Família quilombola consegue reintegração de imóvel rural ocupado em MG

No ConJur

Uma mulher de uma comunidade remanescente de quilombo obteve na Justiça a reintegração de posse de um imóvel rural em Rio Piracicaba, região central de Minas Gerais, que pertencia a duas famílias quilombolas, mas estava ocupado por terceiros. A decisão é do juiz da comarca, Espagner Wallysen Vaz Leite.

A mulher afirma que o terreno denominado Canangue, com 314 mil m2, foi invadido por um casal em maio de 2006. Os ocupantes teriam construído e reformado cercas, pintado porteiras e postes, colocado gado na plantação de eucalipto e causado prejuízos. (mais…)

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Acordo climático global é saudado por sinalizar rompimento com combustíveis fósseis

Por Alister Doyle e Barbara Lewis, na Reuters

PARIS – O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, apresentou um acordo climático global sem precedentes neste sábado, uma medida que objetiva dentro de décadas transformar a economia mundial movida a combustíveis fósseis e virar o jogo na luta contra o aquecimento global.

No fim do ano mais quente já registrado e após quatro anos de conversas tensas na Organização das Nações Unidas (ONU), nas quais muitas vezes os interesses de nações ricas e pobres entraram em conflito e ilhas ameaçadas enfrentaram potências econômicas em ascensão, Fabius exortou as autoridades de quase 200 nações a apoiaram o que espera ser um rascunho final. (mais…)

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Davi Pereira Junior, Quilombola pesquisador do PNCSA, é aceito em doutorado nos EEUU

Em Nova Cartografia Social

Davi Pereira Junior é quilombola da Comunidade de Itamatatiua – Alcântara no Maranhão. Davi é pesquisador do PNCSA desde 2005, quando ainda era estudante de graduação do curso de história do Centro de Estudos Superiores de Caxias da Universidade Estadual do Maranhão CESC/UEMA. Especializou -se em “Povos e Comunidades Tradicionais” UEMA (2009) e fez mestrado em Antropologia na Universidade Federal da Bahia – UFBA (2012). Foi aceito pela The University of Texas at Austin para o quinquênio (2015 – 2019) e está concluindo o primeiro semestre no Teresa Lozano Long Institute of Latin American Studies and Collections – LILLAS/BENSON. O Pesquisador fará dual PhD com habilitações (African Diaspora and Anthropology). O curso terá a duração de 5 anos, e será orientado pelos doutores Charles Hale e Bjorn Sletto LILLAS/BENSON-UT e pelo antropólogo brasileiro Alfredo Wagner Berno de Almeida UEMA/UEA/PNCSA. (mais…)

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Curtindo Nimuendaju, por José Ribamar Bessa Freire

Em Taqui Pra Ti

Curt Nimuendaju morreu como viveu: entre os índios. Foi numa aldeia ticuna no Solimões, em 10 de dezembro de 1945. Ele tinha 62 anos. Nesta quinta-feira, aos 70 anos de sua morte, o Museu do Índio do Rio de Janeiro lançou o livro de sua autoria “Reconhecimento dos Rios Içana, Ayari e Uaupés” com texto e fotos de 1927, além de dados sobre as línguas faladas na bacia do Rio Negro, organizado pelo antropólogo Renato Athias, que na ocasião debateu com a linguista Marília Facó e este locutor que vos fala.

Na minha fala, sugeri que a vida de Nimuendaju daria um filme, cujo roteiro tentei esboçar de brincadeirinha. Cheguei até a propor o nome do ator para interpretá-lo: José Mayer, que tem o physique du rôle. Ele contracenará com Kentapí, índia Canela e com Ireti, Apinajé, namoradas de Nimuendaju com quem casou, que serão interpretadas não por atrizes profissionais, mas por leitoras selecionadas por esta coluna (cartas e fotos para a redação). A direção será de Cao Hamburger, que mostrou entender do riscado com “Xingu” e “O ano em que meus pais saíram de férias“. (mais…)

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Lobby da indústria farmacêutica põe direito à saúde na UTI

No Blog do Sakamoto

Grandes laboratórios investem em doações para campanhas eleitorais, bancam viagens internacionais para parlamentares e contratam ex-gestores públicos com acesso a informações privilegiadas. A razão é simples: só em 2014, a indústria do setor lucrou 29,4 bilhões de dólares por aqui e a expectativa é de crescimento, apesar da crise. Este texto de Najla Passos, para a Repórter Brasil, é longo, mas importante, pois mostra como funciona o lobby do setor, que atinge diferentes partidos e espectros ideológicos.

Afinal, a única certeza é que, em algum momento da vida (para os sortudos) ou pela vida inteira (no caso da maioria), quase todos nós usam, usaram ou usarão medicamentos. (mais…)

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Feminismo decolonial: Una ruptura con la visión hegemónica, eurocéntrica, racista y burguesa. Entrevista con Yuderkys Espinosa Miñoso

Por Jose María Barroso Tristán, em Iberoamérica Social

Yuderkys Espinosa Miñoso, activista y académica nacida en Santo Domingo, República Dominicana, es una de las voces con más fuerza dentro del Feminismo Decolonial. Sus análisis antirracistas y de clase dentro del movimiento son base de debates en la esfera internacional. A pesar de su juventud tiene una gran producción dentro del mundo académico, sobresaliendo su libro “Escritos de una lesbiana oscura: reflexiones críticas sobre feminismo y política de identidad en América Latina”.

En la entrevista recorre con un excelente rigor analítico temas como las bases del Feminismo Decolonial, la crítica de éste al Feminismo clásico, la importancia del antirracismo dentro de los paradigmas feministas o la situación actual del movimiento en América Latina. (mais…)

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Carta das lideranças indígenas do Tocantins e Pará presentes em Brasília

POVOS INDÍGENAS DE TOCANTINS E PARÁ MOBILIZADOS EM BRASÍLIA CONTRA A PEC 215, O MATOPIBA, AS HIDRELÉTRICAS E AS CPIs DO CIMI E FUNAI 

Nós lideranças indígenas dos povos Mundurucu (PA), Krahô (TO), Xerente (TO), Apinajé (TO), Carajá Xambioá (TO), Avá Canoeiro (TO) e Canela do Tocantins (TO), somando mais de 200 pessoas mobilizados no período de 07 a 10 de dezembro de 2015 em Brasília (DF), vimos a público manifestar nossa indignação e protesto contra a aprovação da PEC 215/2000 na Comissão Especial da Câmara dos Deputados no dia 27/10/2015.

Mais uma vez viemos à Brasília manifestar e reafirmar nossa posição contrária a essa matéria absurda (PEC 215/2000) que propõe alterar a Constituição Federal para atender interesses políticos e econômicos do setor ruralista conhecido historicamente por práticas truculentas e crimes de grilagem de terras, de trabalho escravo, genocídio das etnias indígenas e pistolagem. (mais…)

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Reflexões sobre corrupção “organizada” e “imprópria”, por Alceu Castilho

Pensata de FHC precisa ser mais bem detalhada; reflitamos, então, sobre organicidade e acaso, e sobre as características centrais dessa palavra-fetiche, “corrupção”

Em Outras Palavras

O príncipe Fernando Henrique Cardoso admite que em seu governo a corrupção existia, mas não era “organizada“. À tentação de imaginar a Mancha Verde, a Gaviões da Fiel e a Jovem Fla como símbolos do que seria algo “organizado”, permito-me mais uma vez pesquisar a origem do termo. Ele vem de “orgânico”, “que possui órgãos cujo funcionamento determina a vida”. Desconhecíamos até então essa influência naturalista – biológica – na visão do sociólogo. (mais…)

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Samarco (Vale/BHP) fazia obra para transformar Fundão e Germano em megabarragem no dia da tragédia

No dia 5 de novembro, quando foi rompida a barragem de Fundão no município de Mariana (MG), a mineradora Samarco realizava obras para unificar esta e a barragem de Germano, próxima a ela, a fim de criar uma megabarragem cinco vezes maior em volume da que ruiu; no dia do acidente, que matou 16 pessoas e deixou três desaparecidos até o momento, uma equipe terceirizada realizava obras para unir as barragens

Brasil 247

A mineradora Samarco, responsável pela barragem que se rompeu no dia 5 de novembro na cidade de Mariana, em Minas Gerais, realizava obras no dia da tragédia que deixou 16 mortos e três desaparecidos até o momento.  (mais…)

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Chuva ameniza fogo na Terra Indígena Caru, no MA, mas situação ainda é crítica

Com as TIs Caru e Awá – onde habitam indígenas dos povos Guajajara e Awá Guajá e há grupos de Awá Guajá isolados – já são cinco os territórios indígenas que sofreram queimadas em 2015 no Maranhão. O caso mais grave foi o da TI Arariboia, que teve 45% de seu território devastado pelo fogo

No Cimi

Depois da chuva que caiu ontem na Terra Indígena (TI) Caru, no Maranhão (MA), os focos de incêndio que ameaçavam mais diretamente o grupo de indígenas Awá Guajá isolados na área foram controlados. Ainda assim, muitas áreas de caça e coleta, indispensáveis à sobrevivência dos indígenas, foram queimadas, e outros focos ainda resistem em outras partes deste e de outros territórios tradicionais. Apesar da chuva, ação reduzida do Estado no combate ao fogo coloca matas e povos indígenas em risco. (mais…)

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