Ladrões. Historicamente desde o Descobrimento do Brasil é o que somos e, lamentavelmente, muitos nos achamos cheios de uma razão que foge ao conceitual da própria palavra. Mas contextualizando…O queremos? A presidente que adota política sem ecoeficiência e pega carona no trator do Agronegócio o que pensa sobre os povos originários? Belo Monte responde? O genocídio dos índios Guarani Kaiowá também responde? E quanto à Portaria 303 da AGU (Adocacia-Geral da União) que, dentre outras bordoadas, estabelece que as terras indígenas podem ser ocupadas, sem consulta prévia, em caso de intervenções militares, malhas viárias, empreendimentos hidrelétricos e minerais rasgando, ou melhor, roubando o direito constitucional do usufruto exclusivo da terra em caso de ocupação tradicional?
Mas não é só a presidente Dilma Rousseff e o presidente do STF, ministro Ayres Britto, além das bancadas ruralistas e evangélicas que atormentam os índios. A segregação também flecha o coração de milhares de brasileiros. É claro que a maioria é do setor madeireiro, da pecuária – a marqueteira deles é a atriz Regina Duarte – e outros que ainda vêem o índio de forma folclorizada.
Verdade! Tem gente que acha um absurdo o indígena usar a internet…E fica assim: Para uns só é índio se for praticamente isolado e, nesse caso, é considerado “bicho do mato”. Outros acham que tecnologia não é para o indígena o que, na minha leitura, é o mesmo que dizer que não são pessoas como nós brancos, negros e mestiços.
Mas o que esse país está fazendo?
Ativistas dos quatro cantos do Brasil e do mundo sensibilizados com o desrespeito pelos povos originários juntam suas vozes ao do lendário cacique Raoni. Ele, o grande guerreiro que vive como o vento… Só que espalhando pacificamente indignação contra a política genocida, além de pedir ajuda local e internacional.
O mesmo faz o seu sobrinho Megaron que mandou um recado para o governo ao afirmar que, à época dos bandeirantes, os índios eram assassinados com armas e hoje “querem matá-los com leis”. Eles destronam a todos que não os entende.
Mas nem tudo é notícia ruim. Muito embora só represente 0,4 % dos brasileiros a população indígena cresceu mais de cinco vezes en1tre 1955 e 2010, segundo o último Censo. O levantamento identificou 896, 9 mil índios no Brasil quando há um pouco mais de meio século esse contingente era de apenas 150 mil. E desse total – quase 900 mil – 305 etnias falando 274 idiomas. É pouca terra para muito índio!
Ver link do IBGE!
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