PM pede a Letícia Sabatella ‘Termo de Responsabilidade’ por jovens

Ganhou repercussão nas redes sociais um episódio envolvendo a atriz Letícia Sabatella e quatro adolescentes da Rocinha. Durante passeio de bicicleta pela Gávea, no Rio, ela foi abordada pelos garotos, que pediram para fazer uma foto com a artista. Na volta pelo mesmo local, Sabatella encontrou o grupo sendo escoltado por dois policiais militares. “Perguntei se eles viam algum problema pelo fato de os meninos estarem na Gávea, se eles não teriam o mesmo direito que eu de estar ali”, escreveu. Os policiais disseram que cumpriam “ordens superiores” e pediram que ela assinasse um termo se responsabilizando pela liberação dos garotos. A PM afirmou que a conduta dos policiais não foi correta e que eles serão identificados e reorientados. (mais…)

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MP apura racismo e injúria contra apresentadora do tempo Maria Júlia Coutinho, da TV Globo

Por Michèlle Canes, repórter da Agência Brasil

Os ministérios públicos (MP) dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo se pronunciaram nesta sexta-feira (3) a respeito das ofensas sofridas em rede social pela apresentadora da Rede Globo, Maria Júlia Coutinho. O MP de São Paulo, segundo publicação no site da instituição, anunciou que foi instaurado “procedimento investigatório criminal” para apurar prática de racismo e injúria, qualificada contra a apresentadora. (mais…)

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ONU adota resolução brasileira sobre democracia e racismo

“o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e intolerâncias correlatas violam os direitos humanos e são incompatíveis com a democracia, o Estado de Direito e uma governança transparente e confiável”

Por Ana Cristina Campos, repórter da Agência Brasil

O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou, por consenso, resolução brasileira sobre a incompatibilidade entre democracia e racismo, informou nesta sexta-feira (3) o Ministério das Relações Exteriores. Segundo o texto, “o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e intolerâncias correlatas violam os direitos humanos e são incompatíveis com a democracia, o Estado de Direito e uma governança transparente e confiável”. (mais…)

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“Meu psicólogo disse que racismo não existe”

Depoimentos de pacientes revelam que muitos psicólogos não sabem lidar com questões raciais no consultório. A maior carência é uma formação que aborde o problema do racismo no Brasil

Por Jarid Arraes, na Revista Fórum

Marília Lopes, mulher negra e professora universitária de 38 anos, procurou uma psicóloga porque sofria com depressão há muitos anos. Sentia que precisava de ajuda e que seu trabalho estava sendo severamente prejudicado. Na primeira sessão de psicoterapia, sentiu a necessidade de falar sobre as diversas situações em que sofreu racismo, contando de sua infância trabalhando como empregada doméstica e babá sob o pretexto de que estava “brincando com a filha da patroa”, até casos mais recentes, em que fora seguida dentro de lojas onde fazia compras. Ao final, a psicóloga – que era branca – afirmou que Lopes precisaria mudar o comportamento de “se vitimizar e transformar acontecimentos normais em racismo”. (mais…)

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Cartaz com ‘ranking sexual’ de alunas reacende revolta na Esalq e traz de volta o histórico de trotes violentos e abusos

Por , no 

Uma postagem de uma aluna no Facebook expôs que o preconceito em suas mais diversas formas, como machismo, homofobia e racismo, seguem vivos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). O mais recente capítulo triste envolve um ‘ranking sexual’ das estudantes da instituição, localizada em Piracicaba e vinculada à Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com a estudante Élice Botelho, de 22 anos, integrante do Diretório Central dos Estudantes, o cartaz estava exposto no Centro de Vivência da universidade, um pátio de encontro dos alunos. Lá, três colunas expunham estudantes da Esalq em três categorias vexatórias: ‘buceta fedida, teta preta ou sociedade do anel’. Ali cada aluna e alguns alunos eram ‘pontuados’ por outros. (mais…)

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Quarto ano do assassinato do casal de extrativistas em Nova Ipixuna será lembrado por atos dos Movimentos Sociais

Plataforma Dhesca Brasil

No próximo dia 23 de maio, completarão 4 anos do assassinato de José Cláudio e Maria do Espírito Santo, crime ocorrido no interior do projeto de assentamento agroextrativista, no município de Nova Ipixuna. Representantes dos Movimentos Sociais, estudantes e trabalhadores assentados, estarão se deslocando para o local que ocorreu o crime, onde acontecerá um ato ecumênico e atividades culturais na casa onde residia o casal. (mais…)

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Julgamento simbólico do racismo pelotense: a autoimagem distorcida de uma cidade

Já passou da hora de tomarmos uma atitude contra o racismo que vigora na sociedade pelotense

Por Eliézer Oliveira

Pelotas vende uma imagem turística maravilhosa que oculta o preço de sua história. Fala da riqueza do charque e das charqueadas, dos casarões e de sua rica arquitetura, do título honorífico de “Atenas Riograndense” ou ainda da sua aristocrática titulação de “Princesa do Sul”. Pois bem, a “formosíssima Terra do Sul” canta as suas glórias ocultando a história inglória da escravidão. Entoa no seu hino o seu “esplêndido brilho” ufanando-se de não haver “terra, no mundo grandiosa” como ela, sem admitir que não há, na história da escravidão do país, um lugar tão terrível quanto o “Purgatório dos Negros” – título ocultado de Pelotas. (mais…)

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Brasil: vítima de racismo em escola, menina é obrigada a pedir desculpas aos agressores

Por Fernanda Canofre, em Global Voices

Desde que Camila dos Santos Reis consegue lembrar, a filha Lorena, de 12 anos, sempre foi uma menina doce, que gosta de correr pelo Parque Ibirapuera, em São Paulo, e assistir desenhos da Disney. No entanto, desde a volta às aulas esse ano, Lorena estava diferente — mais quieta, retraída. Era uma noite de março quando Camila recebeu uma ligação da escola avisando que Lorena seria transferida de turma porque “os colegas não se adaptaram a ela”. (mais…)

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Em jornal do Pará, anúncio pede criança de 12 a 18 anos para adoção e trabalho de babá

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Enquanto diferentes instâncias públicas se voltam para a investigação do caso das crianças de quilombos Kalunga, entregues a famílias de Cavalcante, Goiás, e submetidas a condições de semiescravidão e, em alguns casos, até mesmo a abusos, duas novas histórias apareceram ontem, agora no Pará.

No Diário do Pará, um anúncio classificado publicado anteontem (02/05) pedia menina de 12 a 18 anos para uma “adoção”, a partir da qual trabalharia como babá. Denunciado, o pedido provocou indignação e, felizmente, a ação imediata de uma juíza, que telefonou e confirmou sua veracidade. Das redes sociais, a história ganhou espaço também no universo blogueiro. (mais…)

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