Por Luiz Cláudio Brito Teixeira
Desde agosto as florestas do Maranhão estão pegando fogo. Em outubro os incêndios atingiram seu momento mais dramático, nas terras indígenas Araribóia, Caru e Alto Turiaçu. Essas terras, juntas com a Rebio do Gurupi (reserva biológica do rio Gurupi, na fronteira entre o Pará e o Maranhão), formam um dos maiores corredores de biodiversidade do Maranhão e do Brasil e concentram os últimos remanescentes de floresta Amazônica no estado.
Um violento processo de destruição da vida foi posto em curso por madeireiros e fazendeiros. Muitas vezes um é “pai” do outro e o Estado pouco tem feito para coibir a ação dos criminosos. Caso da Terra Indígena Alto Turiaçu, onde vive o povo Ka’apor, e uma aldeia Guajá. Esses incêndios seriam uma represália à ação dos Ka’apor em expulsar os madeireiros dos seus territórios. (mais…)