Jerusalém foi esta quarta-feira palco de uma manifestação de protesto contra o racismo exercido pelas sociedade israelita em relação à comunidade imigrante de origem etíope.
Cerca de cinco mil pessoas concentraram-se diante do Parlamento, exibindo cartazes com frases como ´negros e brancos – todos somos iguais, justiça social ou nosso sangue só é bom para a guerra.
Os manifestantes dirigiram-se também à residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e contaram com a presença de deputados da oposição e de líderes do movimento de indignados, o qual, no ano passado, foi o responsável pela maior onda de protestos na história de Israel.
O governo israelita foi acusado de estar a combater o recismo com medidas de cosmética, permitindo inúmeros casos de segregação e discriminação nas escolas e em outras áreas da sociedade.
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