Canjerê: 1º Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais – 6 a 8 de novembro, em BH

De 6 a 8 de novembro, será realizado em Belo Horizonte o Canjerê – 1o Festival de Cultura Quilombola de Minas Gerais. Ao longo dos três dias, o público poderá conferir feira de artesanato, produtos agrícolas e da culinária quilombola, apresentações de grupos culturais, shows com artistas reconhecidos da música afro-mineira, debates, oficinas e cortejo (veja abaixo programação completa).

Do Festival, que será realizado na Funarte MG (Rua Januária, 68, Floresta) e terá entrada gratuita, farão parte 60 comunidades quilombolas vindas de 27 municípios mineiros. O Canjerê é uma iniciativa da Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais (N’Golo), que articula as comunidades de todas as regiões do estado. A abertura oficial será no dia 6, às 18h. (mais…)

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Nota do Centro Acadêmico do curso de Ciências Socioambientais da UFMG acerca do crime ambiental em Mariana

No último dia 05 de Novembro de 2015, ocorreu um dos maiores desastres socioambientais do Estado de Minas Gerais, em Bento Rodrigues distrito da cidade de Mariana. O ocorrido ressalta duas realidades em relação ao meio ambiente e sociedade: o desmazelo das mineradoras e a conivência do poder público ao defender os interesses das multinacionais e não o povo de Minas e o meio ambiente, sendo negligente em relação ao controle e fiscalização de atividades de alto risco para as comunidades do entorno de empreendimentos minerários. Não foi acidente.

Nós estudantes de Ciências Socioambientais consideramos inadmissível uma falha técnica, como da empresa Samarco/Vale, atingir tais proporções. As comunidades que vivem próximas a empreendimentos minerários não podem conviver com o medo, com a insegurança e a negligência do poder público. A sociedade não pode aceitar a mineração nos moldes atuais com foco no desenvolvimento econômico em detrimento da dignidade e integridade humana. Exigimos a devida punição às empresas responsáveis e a garantia do resgate da cidadania e integridade das famílias afetadas. (mais…)

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A mortalidade de crianças indígenas

A sentença é clara. Nascer em uma aldeia aumenta em duas vezes a probabilidade de morrer antes de completar 1 ano. Se for xavante ou ianomâmi, pior ainda – as chances de sobreviver até os 5 anos são quase nove vezes menores. Entre principais motivos estão fome, diarreia, desnutrição, miséria e condições precárias de saúde e de saneamento

Por Maria Clara Vieira, em Revista Crescer

Mato Grosso. Terra Indígena Marechal Rondon. Aldeia Darcy Bethania, bem no coração do Brasil. É nesse pequeno ponto do mapa que vive a professora xavante Eliadina Pedzadarutu’o, 29 anos. Entre seus poucos pertences, ela tem dezenas de livros. É mãe de dois filhos e de uma grande saudade. (mais…)

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Líder indígena denuncia garimpo ilegal na Terra Yanomami em Roraima

Região de garimpo fica no município de Alto Alegre, Noroeste do estado. Polícia Federal e Funai ainda não se pronunciaram sobre a denúncia.

Por Valéria Oliveira, do G1 RR

O líder indígena Carlos Nailson Xirixana, da Comunidade Ninam, procurou o G1 nesta sexta-feira (6) para denunciar que garimpeiros invadiram a Terra Indígena Yanomami (TIY) para explorar ilegalmente ouro. O crime ambiental, segundo ele, ocorre na região do Rio Mucajaí, no município de Alto Alegre, ao Noroeste do estado. (mais…)

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Sem sirenes, empresa diz que usou telefone para alertar a população

Procurador abre inquérito e trabalha com a hipótese de descumprimento de norma técnica

Por Dandara Tinoco e Mariana Sanches, no Globo

MARIANA (MG) — Embora regras de emergência em barragens preconizem o uso de sirenes para alertar a população sobre acidentes, a Samarco, empresa responsável pelas barragens de Fundão e Santarém que se romperam na quinta-feira, não possuía o instrumento e informou que optou por telefonar para pessoas da comunidade para avisar da tragédia em marcha. Questionados diversas vezes em entrevista coletiva nesta sexta-feira, os porta-vozes da empresa não souberam nominar os seus interlocutores, dizendo apenas que avisou “líderes comunitários, e nem a mensagem passada. (mais…)

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Samarco: Dona de barragens é uma das líderes da mineração mundial

Samarco é 11ª exportadora do país. No mundo, tem 2% da produção de pelotas

Por Danielle Nogueira, no Globo

A Samarco responde por 2% da produção mundial de pelotas (bolinhas de ferro concentrado usadas na produção de aço) e é uma das maiores exportadoras do Brasil. Em 2014, ficou em 10º lugar no ranking das empresas que exportam. Este ano, até outubro, embarcou US$ 1,8 bilhão, descendo um degrau na lista. (mais…)

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Área atingida pela lama da barragem se transforma em deserto infértil

Por Ana Lucia Azevedo, em O Globo

Terra arrasada não descreve com exatidão o que acontece com as áreas cobertas por uma onda de rejeitos, como a que atingiu distritos de Mariana. A camada de lama que pode chegar a três metros de altura não se solidifica por igual e pode permanecer por muitos meses instável e perigosa demais para ser removida, segundo especialistas da Coppe/UFRJ. Como é composta basicamente por restos de minério, ela é estéril e sufoca o solo fértil que cobre. Nada cresce, nada vive. (mais…)

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Rompimento de barragens da Samarco “não é um acidente”, diz membro do MAM

Marcio Zonta diz que vistoria nas barragens não é feita pelo órgão público, mas exclusivamente pelas empresas, que a fazem “conforme sua lucratividade não seja abalada”

Por José Coutinho Junior*, do Brasil de Fato

“Não é um acidente”! É assim que o militante do Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM), Marcio Zonta, classifica o rompimento de duas barragens na cidade mineira de Mariana, na noite desta quinta-feira (5). Zonta critica o fato de que nenhum órgão público faz de fato uma vistoria nas barragens e que, pelo ritmo da extração mineral, isso acaba ficando por conta das próprias empresas. (mais…)

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BASTA! Chega de mortes, destruição e sofrimento para saciar a voracidade da mineração!

Em Defesa dos Territórios Frente a Mineração

Mais uma tragédia que dói muito fundo e arregaça, de tristeza e revolta, o coração e a alma. Mais um acidente com barragem de rejeitos em Minas Gerais, desta vez em Mariana, município já tão impactada pelo complexo minerário da Vale Vale/Samarco, a ponto da sua população ficar sem água várias vezes por dia.

Hoje foi o distrito de Bento Rodrigues e sua gente, soterrados vivos pela lama da ganância de uma atividade econômica que avança voraz sobre lugares e pessoas para exportar nossos bens minerais e alimentar contas de acionistas e o mercado financeiro. (mais…)

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