Protesto pela paz e contra a violência policial mobiliza Comunidade do Alemão

A manifestação que contou com mais de mil pessoas ocorreu em resposta ao assassinato de quatro moradores em menos de 48 horas

por Vivian Fernandes do Brasil de Fato para os Jornalistas Livres

Mais de mil pessoas realizaram um protesto na manhã deste sábado (4) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ), pedindo por paz na comunidade, que tem mais de 15 mil habitantes. A manifestação ocorreu em resposta à violência policial e ao assassinato de quatro moradores em menos de 48 horas nesta semana, entre eles Eduardo de Jesus Ferreira, de apenas 10 anos. (mais…)

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BH, 18/03 – “Periferia ocupa a cidade: reforma urbana de verdade!”

Por Brigadas Populares

O 18 de Março de 2015 marcou uma data histórica da luta das ocupações urbanas e comunidades de periferia por uma Reforma Urbana que combata a segregação sócio espacial, a violência, o racismo e a exploração das trabalhadoras e trabalhadores pobres em nossas cidades. Foram realizados ao todo 22 trancamentos de importantes rodovias em 7 estados do país, ação coordenada pela Frente Nacional de Resistência Urbana, espaço que agrega movimentos urbanos de todo o país. (mais…)

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PE – Cais José Estelita: Iphan insere Pátio Ferroviário das Cinco Pontas na Lista do Patrimônio Cultural Ferroviário

Diário de Pernambuco

O Ministério da Cultura, por meio do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) publicou nesta terça-feira o aviso de homologação que declara valor histórico, artístico e cultural à área operacional do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, localizado no Cais José Estelita, no Recife. Com a medida, a partir de agora, o imóvel está inserido na Lista do Patrimônio Cultural Ferroviário. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. (mais…)

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Brigadas Populares: Nota de denúncia de perseguição política e violência policial

Brigadas Populares

A polícia mata pelo menos seis pessoas por dia no Brasil. Este é um dado de 2013 que revela um cenário de repressão excessiva preocupante, mas que ainda sim não reflete a totalidade da gravidade do problema da violência estatal. Basta lembrar casos como o do Amarildo, do Rio de Janeiro, para concluir que muitas mortes ocorrem e são sistematicamente omitidas, invisibilizadas aos olhos do poder público e da sociedade. Em sua maioria, as vítimas executadas sumariamente pelas polícias são negras, jovens – de 19 a 24 anos e moradoras de periferia. Isso demonstra o caráter racista e classista das instituições de repressão do Estado brasileiro. (mais…)

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Não dá mais para desprezar os impactos do desenvolvimento a qualquer custo

Por Amelia Gonzalez, no G1

Cento e sessenta e sete árvores derrubadas é o primeiro dos muitos transtornos que estão sendo esperados pelos moradores de Duque de Caxias por conta da já anunciada inauguração, para outubro deste ano, de um shopping no Centro da cidade. O calor já aumentou e já há mais mosquitos depois que a área verde foi retirada para dar lugar às torres de concreto no espaço de 11,5 mil metros quadrados.

Inconformados, cidadãos associados em 29 instituições (sindicatos, museus, associações de moradores , movimentos sociais etc) criaram um Fórum de Oposição e Resistência ao Shopping (Foras), que perpetua uma luta muitas vezes inglória, já retratada até na ficção, do homem contra o capital que chega prometendo empregos, geração de renda e atropelando os recursos naturais já em escassez. (mais…)

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Nota de Repúdio dos Arquitetos Sem Fronteiras às declarações do prefeito Márcio Lacerda, de BH

Os Arquitetos Sem Fronteiras – Brasil repudiam as declarações do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, em uma rádio da cidade sobre as ocupações urbanas na manhã do dia 03/02/2015. Ao se referir a “grupos organizados e radicais contra o sistema político democrático” ele parece se esquecer das escusas relações entre poder público e capital privado, existentes nesse “sistema político democrático”. Ao proferir que estes grupos fazem uso de “recursos violentos e ilegais” criminaliza movimentos legítimos pelo direito sistematicamente negado, apesar de constitucional, da moradia, validando, assim, o uso da violência física e psicológica em ações contra as ocupações. (mais…)

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Porto, Porta de Entrada do Rio, Parte II: A Apropriação e Despolitização da Memória Negra

Essa é a segunda parte de uma série de quatro artigos sobre a Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Por Eduarda Araujo, em RioOnWatch

Como vimos no primeiro artigo desta série, a Zona Portuária foi continuamente moldada por projetos urbanísticos que construíam uma cidade fundamentada na exploração do trabalho negro, e que ao mesmo tempo reafirmavam o não-pertencimento dessa população às suas áreas privilegiadas através das práticas governamentais de remoção e extermínio, presentes até os dias de hoje. A Zona Portuária e a sua população negra, alvo tanto de remoções (quando classificados como “invasores”) quanto de extermínio (quando classificados como “criminosos”, “traficantes”, etc.) podem nos ajudar a entender essa cidade em que a população negra é marginalizada e exterminada, mas que tem certos elementos de sua cultura utilizados como fontes de atração da indústria turística. Afinal de contas, como explicar uma região onde o circuito da Herança Africana se tornou um dos maiores atrativos turísticos, mas onde, ao mesmo tempo, as ocupações urbanas, com uma maioria de habitantes negros e negras, foram removidas ou despejadas? (mais…)

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O Templo de Salomão e as ZEIS em São Paulo

Por Eduardo Nobre*, em ObservaSP

Alguns anos atrás, estive numa banca de doutorado no Recife. Hospedei-me na Praia de Boa Viagem e, à tardinha, logo depois de ter feito o check in no hotel, resolvi sair para jantar. Apesar de não ser muito adepto, resolvi ir até o shopping mais próximo pela facilidade e rapidez no serviço, visto que estava cansado da viagem. Para minha surpresa, no caminho, passei por uma ruazinha extremamente simpática. O casario colorido no alinhamento, meio que espontâneo, chamava a atenção. A vitalidade e a variedade do comércio e sua mescla com as habitações eram outras coisas que se destacavam. Tudo que os urbanistas contemporâneos definem como o ideal de cidade. (mais…)

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Documentário revela impacto da Copa do Mundo nas mulheres cariocas

Nicole Froio – Rio On Watch

Um documentário produzido pela organização Casa da Mulher Trabalhadora (CAMTRA) documentou o impacto da Copa do Mundo de 2014 nas mulheres do Rio de Janeiro. Em um curta de 20 minutos, entrevistas com 14 mulheres cariocas revelam como foi o mês do mega-evento para vendedoras de rua, empreendedoras, prostitutas, ativistas, artistas e moradoras das favelas.

Para algumas mulheres, o mega-evento teve impacto ruim: prostitutas e vendedoras de ruas acabaram ficando com prejuízo durante o campeonato. Para outras, a cidade ficou na mesma apesar de promessas do governo que todos se beneficiariam com o campeonato. O embranquecimento do Brasil durante a Copa também foi um assunto discutido, assim como a exploração do corpo feminino para atrair turistas a Cidade Maravilhosa. (mais…)

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