Denúncia de racismo em Escola Estadual de Canoas – RS

O Coletivo Catarse realizou uma entrevista exclusiva com o estudante do ensino médio Bruno Mendes da Silva, que denunciou o professor por prática de racismo. Bruno esteve na sede da Catarse, juntamente com o seu pai, para relatar o fato que ocorreu durante a aula de geografia na Escola Estadual Marechal Rondon, na cidade de Canoas – RS. Assista a entrevista.

http://coletivocatarse.blogspot.com/.

Comments (2)

  1. Meu nome é Ricardo, tenho 34 anos de idade, sou militar, 2º sargento do Exército e sobrinho do professor acusado da prática de racismo. Ah, diga-se de passagem, pois julgo ser relevanta, tendo em vista a natureza do assunto, “SOU NEGRO”.

    Posso dizer aqui, sem o menor medo de estar equivocado, que tal acusação é totalmente infundada. Talvez o leitor esteja se perguntando como posso afirmar com tanta convicção. Bem, posso afirmar com autoridade porque conheço a pessoa da qual estamos falando. Assim como muitos de vocês que estão lendo, senão todos, podem afirmar que conhecem o caráter, a índole e os preceitos daquelas pessoas que fazem parte de suas vidas.

    O meu tio, jamais demonstrou através de gestos, palavras ou qualquer outro meio, sentir-se desigual (melhor ou pior)a qualquer ser humano. Homem ou mulher;rico ou pobre; branco, negro, ou qualquer outra raça; católico, umbandista, evangélico, judeu ou qualquer outra religião sempre tiveram um tratamento igual, justo e educado da parte desse professor. Sempre foi um homem que respeitou as diferenças naturais ou culturais existentes entre as pessoas. Com ele aprendi muitas coisas, pois ele fez parte de minha infância, e uma delas foi a respeitar as pessoas.

    Gostaria de dizer ainda que todo veículo que se propõe a divulgar uma notícia de tamanha importância deve sempre ouvir ambos os lados da situação, preferencialmente antes de influenciar a opinião dos seus leitores com informações incorretas ou incompletas.

  2. 0 trabalho contra qualquer tipo de discriminação deve ser responsável. Se cada um que se sentir ofendido sair jogando o nome de outros ao vento é no mínimo, irresponsável. Também devemos ter cuidado pois muitas vezes falsas denúncias são usadas para promoção pessoal.Sou esposa do professor em questão e também professora da rede municipal e torno a dizer meu marido jamais teria uma atitude racista desrespeitando nossa própria família,onde genro, netos e outros familiares são “afro-descendentes” e muito menos desrespeitaria a crença e sua falecida mãe que era da umbanda, inclusive na época que era viva as nossas duas filhas mais velhas foram batizadas na religião da avó.
    Foi feita um BO com denuncia de difamação,
    O coletivo catarse AGORA está pensando em ouvir o outro lado.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.