Fome diminui no Brasil, mas cresce no mundo: Quase um bilhão de pessoas não tem o que comer

A maior participação da sociedade civil na elaboração de políticas públicas para alimentação e diminuição da pobreza são fatores que fazem com que o Brasil tenha motivos para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, de acordo com a conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recini.

Entre 1995 e 2008, a pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal) caiu 33,6% no país, o que significa que 12,8 milhões de pessoas aumentaram seu rendimento. No mesmo período, 13,1 milhões de brasileiros superaram pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal), diminuindo em 49,8% a quantidade de pessoas nessa condição. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Como conquista na área neste ano, a conselheira citou a aprovação da Emenda Constitucional 64, que inclui a alimentação entre os direitos sociais estabelecidos na Constituição Federal e a assinatura da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Este documento define estratégias para assegurar a alimentação adequada e saudável em todo o país. (mais…)

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CE – Uma saída para quem vive na zona costeira

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Sem energia elétrica, comunidade Xavier, no Município de Camocim, abriga uma usina eólica FOTO: DIVULGAÇÃO
Especialistas defendem que políticas públicas devem contemplar o “direito natural” dos povos

Fortaleza – O sol nasceu para todos, mas o mar é de quem tem o privilégio. O mar é de quem chegou primeiro ou de quem tem mais dinheiro. Em todos os casos há investimento. Pode ser econômico, cultural, político e social. Quando há discordância sobre qual desses investimentos deve ser prioritário, está lançada em terra e mar a divergência, que pode virar conflito e até uma guerra, com alguns capítulos escritos em documentos judiciais – e páginas de jornal. Em toda a zona costeira do Ceará, etnias indígenas, grupos remanescentes de quilombos e mesmo gente “misturada”, que vive da pesca, do turismo, do artesanato, tentam garantir o direito social da terra. De outro modo, o potencial econômico dessa região do Ceará, seja na indústria, no turismo ou na pesca, tem bandeira fincada por governos e empresários. Apresenta-se mais uma complexa questão: como garantir o mar para todos, como um direito natural e, também econômico, que gere um desenvolvimento qual seja cultural, econômico, político ou social, tenha principalmente sustentabilidade. (mais…)

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Peruanidad. Brechas que nos separan

Por: Denis Merino, en Diario LA PRIMERA – 17OCT2010

“La pobreza y la miseria, incompatibles con la dignidad humana, conducen a un considerable número de peruanos a un déficit, afectivo, espiritual, psíquico, ético e intelectual y a un evidente riesgo de caer en la corrupción, el narcotráfico, la delincuencia, el contrabando, el terrorismo, el vandalismo político, etcétera; y hay quienes, no estando en esta situación, lamentablemente también caen en estas sociopatías”, manifestó el sicoanalista Saúl Peña K., en su ponencia El ser del peruano que desarrolló en el Foro Descolonización y Soberanía de los Pueblos realizado días atrás en la Comunidad Andina de Naciones (CAN).

“Las clases pudientes y medias pueden tener felizmente una Educación, una economía y un conocimiento que les permite una situación muy diferente a la del pobre o desvalido. Este es cada vez más pobre, debido una desocupación alarmante y está expuesto a situaciones deplorables y a sentimientos de venganza y revancha”, advierte el ponente. (mais…)

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