CE – Preconceito: Igreja que aceita homossexuais é alvo de vandalismo

Fachada da igreja, no Jardim América, é alvo de pichações e pedradas  (SARA MAIA)
Fachada da igreja, no Jardim América, é alvo de pichações e pedradas (SARA MAIA)
Igreja sofreu pichações e pedradas. As ações começaram em agosto porque a maioria dos membros é formada por homossexuais

Viviane Gonçalves

Primeiro foi uma pedrada na porta, depois vieram as pichações com graves ameaças, os cadeados entupidos e, em seguida, os xingamentos. Desde agosto, não tem sido fácil frequentar a Comunidade Cristã Nova Esperança, no Jardim América. A igreja prega a teologia inclusiva e tem sido alvo de constantes manifestações homofóbicas.

São aproximadamente 60 membros, muitos deles homossexuais, que se sentem constrangidos e amedrontados com a situação. “Escutamos os xingamentos vindos lá de fora e vemos o prédio ser danificado, mas não temos ideia de quem seja. Termina a reunião e sai todo mundo junto para se proteger. Temos receio pela nossa integridade física. Não sabemos do que eles são capazes”, comenta um dos membros, que não quis se identificar. (mais…)

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Colombia: OIT alerta de acecho a niños indígenas para explotación sexual

Servindi, 14 de diciembre, 2010.- En América Latina la difícil situación por la que atraviesan los niños indígenas trabajadores, empeora cada día e incluso su integridad física es amenazada por el flagelo de la explotación sexual, según un estudio de la OIT.

El informe señala que el desplazamiento de indígenas a las capitales  ha ocasionado el trabajo infantil urbano, con el agravante de que las ocupaciones se dirigen al trabajo “informal”, doméstico o la mendicidad.

Pero lo más grave es que ante la necesidad de obtener recursos básicos como alimentos para poder sobrevivir, muchas de las niñas terminan siendo captadas y explotadas sexualmente por mafias cuyas conexiones se multiplican en América Latina.

Ya no sólo son los indígenas adultos los que sufren con el desplazamiento forzado, la presión de las guerrillas, los paramilitares o narcotraficantes; sino que sus niños se ven abocados a las peores formas de trabajo infantil, como la explotación sexual.“En las carreteras y en vías interurbanas de mayor tránsito, en las esquinas de los semáforos y en los mercados públicos de las ciudades, desde los 9 años de edad, o incluso menos, niños y niñas participan en la venta de productos alimenticios de preparación casera y artesanías “, reseña el estudio de la Organización Internacional del Trabajo. (mais…)

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Mundo: El clima en manos del capitalismo salvaje: Una lectura de los resultados de Cancún

Por Elizabeth Peredo Beltrán

14 de diciembre, 2010.- Para muchos el Acuerdo de Cancún es positivo, probablemente porque es mas fuerte la necesidad de mantener la idea de que “hubo algún resultado” que analizar verdaderamente el contenido y las consecuencias del mismo.

Para nosotros y nosotras, quienes nos identificamos con los postulados de la justicia climática y los contenidos del Acuerdo de los Pueblos, es un texto que en sencillas palabras mantiene la esencia del Entendimiento de Copenhagen dejando en la ambigüedad los aspectos más vitales de un acuerdo climático basado en la ciencia y la equidad que esté a la altura de las necesidades actuales que plantea la crisis del planeta. (mais…)

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“Desenvolvimento” e Desigualdades Sociais

Como explicar, por exemplo, o racismo, ou a negação da importância do racismo como elemento estruturante da sociedade, por alguns movimentos sociais? Como explicar a homofobia e a misoginia em importantes intelectuais ou militantes das lutas sociais? Por que os movimentos sociais muitas vezes não consideram em seu próprio fazer a necessidade de compreender e enfrentar a opressão das mulheres e das populações não brancas?

Cris Faustino *

Antes de iniciar minha fala, é importante situá-la a partir do lugar que ocupo no mundo, lugar que é constituído a partir da minha vida de mulher, negra, nordestina e bissexual. Quanto a essa última, para quem tem dúvida, tomo emprestadas as palavras de (des)ordem do movimento LGBT: “bissexualidade não é indecisão, nem transição”; e esclareço: é uma orientação sexual, do mesmo modo que ser lésbica, gay ou hétero também o é. Mas essa fala também se dá a partir de minha vivência e ação como sujeito político, que em muito se vincula à minha consciência de pessoa, situada no mundo e nas relações sociais.

E é nesse universo de relações e coisas que sou militante feminista, antirracista, anticapitalista e antihomofobia. Trabalho no Instituto Terramar, no Ceará, uma ONG do campo da luta por justiça ambiental; e milito no Fórum Cearense de Mulheres/Articulação de Mulheres Brasileiras e na Rede Brasileira de Justiça Ambiental, mais especificamente no GT Combate ao Racismo Ambiental. Sobrecarga de opressões, sobrecarga de militância…

Eu, e pessoas como eu, temos, na ação política, tentado construir pensamentos e, na medida do possível, práticas radicalmente comprometidas com o fim de todas as formas de opressão e de discriminação. O que não quer dizer que não experimentamos na vida cotidiana as contradições que nos impõem a vida real e certas cristalizações que nos são impingidas pelos modelos sociais de formação das pessoas. Por isso resolvi começar essa fala numa crítica desde nós para em seguida chegar ao outro, aos que são nossos opostos. (mais…)

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Licença prévia da usina Teles Pires é mais uma agressão aos povos amazônicos

Essa tal energia “limpa, barata e sustentável” tem sido a cruz que os povos amazônicos estão carregando como um “pagador de promessas”. O governo promete e o povo paga!

Telma Monteiro

A Licença Prévia da UHE Teles Pires foi concedida ontem (13) pelo IBAMA. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), MauricioTolmasquim,  havia “previsto” a sua emissão e divulgou  a notícia no twitter. Quando questionei publicamente a certeza com que Tolmasquim antecipava esse ato administrativo do IBAMA, um representante de um site de notícias de energia sugeriu que há uma “interação entre MME e MMA nessa área”.

Pois bem, interação entre o Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA) não falta, quando o tema é emissão de licença ambiental ilegal para grandes projetos hidrelétricos na Amazônia. Foi assim com as usinas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, com Belo Monte no rio Xingu. Então o modus operandi continua o mesmo e ainda é reforçado pelo nosso judiciário que nunca vê erro algum nos processos de licenciamentos patrolados pelo governo federal.
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Marcha pede suspensão de projetos hidrelétricos no Rio Parnaíba

CPT, movimentos e pastorais sociais participarão da I Marcha dos Povos da Bacia do Rio Parnaíba. A marcha será realizada amanhã, 15 de dezembro, no município de Tasso Fragoso (MA). O objetivo dela é rechaçar os projetos hidrelétricos previstos para a Bacia do Parnaíba.

“Águas e terra para a vida, não para o negócio”. Guiados por esse tema, camponeses (as), povos ribeirinhos, trabalhadores (as) rurais, e movimentos e pastorais sociais realizarão a I Marcha dos Povos da Bacia do Rio Parnaíba. A mobilização acontecerá durante a manhã da quarta-feira (15), no município de Tasso Fragoso, Maranhão. A ideia é rechaçar os projetos hidrelétricos previstos para serem construídos na Bacia do Rio Parnaíba. Na próxima sexta-feira (17), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME), realizará um leilão de Usinas Hidrelétricas (UHE). (mais…)

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Via Campesina rechaça proposta de Aldo Rebelo para o Código Florestal

Da Página do MST

Diante da pressão da bancada ruralista para aprovar neste ano o relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB), que flexibiliza o Código Florestal, os movimentos que compõem a Via Campesina Brasil reafirmam a sua posição pela manutenção da legislação vigente e contra o relatório em discussão.

“A Via Campesina Brasil reafirma a sua posição pela manutenção do atual Código Florestal Brasileiro. Rechaçamos a proposta de alteração apresentada pelo deputado Aldo Rebelo, que incorpora as grandes pautas dos ruralistas, como redução da Área de Preservação Permanente e a anistia das multas por desmatamentos”, afirma nota com a posição oficial da Via Campesina.

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Plano de Mudança do Clima foi oficializado

Plano de Mudança do Clima foi oficializado
O Brasil é primeiro país em desenvolvimento a estabelecer um limite para os níveis de emissões de CO2/Foto: MCT

O decreto nº 7.390 que regulamenta a Política Nacional sobre Mudança de Clima (PNMC) foi oficializado na sexta-feira (10). O plano estabelece metas para redução de três bilhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2) até 2020. Para a agropecuária, o governo firmou compromisso voluntário de diminuir, nos próximos 10 anos, as emissões de CO2 em 730 milhões de toneladas equivalentes.

Com a regulamentação da Política, o Brasil se torna o primeiro país em desenvolvimento a estabelecer um limite para os níveis de emissões. A meta voluntária assumida pelo governo brasileiro representa uma redução absoluta de 6% em relação as 2,2 bilhões de toneladas que o País emitia em 2005, ano em que foi feito o último levantamento de gases-estufa.

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Duas mil novas bolsas para mestrado e doutorado serão oferecidas em regime de cotas

A partir de março de 2011, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) oferecerá mais 2 mil novas bolsas de mestrado e doutorado. A medida representa um incremento de cerca de 10% no número de bolsas nessas modalidades, já que, atualmente, 19.765 estudantes são beneficiados. No total, o CNPq concede mais de 93 mil bolsas em várias modalidades, apoiando desde jovens pesquisadores com bolsas de Iniciação Científica até pesquisadores altamente qualificados, com a modalidade Produtividade em Pesquisa.

As novas bolsas serão concedidas aos cursos em forma de cotas. Vários critérios foram estabelecidos pelo CNPq para a distribuição, como o conceito do curso junto à Capes; o desenvolvimento de atividades em consonância com as diretrizes do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI); número de alunos sem bolsa e sem vínculo empregatício e localização regional. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão um mínimo de cotas garantidas, como parte de uma política governamental de diminuir as desigualdades regionais em ciência e tecnologia. (mais…)

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