MPF/GO quer demarcação de terras quilombolas em Mineiros

A história da comunidade começou com Chico Moleque, que há mais de 150 anos comprou a própria liberdade e a de sua esposa
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), pela Procuradoria da República em Rio Verde, expediu recomendação ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para dar continuidade ao processo deregularização fundiária da Comunidade Quilombola do Cedro, no município goiano de Mineiros.  “O objetivo é a identificação, o reconhecimento, a delimitação, a demarcação e a titulação definitiva das terras ocupadas pelos remanescentes daquele quilombo”, explica a procuradora da República Sabrina Menegário.

A história da comunidade começou com Chico Moleque, que há mais de 150 anos comprou a própria liberdade e a de sua esposa. Escravo, conseguiu a alforria e adquiriu terras na região de Mineiros. “A comunidade é formada por um grupo negro da região, que sempre possuiu terras adquiridas por mérito e trabalho do patriarca e fundador Chico Moleque”, relata.

De acordo com o artigo 3º do Decreto n° 4.887/3003 do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Incrabdeve realizar o reconhecimento das terras ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos. Diante disso, o MPF estabeleceu prazo de 30 dias para que a autarquia agrária se manifeste sobre à recomendação com as medidas a serem tomadas para resolver o impasse da Comunidade Quilombola do Cedro.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República em Goiás
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