España: Nuevas formas de fascismo: la propiedad intelectual y los transgénicos

Por Luis Alberto Casado

1 de mayo, 2011.- Hace más de 20 años que la sociedad más o menos informada, sabíamos lo mal que se estaban aplicando las políticas sobre transgénicos y biociencia en EEUU. Alguna publicación atrevida, en papel por supuesto, nos informó de las terribles campañas del líder internacional Monsanto, y sobre cómo se estaban arruinando los cultivadores de maíz de los Estados Unidos, gracias a unas semillas estériles que obligaban a los agricultores a invertir parte de sus ganancias del año en comprar de nuevo las semillas a las multinacionales de turno, aparte de la hibridación y contaminación genética de plantaciones adyacentes, muerte masiva de numerosas especies en contacto con el polen transgénico, como las mariposas monarca.

Pues bien, la cosa después de tanto tiempo, está absolutamente desmadrada, y los daños a la biodiversidad y a las formas de vida tradicionales se presumen ya irreparables. (mais…)

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A cultura Kalunga e o meio ambiente

Uma vez o “Seu” Domingos, da comunidade Ema de Teresina de Goiás, afirmou que os Kalunga não pararam no tempo, como muitos diziam. “Nóis parou o tempo!”

Fernando Lana*

Brasília – Kalunga também é o Mar, o grande rio e é também a comunidade quilombola que vive no Nordeste goiano, na Chapada dos Veadeiros, por mais de 289 anos, escreve Fernando Lana.

O Portugal Digital inicia hoje a publicação de um estudo sobre as comunidades da cultura Kalunga, as suas relações com o meio ambiente e as questões das atividades agro-pastoris. O estudo desenvolvido pelo sertanista Fernando Lana aborda vários aspectos da comunidade Kalunga, constituída por afro-descendentes. (mais…)

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Bahia cria Comissão Gestora do Comitê Bahiano pelo Desarmamento para trabalhar a Campanha Nacional de Entrega de Armas e Munições – Cevam

No dia 27 de abril de 2011, das 09:00 ás 12:30h, foi constituída a Comissão Gestora, que irá criar, o Comitê Bahiano Pelo Desarmamento e já marcou a próxima reunião da Comissão Gestora para o dia 10 de maio de 2011, para dar seguimento a Campanha Nacional de Entrega de Armas Voluntária e Munições do Ministério da Justiça em parceria com a Rede Desarma Brasil/VivaRio/Viva Comunidade.

Estiveram presentes na reunião, Almir Laureano Coordenador Nacional Adjunto, representando o Coordenador Nacional o Sr. Antonio Rangel, o Coordenador Regional da CEVAM o Sr. Clóvis Nunes, Dr. Marcos Rezende Coordenador Executivo de Direitos Humanos, Valmir Castro Dois Mundos do SKA REGGAE, Jupiraci Borges do Movimento Salvador Pela Paz, Ademir Santos do Instituto Mão Amiga, Reinaldo Santana Assessoria e Vanderlino Venceslau,  Assesores do Deputado Bira Corôa, Ana Maria Santos do Fórum de Direitos Humanos, W.Brandão da Coordenação dos Direitos Humanos, Jeã Flávio da ONG – Recicle Para a Vida e a Dra. Denise Tourinho Superintendente de Direitos Humanos do Estado da Bahia.

A Comissão Gestora se reunirá, novamente dia 10 de maio de 2011, para envolver outras instituições e pessoas para formação do Comitê, também, ficou definido para o dia 18 de maio de 2011, a realização de um Seminário de Formação pelo Desarmamento, na Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, com o objetivo de qualificar e atualizar as informações sobre o desarmamento e em especial, todos os detalhes da Campanha Nacional de Entrega Voluntária de Armas e Munições – CEVAM. (mais…)

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“Crimes contra a humanidade não podem ser anistiados”

Em visita ao Brasil, Marcia Poole, diretora da Anistia Internacional, avalia a situação dos direitos humanos no País e no mundo e fala sobre o escritório que a Anistia vai inaugurar aqui. Por Celso Marcondes. Foto: Olga Vlahou

Celso Marcondes

Quando falou ao repórter sobre a Lei da Anistia, Marcia Poole, diretora de Informações e Comunicações da Anistia Internacional,  foi taxativa: “existem crimes que são imprescritíveis e as famílias dos mortos e desaparecidos têm o direito de saber o que aconteceu com eles”, disse, ao ressaltar a importância que teria para o País a constituição da Comissão da Verdade.

Depois de 10 anos sem um posto no Brasil, a entidade vai reabrir seu escritório aqui, só falta decidir a cidade, Rio de Janeiro ou em São Paulo. Os avanços no desenvolvimento econômico do País e o novo papel que passou a representar no âmbito internacional são as motivações apresentadas por Marcia Poole, que visitou nesta quinta-feira 28 a Redação de CartaCapital. Na entrevista, ela se mostrou bastante motivada pelo novo desafio, que começa no momento em que a Anistia Internacional completa 50 anos de vida.

Para preparar o lançamento do escritório brasileiro, que deve acontecer nos próximos meses, ela e o secretário-geral Salil Shetty cumprem extensa agenda de reuniões e encontros, que deve culminar com uma visita à presidenta Dilma Rousseff. (mais…)

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MST se reúne com governador de Minas Gerais

O MST de Minas Gerais se reuniu dia 28/04/2011, com o governador do estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia. As negociações resultam do processo de mobilização realizado na capital desde o dia 25/04/2011, quando iniciou o acampamento do MST em frente à Assembléia Legislativa, em Belo Horizonte.

O governo demotucano Aécio/Anastasia nunca havia se reunido com os movimentos sociais antes. A Jornada de Lutas do MST procura pautar todas as esferas de governo do estado e federal, a fim de estabelecer uma agenda que produza avanços na pauta da Reforma Agrária”, diz Silvio Neto, do MST. Além do governador, estiveram presentes os Secretários de Meio Ambiente, o de Regularização Fundiária, o Presidente da Rural Minas, um representante do INCRA nacional, o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG e 11 dirigentes do MST/MG.

O governador se comprometeu em investir na melhoria das condições de infra-estrutura dos assentamentos e para isto autorizou o presidente da Rural Minas a comprar uma nova patrulha motorizada, com tratores, retroescavadeiras e patrolas, para atuar especificamente nos assentamentos rurais. O órgão, ligado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, até então, sempre destinou suas máquinas ao agronegócio, e nunca entrou em nenhuma área do MST. (mais…)

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“Nas cisternas de placas, um avanço importante”, por Washington Novaes

Washington Novaes – O Estado de S. Paulo, 29 de abril de 2011

É uma boa notícia a de que o governo federal está lançando, como uma das âncoras para seu plano de erradicação da miséria, o Programa Água para Todos, voltado para o semiárido nordestino (Estado, 2/4/2011). E que o programa, segundo informação da própria presidente da República a dirigentes sindicais, inclui a construção de 800 mil cisternas de placas.

Deve-se acrescentar que esse é o caminho para milhões de famílias que vivem isoladas ou em comunidades muito pequenas, no semiárido – não a transposição de águas do Rio São Francisco, como foi tão alardeado no governo anterior, para justificar essa polêmica megaobra, que não chegará àquela gente. As cisternas de placas são parte de um programa coordenado pela Articulação do Semiárido, que reúne mais de 700 instituições e já construiu algumas centenas de milhares de cisternas desse tipo. Elas são um achado: um encanamento simples recolhe no telhado das casas a água de chuva e a encaminha para cisternas no subsolo ao lado, revestidas com placas para não permitir a infiltração; cada uma permite, com 16 mil litros acumulados, abastecer com cerca de 20 litros diários cada pessoa de uma família durante a estiagem – desobrigando-as de caminhar quilômetros a pé para colher em latas a água de barreiros sujos usados pelo gado. “É uma bênção”, respondeu ao autor destas linhas, levantando as mãos para o céu, uma senhora de mais de 70 anos, quando perguntada sobre o que a cisterna significara em sua vida. (mais…)

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1º de maio fragmentado e esvaziado

No ano em que se relembra os 125 anos de luta do 1º de Maio, o Dia Internacional do Trabalhador no Brasil está esvaziado, fragmentado e despolitizado. O comentário é de Cesar Sanson, pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores –CEPAT. Eis o artigo.

O 1º de maio perdeu a sua força política. Em muitas capitais sequer acontecerão atos como se pode perceber na programação divulgada pela CUT. A Pastoral Operária que tem tradição na organização de atos em várias localidades não faz nenhuma referência em seu sítio sobre mobilizações. A lembrança ao Dia Internacional do Trabalhador registra apenas uma “Mensagem do 1º de maio 2011”.

Em São Paulo, como vem acontecendo nos últimos anos acontecem três atos simultaneamente: As centrais Força Sindical, CTB, CGTB, NCSTUGT realizam o seu ato em Barra Funda; a CUT no Vale do Anhangabaú e as centrais CSP-Conlutas, Intersindical e a Pastoral Operária na Praça da Sé.

Em muitas capitais como Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba e Recife, os atos organizados pela CUT aconteceram nos dias 29 ou 30 de abril. Em Curitiba (PR) o ato quase chegou a ser cancelado em função da baixíssima participação, em Natal (RN) não chegou a reunir 50 pessoas. (mais…)

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É preciso fortalecer os trabalhos da base

Conclusão foi apresentada por lideranças indígenas participantes de evento em Luziânia, Goiás

Situação de violência sofrida pelo povo Tupinambá, do sul da Bahia, mapeamento da situação dos povos quanto à criminalização de suas lideranças, empreendimentos em terras indígenas e processos de identificação e demarcação dos territórios tradicionais. Temáticas que nortearam os trabalhos desenvolvidos nesse segundo dia do Encontro Nacional dos Povos Indígenas em Defesa da Terra e da Vida, realizado no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia (GO), entre 29 de abril e 1º de maio.

Os cerca de 200 participantes, 180 dos quais representantes de 65 povos indígenas do país, divididos em três blocos de grandes regiões – norte, nordeste e leste, sul e sudeste – realizaram, durante o dia, discussões para definir os principais problemas vivenciados por suas comunidades, entre eles os relacionados à posse da terra e ao processo de criminalização da luta e de lideranças do movimento indígena. (mais…)

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Os interesses por trás do avanço do capital

Professor da Universidade de São Paulo (USP) é enfático: “A movimentação das massas e a pressão constante são elementos fundamentais porque é isso que assusta as elites em nosso país”.

Por Vanessa Ramos

Ariovaldo Umbelino é professor de Geografia na Universidade de São Paulo (USP) e um importante apoiador das causas indígenas.

Na manhã de abertura do Encontro Nacional dos Povos Indígenas em Defesa da Terra e da Vida, na última sexta-feira, no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia (GO), deu uma verdadeira aula sobre os interesses que estão por trás das constantes violações do direito à terra dos povos indígenas.

Se no período em que os militares estiveram no poder, entre 1964 e 1985, o temor era de que os indígenas formassem uma nação independente. Hoje em dia, as riquezas naturais nos territórios indígenas fazem o capital, manipulado pelos interesses privado e governamental, passar por cima de leis e direitos dos povos originários. Leia os principais trechos da fala de Umbelino. (mais…)

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