Por Marcos Lima, Da Página do MST
Mais de 200 agricultores Sem Terra protestaram na manhã de segunda–feira (25), no município de Campina Grande (PB), ao ocuparem a sede do Banco do Nordeste.
As principais pautas de reivindicações se davam em torno do prazo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), dos problemas relacionados à estiagem, além da renegociação das dívidas dos agricultores.
Para o dirigente estadual do MST, Rosivan Batista, a mobilização serve de orientação para que a instituição financeira veja o lado dos agricultores. “Estamos lutando pela contratação do Pronaf Estiagem e pela prorrogação do prazo final, que queremos que seja em abril. Além da renegociação das dívidas do Pronaf A, já que tivemos muitas perdas devido à seca”, explicou.
O Pronaf é responsável por financiar projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da Reforma Agrária.
“Nos últimos quatro anos o governo não assentou nenhuma nova família, todo o dinheiro destinado para vistoria e indenizações para desapropriação de terras, eram recursos que estavam empenhados há mais de 5 anos no Incra”, destacou Batista.
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Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.
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