MST – Ao amanhecer do dia 31 de agosto de 2014, aproximadamente três mil famílias ocuparam uma das 90 fazendas que compõem o grande latifúndio representado pela Agropecuária Santa Mônica
Day: 14 de maio de 2015
UFG aprova cotas raciais para todos os cursos de pós-graduação, em GO
Instituição é a primeira pública do país a utilizar métodos de forma abrangente. Ao menos 20% das vagas serão destinadas para pardos, negros e indígenas.
Por Silvio Túlio, no G1 GO
A Universidade Federal de Goiás (UFG) é a primeira instituição pública de ensino do país a adotar o sistema de cotas raciais para todos os seus 79 cursos de pós-graduação. Em reunião do Conselho Universitário, ficou decidido que ao menos 20% das vagas de cada um dos programas serão destinadas a candidatos negros, pardos e indígenas. (mais…)
Os saberes indígenas, muito além do romantismo
Não se trata de opor um fantasioso “espiritualismo” a um materialismo ocidental. Mas de desafiar nosso regime de sociabilidade com outras ideias, disposições e possibilidades
Por Ricardo Cavalcanti-Schiel – Outras Palavras
Houve um tempo em que falar de índios no Brasil era um exercício romântico. Tão romântico quanto fantasioso.
No começo do século XX, alguns doutos paulistas saíram pelo seu estado batizando os lugares com nomes tupi, do Anhangabaú a Araçatuba, movidos por ímpetos eruditos, não necessariamente por remissões mais escrupulosas à realidade. Quando a região de Guaianases, na cidade de São Paulo, foi batizada com esse nome, havia centenas de anos que os Guainá, que ali teriam sido aldeados à força no século XVI, já não mais existiam para contar qualquer coisa a respeito da sua história. Os índios daqueles eruditos paulistas, cultores do “tupi antigo”, eram algo bastante postiço. Realizando com perversa ironia os ideais antropofágicos dos mesmos tupi, que séculos antes iam à guerra, entre outras coisas, para caçar, para seus futuros filhos, os nomes daqueles que comeriam, acabaram eles agora transformados em não mais que nomes, desta feita como que nomes em conserva, para serem usados nessa curiosa salada toponímica. (mais…)
Combate ao trabalho escravo completa 20 anos sob forte ataque, por Leonardo Sakamoto
Brasília – Os 20 anos do sistema de combate ao trabalho escravo no Brasil foram celebrados, na manhã desta quarta (13), 127o aniversário da Lei Áurea, em evento no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília. Auditores, procuradores, juízes e autoridades que estiveram envolvidos nessa política ao longo das últimas duas décadas deram seus depoimentos. (mais…)
MPF investigará se governo do Paraná violou direito de professores em protestos
Da Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná informou ontem (13) que instaurou procedimento para investigar possíveis violações de direitos humanos por parte do governo do estado durante os protestos de servidores, a maioria professores, no dia 29 de abril, em Curitiba, em frente à Assembleia Legislativa. A ação da Polícia Militar (PM) para dispersar os manifestantes deixou mais de 200 feridos. (mais…)
Negros são 2,5 vezes mais vítimas de armas de fogo do que brancos no Brasil
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
Maioria na população brasileira, os negros também são as principais vítimas das mortes provocadas por arma de fogo no país, conforme levantamento mais recente do Mapa da Violência 2015, que será divulgado hoje (14), em Brasília. Das 39.686 vítimas de disparo de qualquer tipo de arma de fogo, em 2012, 28.946 eram negros e 10.632, brancos – a diferença nos números mostra que as vítimas desse tipo de morte foram 2,5 vezes mais de negros do que de brancos. Para cada grupo de 100 mil habitantes, a taxa de vítimas da cor branca ficou em 11,8 óbitos, enquanto a de negros registrou 28,5 mortes para cada 100 mil habitantes, diferença de 142%. (mais…)
FOIRN participa da comissão que organiza e coordena as etapas locais da Conferência Nacional de Política Indigenista
Etapa local de Juriti – Alto Rio Negro reuniu povos indígenas da região
A primeira etapa local no Rio Negro, Amazonas reuniu os povos indígenas Baré e Werekena, além dos povos Baniwa, Tukano e outros que também vivem na região. Mais de 120 pessoas participaram do evento, entre os dias 5 e 7 de maio. (mais…)