FGM: Crime que assola a Humanidade

Os "instrumentos cirúrgicos" usados nos atos da Mutilação Genital Feminina: Sem higiene, enferrujados, e sem anestesia

Sandra Machado

Nesta semana que celebra a data internacional das lutas pelos direitos das Mulheres Afro-Latinas e Caribenhas, motivo de artigo ontem no Blog da Igualdade, aproveito para resgatar um artigo que publiquei no site da Editora Francis & Verbena Editora.

Em julho de 2010, foi lançado discretamente no Brasil um filme raro, pois aborda a controversa questão da Mutilação Genital Feminina (FGM, na sigla em inglês). Uma forma de violência que já mutilou aproximadamente 150 milhões de mulheres em diversos países, nações ou regiões tribais que seguem o Islamismo e suas tradições culturais e religiosas. E que também acontece entre imigrantes e seus descendentes que constituem residência permanente em países europeus, americanos, caribenhos, asiáticos e da Oceania.

A temática permanece atualíssima e polêmica, tanto que qualquer produção midiática que toque no assunto dificilmente passará em branco ou deixará de ser boicotada, veladamente ou não. As estatísticas de organismos internacionais para a saúde atestam que, mesmo após tantos esforços contra a prática cruel, oito mil casos de FGM em meninas ocorrem, por dia, no mundo. (mais…)

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Uganda confirma novo surto de Ebola com 14 mortes

Governo informou que uma força nacional foi criada para evitar que o vírus se espalhe

Eduardo Magossi – Agência Estado

Kampala, 28 – Um novo surto do vírus Ebola já matou 14 pessoas na Uganda neste mês, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada em Kampala, na Uganda. O surto da febre hemorrágica mortal foi identificado no oeste do país, no distrito de Kibaale, de acordo com informação divulgada pela OMS em conjunto com o governo da Uganda.

Segundo as autoridades de saúde, de 20 pessoas identificadas com o vírus, 14 morreram. Dois das pessoas infectadas foram isoladas para exames de pesquisadores. O governo pediu para que os habitantes de Uganda se acalmem, dizendo que uma força nacional de emergência foi criada para evitar que o vírus se espalhe. Não há cura nem vacina para o Ebola, e em Uganda, o vírus matou 224 pessoas em 2000. O Ebola, que se manifesta como uma febre hemorrágica, é altamente infecciosa e mata rapidamente. As informações são da Associated Press.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,uganda-confirma-novo-surto-de-ebola-com-14-mortes,907108,0.htm. Enviada por José Carlos.

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Seca obriga Exército a procurar água em fontes mais distantes

Fábio Guibu (PE) e Daniel Carvalho (SP)

A redução do nível dos reservatórios de água provocada pela estiagem que atinge o Nordeste desde o início do ano forçou o Exército a alterar o trajeto dos carros-pipa em busca de novas fontes.

O colapso dos mananciais forçou os militares a criar novas rotas em cerca de 200 dos 680 municípios afetados. Neles, segundo o Comando Militar do Nordeste, a distância percorrida pelos carros-pipa aumentou cerca de 50 km.

A perspectiva de a seca persistir até o final do ano preocupa o Exército, que controla 3.719 carros-pipa, responsáveis pelo fornecimento de água a 3 milhões de pessoas no Nordeste e norte de Minas.

A seca levou a União a reconhecer o estado de emergência em 1.220 municípios. Lavouras e rebanhos se perderam, e a redução do nível das barragens levou dezenas de cidades a racionar água.

Em Pernambuco, onde 117 dos 185 municípios estão em estado de emergência, 22 de 100 reservatórios monitorados já estão desativados, e 36 estão com menos de 50% da capacidade de armazenagem. (mais…)

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Conflito territorial envolvendo indígenas cresce e causa revoltas

Aguirre Talento, enviado especial a Altamira (PA)
Daniel Carvalho, de São Paulo

Dados recém-divulgados pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário) mostram que 2011 teve o maior número de conflitos envolvendo questões territoriais dos índios nos últimos seis anos. Segundo o relatório, finalizado no mês passado, os casos foram de 82, em 2006, para 99, no ano passado.

A Funai (Fundação Nacional do Índio) identifica atualmente oito Estados com focos de tensão envolvendo índios de, no mínimo, 17 etnias.

Há disputas de territórios com fazendeiros, garimpeiros, madeireiros e o próprio Estado, como em casos de construção de hidrelétricas, além de protestos frequentes por saúde e segurança.

Um dos focos de tensão é a região de Altamira (oeste do Pará, a cerca de 900 km de Belém), onde o governo federal constrói a hidrelétrica de Belo Monte. Na semana passada, índios araras e jurunas, que vivem às margens do rio Xingu, fizeram reféns três engenheiros ligados à hidrelétrica. Em junho, eles já haviam invadido um canteiro de obras. (mais…)

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Comissão da Verdade deve apurar caso madre Maurina em Ribeirão Preto

Araripe Castilho, de Ribeirão Preto

A prisão da madre Maurina Borges da Silveira, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), durante o regime militar (1964-1985), e o sofrimento a ela causado antes do exílio merecem investigação da Comissão da Verdade, criada para examinar violações aos direitos humanos.

A avaliação é do brasilianista (estrangeiro especializado em assuntos do país) Kenneth Serbin, professor de história na Universidade de San Diego (EUA), escritor e um dos principais estudiosos das relações entre Igreja Católica e regime militar.

A Comissão Nacional da Verdade vai estudar nos próximos dias quais providências podem ser tomadas para o caso, segundo o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp disse à Folha.

Para Serbin, o episódio envolvendo Maurina (1924-2011), integrantes do grupo guerrilheiro de Ribeirão Faln (Forças Armadas de Libertação Nacional) e o ex-delegado Renato Ribeiro Soares –responsável pela prisão da madre e que morreu na semana passada, aos 86 anos– é simbólico para a história. (mais…)

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“Além de um pai ele foi um herói”, diz filho de Mussum sobre a descoberta do legado do pai

Mussum na época em que atuava no programa "Os Trapalhões"

Guilherme Solari, do UOL, em São Paulo

O filho do comediante e músico Mussum, Antônio Carlos de Santana Bernardes Gomes, conviveu apenas cerca de um ano com o músico e humorista, que morreu há exatos 18 anos de complicações depois de uma cirurgia cardíaca. Conforme cresceu, Mussunzinho, como Antônio é conhecido, entrou em contato com o trabalho do pai e se apaixonou por seu legado.

“Conheci o trabalho dele e vi que além de um pai ele foi um herói”, disse Mussunzinho ao UOL. “Ele foi um artista completo, fazia humor, dançava e cantava muito bem. E fazia isso em uma época de racismo muito forte. Ele se juntou a outros três humoristas maravilhosos para formar os ‘Trapalhões’ e juntos eles conquistaram o mundo”.

Dominando o “Facebookis”

Mussum, que morreu até antes da difusão da internet, faz mais sucesso na rede do que muitas celebridades atuais. Montagens de fotos suas em posições diversas são compartilhadas por redes sociais como Facebook e Twitter. Isso mostra que adolescentes que não tinham nascido quando Mussum estava vivo são fãs do humorista. (mais…)

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A crise de credibilidade da velha mídia, por Emir Sader

Jornais e revistas da velha mídia brasileira fazem reformas gráficas, cobram páginas na internet, dão brindes, mas ficam longe dos principais problemas que os têm levado a essa crise irreversível.

O problema central da decadência da velha mídia é a falta de credibilidade. Não apenas porque tem sistematicamente apostado editorialmente nos candidatos derrotados, como se fossem órgãos dos partidos opositores, mas também porque nem sequer tem, nas suas páginas, o mínimo de pluralismo, que permita aos leitores confrontar pontos de vista distintos.

São os mesmos colunistas, com pontos de vista muito similares, que povoam as chatíssimas páginas da mídia brasileira. (O mesmo acontece no rádio e na tv privados.) A impressão que dão é que seus pontos de vista – nos editorais e nos artigos, muito similares entre si – é que seus argumentos são tão frágeis, que tem medo de se ver confrontados com perspectivas diferentes. Escudam-se então no monopólio dos seus argumentos, como se ainda estivéssemos nos tempos em que ocupavam totalmente o espectro da formação de opinião publica e contavam com governos que concordavam em tudo com eles.

Não haverá recuperação dessa velha mídia, que caminha inexoravelmente para a intranscendência, até porque os jovens não leem mais jornais, usam a internet. A velha mídia oscila entre tentar desqualificar as mídia virtuais ou concorrer com elas. (mais…)

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Educadora que denunciou racismo contra criança negra fala da dificuldade de pedir demissão

"Aquela senhora, já com 54 anos, deve ter humilhado muitas pessoas e agora chegou a hora de pôr um fim nisso"

Thiago Lemos

Não fiz mais do que a minha obrigação. Não entendo como um mérito. Em qualquer outra situação de racismo, eu me posicionaria da mesma forma, fosse na rua, na minha vizinhança ou na escola, como ocorreu. Foi uma obrigação de cidadã, reforçada pela responsabilidade de ser uma educadora.” O posicionamento firme contra o preconceito é da professora ainda em formação Denise Cristina Pereira Aragão, de 34 anos. No dia 10 de julho, ela pediu demissão da escola onde trabalhava em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por considerar que a direção da instituição se omitiu diante de declarações racistas da avó de um aluno contra uma criança negra de 4 anos, também estudante da unidade.

Revoltada com o fato de o neto ter dançado quadrilha com uma garota negra, colega de sala do menino, Maria Pereira Campos da Silva, de 54, teria chegado ao Centro de Educação Infantil Emília repreendendo a professora que escolheu os pares da festa. Segundo o relato da professora, a mulher disparou as ofensas já no portão da escola: “Foi um absurdo você ter colocado essa preta horrorosa para dançar com meu neto”, conta Denise, com os olhos cheios de lágrimas, reproduzindo o que disse ter ouvido da mulher. Na sala de vídeo, onde todas as crianças estavam reunidas, a agressora teria continuado as humilhações. Diante da polícia, porém, ela negou as ofensas.

Depois do episódio, Denise Cristina diz que procurou a direção da unidade escolar para saber qual providência seria adotada. A resposta, segundo ela, surpreendeu tanto quanto o ato preconceituoso: “A diretora disse que nada seria feito, que qualquer escola tem casos de preconceito e que, se ela fosse reagir toda vez que isso ocorresse, não teria mais alunos”. A declaração foi o estopim para professora pedir o desligamento da escola e comunicar à família da menina o que havia acontecido. (mais…)

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AP – Projeto estimula leitura entre jovens

A inclusão no fantástico mundo da literatura infanto-juvenil levou o Juiz César Augusto Souza Pereira, titular do Juizado da Infância e Juventude de Macapá (AP), a oficializar atividades pedagógicas por meio da instalação de espaços-bibliotecas, brinquedotecas, gibitecas e babytecas, com o Projeto “Livre pelo Livro”.

A ideia partiu da vontade de disseminar a leitura como forma de  proporcionar a inclusão cultural e socializar os direitos da criança e  do adolescente nos bolsões de miséria existentes no entorno de Macapá.

O Livre pelo Livro vem despertando, por meio de Expositores Ambulantes; Baús-Estantes e/ou Quiosques de Leituras que são instalados em escolas,  hospitais infantis, igrejas e abrigos, o interesse de crianças pelo  conteúdo exposto, salienta Socorro Passos, uma das responsáveis pelas  atividades.

O projeto funciona como uma extensão da biblioteca central do Tribunal de Justiça daquele estado (TJAP) e já vem atuando, desde 2002, em seu núcleo-sede no 2º pavimento – ala onde está instalado o Juizado Menorista – do Fórum Desembargador Leal de Mira. (mais…)

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