Prefeito prevê caos em Mariana ante anúncio da Samarco (Vale/BHP) de que não pagará funcionários e fornecedores

Duarte Júnior criticou a mineradora que suspendeu pagamento a funcionários e servidores

Por  Gustavo Werneck , Carolina Cotta, em Estado de Minas

A decisão da Samarco de não pagar fornecedores e funcionários na segunda-feira, anunciada na noite de sexta-feira, por causa do bloqueio de suas contas, determinado pela Justiça, “vai provocar o caos em Mariana”. A afirmação é do prefeito Duarte Júnior, que criticou duramente a mineradora: “A empresa falhou ao emitir esta nota. Imaginem a situação dos donos de hotel, quem serve refeição, enfim, todo mundo que precisa receber. O problema do bloqueio deve ser resolvido com o MP, a Justiça”, disse. (mais…)

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Violações de direitos humanos em Belo Monte: suspensão imediata da Licença de Operação!

Plataforma de direitos humanos – Dhesca Brasil

Planejado durante a Ditadura Militar, o Projeto da Usina Hidroéletrica/UHE de Belo Monte teve sua sentença decretada no último dia 24 de novembro de 2015. A sentença é devastadora para os direitos humanos no Brasil: Belo Monte teve sua Licença de Operação concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis/IBAMA.

Em descompasso com todos os relatórios, resoluções, recomendações e decisões judiciais que vêm sendo feitas em torno da UHE de Belo Monte, o governo brasileiro, por meio do seu órgão licenciador, autorizou a concretização de uma das mais perversas violações dos direitos dos povos amazônicos. A decisão atinge comunidades indígenas, ribeirinhos, comunidades tradicionais, pescadores, uma infinidade de grupos e identidades sociais, além, é claro, do impacto ambiental, especialmente no Rio Xingu. (mais…)

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Violência e mudanças climáticas

Instabilidade social e fome, super-tempestades e secas. Lugares, espécies e seres humanos – ninguém vai escapar. Bem-vindo ao “Ocupe a Terra”.

Por Rebecca Solnit, em Common Dreams/A Casa de Vidro

Se você for pobre, a única maneira de você machucar alguém é através do tradicional e antigo método, violência artesanal, ou seja: pelas mãos, com faca, com ripa, ou, talvez, uma forma de violência moderna, mais eficaz, com um revólver ou um carro.

Mas se você for estupidamente rico, você pode praticar violência em escala industrial, sem precisar sujar as mãos, literalmente falando. Pode construir, digamos, uma fábrica escravocrata em Bangladesh pronta para desmoronar e matar mais pessoas que um assassínio em massa, ou pode calcular os riscos e os benefícios de espalhar artefatos venenosos e inseguros pelo mundo, como os fabricantes fazem todos o dias. Se você é líder de um país, pode declarar guerra e matar centenas de milhares (ou milhões) de pessoas. E os superpoderosos nucleares – Estados Unidos e Rússia – ainda têm a opção de destruir boa parte da vida na terra. (mais…)

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Chapada dos Veadeiros: Caminhos da Reportagem

TV Brasil

O Caminhos da Reportagem desta quinta-feira, 26/11, mostra as belezas naturais e culturais da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Declarada Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, o lugar revela entre serras e nascentes paisagens que encantam seus visitantes.

O programa mostra o Encontro anual de Culturas Tradicionais que conta com a participação de pessoas de vários lugares do Brasil e do mundo. Há quinze anos, a festa popular reúne comunidades quilombolas, indígenas, ciganas, pesquisadores e turistas. (mais…)

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Fogo avança sobre as terras indígenas Caru e Awá, no Maranhão

No Cimi

Há praticamente um mês, a Terra Indígena Caru, no Maranhão, está com vários focos de incêndio não controlados. Na vizinha Terra Indígena Awá, a mata queima há cerca de uma semana. Depois da queimada que recentemente consumiu metade da Terra Indígena Arariboia, os indígenas combatem o fogo sozinhos e, com suspeitas de incêndio criminoso, estão preocupados com a possibilidade do fogo se alastrar e atingir grupos de indígenas que vivem isolados no interior destas áreas.

Na TI Caru, há as aldeias Awá e Tiracambu, do povo Awá Guajá, e a aldeia Maçaranduba, do povo Guajajara. Na TI Awá fica a aldeia Juriti, dos Awá Guajá. Além disso, em ambas as áreas existe a presença de grupos Awá Guajá isolados, e as duas sofrem com as constantes invasões e a exploração ilegal de madeira, motivo pelo qual os Guajajara resolveram organizar grupos de guardiões. (mais…)

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Lama em Mariana, lama em Brasília, por Egon Heck

No Cimi

Nas Minas Gerais, a lama se alastra e vai repousar no mar, deixando um rastro de destruição da vida. Vale a pena alimentar um sistema criminoso de acumulação de riquezas à custa do caos e da destruição da natureza?

Já em Brasília, não param de ser lançados rios de dinheiro sujo e avalanches de produtos tóxicos nas estruturas corroídas e apodrecidas pela corrupção. E a Petrobras, das lutas sociais da década de 1950, se transforma na revolta de “a corrupção não é nossa”. Cadeia aos que desviam nosso dinheiro. (mais…)

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Indígenas do Pará tentam lidar com dívidas após corte de repasses da Vale

Por Thiago Foresti, na Folha/Boa Informação

Indígenas da aldeia Kyikatêjé, localizada em uma reserva de Marabá, no sudeste do Pará, estão endividados. Oito meses após a interrupção de um contrato com a empresa Vale, os gaviões, que eram conhecidos na cidade por terem bom crédito, passaram a acumular dívidas.

O repasse foi suspenso em fevereiro deste ano e só voltou em outubro, após o Ministério Público Federal mover uma ação obrigando a mineradora a retomar os pagamentos. Agora, os índios tentam pagar as dívidas acumuladas nesses oito meses. (mais…)

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União, Minas Gerais e Espírito Santo vão processar Samarco e Vale em R$ 20 bi

Ação será ajuizada segunda-feira (30) pela Advocacia-Geral da União

Por Paulo Victor Chagas, repórter da Agência Brasil

O governo federal e os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo vão processar a Samarco e as empresas Vale e BHP Billiton para que arquem com R$ 20 bilhões para as despesas de recuperação dos danos e revitalização das áreas atingidas pela tragédia ocorrida na região após o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração no município mineiro de Mariana, que resultou no despejo de mais de 50 toneladas de lama ao longo de 850 quilômetros do Rio Doce nos dois estados. (mais…)

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Vale contesta MPF e diz que mineração em Onça Puma está paralisada. Indígenas desmentem

Por Marta Nogueira, na Reuters

A mineradora Vale contestou nesta sexta-feira o Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e afirmou que as atividades de mineração de níquel de Onça Puma, no Estado, estão paralisadas desde 9 de outubro, cumprindo decisão judicial.

A ordem de paralisação, dada em 8 de outubro, foi resultado de um recurso impetrado pelo MPF em um processo que acusa a mineradora por descumprimento da licença ambiental da mina e pela contaminação do rio Cateté por metais pesados. (mais…)

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Incêndio atinge terras da etnia Awa-Guajá no Maranhão

Há dois dias, o fogo de origem suspeita está pondo em risco o território da tribo mais ameaçada do mundo

Agência Museu Goeldi

Um incêndio de grandes proporções está avançando por áreas de floresta da Amazônia Oriental, no Estado do Maranhão, e desde ontem (26) queima na aldeia Juriti, lar de membros da etnia Awá-Guajá. Suspeita-se que o fogo tenha sido causado por grupos de madeireiros que agem ilegalmentepróximo à terra indígena (TI). Até o momento, nenhum órgão estadual ou instituição responsável pela proteção da TI chegou ao local para intervir na contenção das chamas. Clicando aqui você pode ver a situação de queimadas em Juriti e em todo o Brasil. (mais…)

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