25 anos impune: Chacina do Acari revela falência do sistema de justiça brasileiro

Adital

Há exatos 25 anos, o Brasil e o mundo tomavam conhecimento do desaparecimento de 11 jovens no Rio de Janeiro. O episódio ficou conhecido como a “Chacina do Acari” e segue na mais completa impunidade. Os corpos nunca foram localizados e os responsáveis não foram levados à justiça. Esta realidade revela a total a incapacidade do Estado brasileiro de garantir justiça para os casos de violência policial, desaparecimentos forçados e mortes por grupos de extermínio no país. (mais…)

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Mais de 8 mil pessoas foram mortas por PMs no Rio em dez anos, aponta Anistia

Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

Mais de 8 mil pessoas foram mortas por policiais militares no estado do Rio de Janeiro entre 2005 e 2014. Na cidade do Rio, foram mais de 5 mil vítimas. Em 2014, o número de mortes em decorrência da intervenção policial correspondeu a 15,55% do total de mortes violentas intencionais registradas no estado, segundo estudo Você matou meu filho! – Homicídios cometidos pela Polícia Militar no Rio de Janeiro, divulgado ontem (3) pela Anistia Internacional. (mais…)

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Quando o Estado mata em nome da segurança, por Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto

A Anistia Internacional lança, nesta segunda (3), o relatório “Você matou meu filho – Homicídios cometidos pela polícia militar no Rio de Janeiro”. Ele traz dados inéditos sobre homicídios decorrentes de intervenção policial e evidências de execuções extrajudiciais praticadas por policiais militares na cidade.

Pedi para o historiador Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional no Brasil, um texto sobre o relatório para ser publicado aqui no blog.  (mais…)

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Anistia Internacional aponta violência policial no Rio de Janeiro

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

O Brasil tem vivido “uma crise aguda na segurança pública” nos últimos 30 anos, com o registro, em 2012, de 56 mil assassinatos, que correspondem a 29 homicídios por 100 mil habitantes. Do total de vítimas, 30 mil eram jovens de 15 a 29 anos, sendo 90% homens e 77% negros. A atuação da polícia, de grupos de extermínios e de milícias contribuem para esse cenário, como aponta o relatório Você Matou Meu Filho! – Homicídios Cometidos pela Polícia Militar no Rio de Janeiro, divulgado, hoje (3), pela Anistia Internacional. O lançamento oficial ocorrerá às 10h. (mais…)

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Treinados pra rinha de rua

Praças da PM criticam formação focada na servidão aos oficiais, vivida em um ambiente em que abusos físicos, psicológicos e disciplinares fazem parte da rotina

por Ciro Barros – Agência Pública

“Bora, bora, você é um bicho. Você é um jumento, seu gordo!”. O ex-soldado Darlan Menezes Abrantes imita a fala dos oficiais que o instruíam na academia quando ingressou na Polícia Militar do Ceará, em fevereiro de 2001. “Às vezes, era hora do almoço e os superiores ficavam no meu ouvido gritando que eu era um monstro, um parasita. Parecia que tava adestrando um cachorro. O soldado é treinado pra ter medo de oficial e só. O treinamento era só mexer com o emocional, era pro cara sair do quartel igual a um pitbull, doido pra morder as pessoas. Como é que eu vou servir a sociedade desse jeito? É ridículo. O policial tem que treinar o raciocínio rápido, a capacidade de tomar decisões. Hoje se treina um policial parece que está treinando um cachorro pra uma rinha de rua”, reflete. (mais…)

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Indígenas denunciam violência policial na Aldeia Vista Alegre, Rio Marmelos, PA

Cimi – Regional Norte I (AM/RR)

Vários indígenas espancados e um menor de 15 anos mantido algemado sob o sol durante várias horas. Esse foi o saldo de uma ação policial anteontem, 13/07, na aldeia Vista Alegre, localizada no rio Marmelos, afluente do Madeira, no município de Manicoré (AM), distante da Capital, Manaus, cerca de 350 quilômetros. (mais…)

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Justiça do Rio decreta prisão de PMs acusados de matar adolescente

“A gente tava brincando, senhor”, disse jovem após ser baleado por policial

Estadão/Notícias UOL

O sargento Ricardo Vagner Gomes e o soldado Alan de Lima Monteiro tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal do Rio, nesta sexta-feira (10). Eles são acusados de atirar contra dois jovens durante patrulhamento na favela da Palmeirinha, em Honório Gurgel, na zona norte do Rio, em 20 de fevereiro deste ano.

O estudante e ajudante de pedreiro Alan Souza de Lima, 15, morreu. Seu amigo Chauan Jambres, 19, baleado no peito, foi socorrido a tempo e está recuperado. (mais…)

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UPP: Uma política de segurança ambígua. Entrevista especial com Gabriel Bayarri

“A pacificação se fundamenta numa instituição presa à cultura militar repressivo-punitiva e a interesses das instituições do Estado”, afirma o pesquisador

Por Patrícia Fachin – IHU On-Line

As Unidades de Polícia Pacificadora – UPPS, implantadas nas favelas cariocas no final de 2008 como parte da política de Segurança Pública, têm sido criticadas pelo uso de uma “estratégia explícita violenta, assim como de uma estratégia implícita de controle social, priorizando a construção de um modelo de ‘cidade-commodity’, onde a comercialização adequada para o público internacional requer a embalagem da pacificação, potencializando o controle da vida local”, diz Gabriel Bayarri na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail. (mais…)

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Justiça Global denuncia à OEA ameaças a integrantes da Campanha Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto pela Polícia Militar da Bahia

Justiça Global formalizou denuncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre as constantes ameaças, tentativas de intimidação e perseguições a integrantes da Campanha Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto feitas por policiais militares da Bahia. A situação se intensificou após a Chacina do Cabula, quando a Campanha Reaja denunciou que os 13 jovens assassinados não entraram em confronto com a polícia, mas foram executados, como comprovado posteriormente nos laudos necroscópicos e em inquérito feito pelo Ministério Público da Bahia. Com a visibilidade do caso, policiais têm ameaçado constantemente os integrantes da Campanha, especialmente o coordenador do movimento Hamilton Borges. Policiais Militares das Rondas Especiais (Rondesp) postaram na página da Reaja, em uma rede social, uma imagem com símbolos da campanha com a frase “Reaja e Será Morta, Reaja e Será Morto”, com a logomarca da corporação. Enviaram também mensagens via whatsapp para intimidar Hamilton. (mais…)

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