundo, e cala a sua boca”.

“Conheço meus direitos, não podem me abordar dessa forma e já vou fazer uma representação contra vocês na corregedoria”, argumentei. Foi o suficiente para que a truculência aumentasse. Com violência, me algemaram. Em minha volta, colegas, professores e vizinhos começaram a protestar. Senti medo, vergonha e indignação. As pessoas que me defendiam também eram ameaçadas e coagidas a não registrar o que estava ocorrendo. Me jogaram no carro. (mais…)

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“Eu abri a porta e ela disse que ia me matar”, diz idosa agredida por travesti em São Paulo

No dia 16 de abril recebemos e postamos o texto “Eu sou Verônica: Quem chora pelas travestis?“, denunciando, inclusive com uma montagem de três fotos, a violência sofrida por Verônica Bolina no 2º Distrito Policial, na região central de São Paulo. Esta tarde, um leitor postou num comentário o link para a matéria abaixo, que denuncia a violência que teria sido por ela praticada, dando origem à sua detenção. Tanto a denúncia do dia 16 quanto esta devem ser apuradas, e as pessoas responsáveis pelas violências devem ser devidamente punidas, sejam elas quem forem. Responder a atos de humilhação, tortura ou desrespeito à dignidade na mesma moeda é abdicarmos da nossa humanidade e optarmos pela barbárie. (Tania Pacheco)

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Laura perdeu os dentes, quebrou o braço e nariz, além de ferimentos em todo o corpo 

Por Sylvia Albuquerque, do R7

“Você é o Satanás e eu vou te matar”. Assim começou o pesadelo de Laura P., de 73 anos, no último dia 11. Após abrir a porta de seu apartamento, ela ouviu a ameaça de sua vizinha, a travesti Verônica Bolina, de 25 anos, e começou a ser espancada. (mais…)

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Meninas de 10 a 14 anos de comunidade quilombola Kalunga são vítimas de escravidão sexual em Goiás

Pelo menos oito inquéritos concluídos, só em 2015, pela Polícia Civil goiana denunciam o uso de meninas kalungas como escravas sexuais. As vítimas, entre 10 e 14 anos, têm como algozes homens brancos e poderosos de Cavalcante

Por Renato Alves, em EM

Cavalcante (GO) — Meninas descendentes de escravos nascidas em comunidades kalungas da Chapada dos Veadeiros protagonizam as mesmas histórias de horror e barbárie dos antepassados, levados à força para trabalhar nas fazendas da região nos séculos 18 e 19. Sem o ensino médio e sem qualquer possibilidade de emprego além do trabalho braçal em terras improdutivas nos povoados onde nasceram, elas são entregues pelos pais a moradores de Cavalcante. Na cidade de 10 mil habitantes, no nordeste de Goiás, a 310km de Brasília, a maioria trabalha como empregada doméstica em casa de família de classe média. Em troca, ganha apenas comida, um lugar para dormir e horário livre para frequentar as aulas na rede pública. Para piorar, fica exposta a todo tipo de violência. A mais grave, o estupro, geralmente cometido pelos patrões, homens brancos e com poder econômico e político.

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Grupo varre a internet à caça de racismo e preconceito contra domésticas

Por Mel Bleil Gallo,  iG Brasília

A jovem C. A., de Uberlândia (MG), usou as redes sociais para compartilhar uma piada com os amigos. Em tom de charada, postou na sua conta no Twitter: “Sabe quanto tempo uma empregada negra demora para colocar o lixo pra fora?”. A resposta dada por ela própria assusta: “nove meses”. Criticada por parte dos internautas que se depararam com o tweet, rebateu: “Isso é só uma piadinha, acalme se (sic)”. Em seguida, acrescentou que não está preocupada em ser denunciada por racismo: “Eu respondo pelas minhas atitudes baby”. (mais…)

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Professor da Ufes acusado de racismo diz que alunos cotistas são semianalfabetos

Manoel Malaguti reafirmou que preferiria ser atendido por um médico branco, alegando que o negro, normalmente, tem menos acesso a uma educação “requintada”

Folha Vitória

Envolvido em uma polêmica ao afirmar em sala de aula, em novembro do ano passado, que preferiria ser atendido por um médico ou advogado branco em vez de um negro, o professor Manoel Luiz Malaguti, do Departamento de Economia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), garante que não se arrepende das declarações. Além disso, ele reafirmou ser contra as cotas de vagas para alunos negros nas universidades. (mais…)

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Lei do Feminicídio: “Em briga de marido e mulher se mete a colher sim”, afirma Dilma

A presidenta sancionou nesta segunda-feira (9) a lei que transforma em crime hediondo o feminicídio. Para movimento feminista, a lei é importante, mas outras políticas para mulheres precisam ser implementadas.

Por Vivian Fernandes, no Brasil de Fato

A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei do Feminicídio, que transforma em crime hediondo o homicídio de mulheres decorrente de violência doméstica ou de discriminação de gênero. Em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (9), Dilma disse que é preciso que homens e mulheres enfrentem esse problema. (mais…)

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