Ficaria engraçado trocando os elementos? Em defesa das mulheres e das religiões afro-brasileiras

Por Ruth Previati e Cesar Mangolin

Não queremos dar ibope para uma besta como o Alexandre Frota, muito menos para o sujeito que o entrevistava, menos ainda para os que relincham de prazer diante do preconceito e da violência. Apenas chamar a atenção para dois aspectos do ocorrido. Queremos apenas propor uma reflexão rápida…

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Qual é a graça, Alexandre Frota?

Ator narra, na TV, suposto estupro cometido por ele e é criticado por apologia ao crime

Marina Rossi  –  El País

Em rede nacional, o ex-ator pornô Alexandre Frota, 50 anos, anunciou que dividiria com os telespectadores da Band parte de seu show stand up comedy, composto “de várias histórias que aconteceram na minha vida”, ele explicou. Dentre outras coisas, Frota narrou um suposto estupro que cometeu. Encenou o que ocorrera durante uma consulta com uma mãe de santo. Afirmou que “de tanto apertá-la, ela chegou a desmaiar”, e que, ainda assim, ele finalizou o ato. Chegou a fazer parte da cena com uma garota da plateia. Que riu. (mais…)

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Aos risos, Alexandre Frota confessa crime hediondo

Subcelebridade do mundo pornô, ex-ator Alexandre Frota revelou ao programa da Band Agora é Tarde, apresentado por Rafinha Bastos, que teria feito relação sexual com uma mãe de santo, sem consentimento da mulher; descrevendo a situação em tom de deboche, Frota relatou que a vítima chegou a desmaiar, da força com que teria pressionado seu pescoço; Grupos de ativismo divulgaram cartas de repúdio às declarações do ex-ator, como o Coletivo Mariachi; “Num país onde uma mulher é estuprada a cada 12 segundos, não é difícil compreender que uma estatística como essa é produto de uma cultura que valoriza a violência sexual”

Brasil 247

A subcelebridade do mundo pornô Alexandre Frota causou polêmica na internet ao afirmar que teria feito relação sexual com uma mãe de santo sem o consentimento dela. Frota participou do programa Agora é tarde, apresentado pelo humorista Rafinha Bastos, na Band, que foi ao ar no último dia 25. [na verdade, a entrevista foi agora reapresentada. A gravação original, presente no Youtube, é do programa de 22 de maio de 2014. TP].  (mais…)

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Olodum denuncia caso de racismo pelo Planeta Band

Brasil 247 – Em seu perfil no Facebook, o presidente do Olodum João Jorge Rodrigues compartilhou, neste domingo (5), uma denúncia de racismo contra a produção e segurança do camarote Planeta Band. De acordo com o texto, o advogado e compositor Leandro Oliveira relata que teria sido impedido de entrar no camarote mesmo vestido com a camisa da estrutura. “Você conseguiu com quem essa camisa nego? Essa camisa é só para convidado”, teriam dito os seguranças. Confira abaixo o depoimento na íntegra: (mais…)

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Vou sair de drag queen no Dia do Orgulho Hetero, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

O projeto que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, de autoria do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve voltar a tramitar. A ser comemorado no terceiro domingo de dezembro, tem como justificativa “resguardar direitos e garantias aos heterossexuais de se manifestarem e terem a prerrogativa de se orgulharem do mesmo e não serem discriminados por isso”. (mais…)

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A delegada e Mírian França: Qual o limiar entre um interrogatório sério e a tortura psicológica?

Por João Alfredo Telles Melo

Um desafio para especialistas em criminologia, psiquiatras forenses, estudiosos de segurança e militantes de Direitos Humanos: qual o limiar entre um interrogatório sério e a tortura psicológica? Qual o limite entre a busca da verdade e o sadismo puro e simples? Qual a real eficiência de interrogatórios, onde o depoente é submetido a uma pressão extrema, para o desvendamento de crimes complexos? Qual o peso de “confissões” arrancadas a fórceps frente às chamadas provas materiais? (mais…)

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CBV repudia racismo contra Fabiana e elogia atitude do Minas

No Estadão

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) emitiu nota nesta quinta-feira para repudiar os atos de racismo contra a centra Fabiana, capitã da seleção feminina de vôlei, em partida do Sesi, clube dela, contra o Minas Tênis Clube, na casa do clube belo-horizontino. No texto, a CBV afirma que se solidariza com a jogadora e oferece a ela “total apoio. (mais…)

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‘Trote é crime, lesão corporal dolosa e ponto final’, diz advogado da OAB

Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da seção SP da entidade, Martim de Almeida Sampaio, nem corte de cabelo deve ser permitido em instituições de ensino superior: ‘Coisa do século 19, 18’

Por Eduardo Maretti, da RBA

Omissão das universidades, a velha máxima segundo a qual “tem lei que pega e lei que não pega” no Brasile investigações mal feitas pela polícia são algumas das causas que fazem com que o trote continue a fazer vítimas nas universidades do país. (mais…)

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“Havia quem me indicasse o elevador de serviço”, lembra ex-ministra negra de época em que viveu no RS

Por Jones Lopes da Silva, do ZH Notícias/Geledés

A gaúcha Luiza Bairros, 61 anos, desde 2011 ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), órgão ligado à Presidência da República, deu lugar à pedagoga e antropóloga mineira Nilma Lino Gomes na recente renovação do ministério de Dilma Rousseff. Aqui, Luiza fala da época em que viveu em Porto Alegre até se formar em Administração Pública e de Empresas pela UFRGS. Sua família era da antiga Colônia Africana, um reduto negro que se desfez por volta dos anos 1940 para dar lugar ao bairro Rio Branco. Em 1979, ela adotou Salvador e perdeu contato com a terra natal. O pouco que recorda do Sul são os códigos de condutas que a convidavam a subir pelo elevador de serviço quando visitava colegas da escola.

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Chamada de ‘negra fedida’ na Praça Sete, mulher desiste de prestar queixa ao receber R$ 200

Polícia Militar foi acionada mas, diante do acordo entre vítima e agressor, não registrou ocorrência

Clarissa Damas – Estado de Minas

Quanto vale uma ofensa, um xingamento, uma injúria racial? Em Belo Horizonte, nesta quinta-feira, custou R$ 200. “Negra imunda, negra insolente, negra fedida, puta!’, gritou em uma casa lotérica na Praça Sete um senhor, ao ser esbarrado por uma mulher que entrava no estabelecimento. Apesar de cometer um crime inafiançável, o homem deixou o local livre, sem algemas e sem vergonha pelo feito, ao custo de duas centenas de reais. A Polícia Militar foi acionada mas, ao invés de registrar a ocorrência, presenciou o pagamento pelo silêncio da moça ofendida, porém feliz em receber dinheiro. (mais…)

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