Atualmente, estamos cultivando uma cultura onde o ‘chegar primeiro’ virou mais importante do que ‘chegarmos juntos’. De fato, já estamos nos viciando na substituição do diálogo e de necessárias ações pelo simples, cômodo e, nem um pouco eficaz, ensaio. Estamos compartilhando individualidade ao invés de solidariedade. Criando, sustentando e vivendo um mundo virtual, onde tudo é líquido e extremamente descartável.
Existem exceções e, claro que ninguém consegue se rotular como vítima dessa nova era, mas, até onde tudo isso pode, e deve, ser considerado como parte da nossa evolução? Quais novos valores estamos cultivando e, em larga escala, quais benéficas mudanças tudo isso tem proporcionado ao mundo? Estamos nos conectando apenas à internet e, infelizmente, estamos devorando este frio e comercial dinamismo que nos é concedido neste mundo que não existe. Buscamos um equilíbrio diante deste novo cenário ou temos apenas nos adaptado a esta nova inércia? Consumimos tecnologia como se fosse conteúdo e relacionamentos. Seguindo esta proposta ‘evolução’, como se isso fosse uma parte de nossa ‘nova humanização’. ‘ON’ ou ‘OFF’? De que lado você vive? De que lado você quer viver?