População deseja aderir ao universo do consumo, mas manter conquistas como saúde e segurança
Por Cynthia Castro e Evie Gonçalves, em O Tempo
Na chegada ao aeroporto José Martí, após o anúncio histórico da retomada das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos, a sensação é que a vida em Havana transcorre como nas últimas décadas. O calor intenso, o cheiro forte de diesel dos carros antigos, o velho Lada – um dos símbolos da ex-União Soviética.
Parece que nada mudou, mas basta conversar com as pessoas para sentir que algo está diferente. A ilha mais famosa do Caribe vive uma nova revolução: a abertura, ao capitalismo, do regime político e econômico instalado há 56 anos, sem que se perca a essência do socialismo. “Aqui, temos um coração e não um cofre. Nossos valores são diferentes, e o que há de melhor será mantido. A tranquilidade e a solidariedade permanecerão. Em Cuba, pensamos primeiro nos seres humanos, depois no restante. O socialismo não irá acabar”, afirma o taxista Carlos Suarez. (mais…)
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