Suponhamos que uma imensa barragem de lama estourasse no Brasil… [ou ‘Isto não é um mar de lama (René Magritte, 2015)’], por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

Suponhamos que uma imensa barragem de lama estourasse no interior do Brasil, arrastando pessoas, animais e árvores por onde passasse, deixando um rastro de destruição e inviabilizando o consumo humano de água. É claro que isso nunca aconteceria em um país que diz tanto se preocupar com o meio ambiente e canta para os quatro cantos do mundo que tem as empresas mais ambientalmente responsáveis. Mas suponhamos que isso aconteça. (mais…)

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Comunidades debatem poluição na Baía de Guanabara

No RioOnWatch

Na terça-feira, dia 10 de novembro, mais de 50 membros de comunidades e ativistas se reuniram para discutir a questão, fortemente debatida, sobre aumento da poluição na Baía de Guanabara, e também para discutir os problemas que afetam a população que vive em torno dela. Como parte da série de diálogos do Viva Favela e Swissnex, o evento contou com um painel de quatro representantes de diferentes áreas para discutir a falta de políticas públicas específicas para a Baía, especialmente porque os efeitos impactam negativamente o cotidiano dos moradores. A Baía de Guanabara está localizada ao leste da cidade do Rio de Janeiro, formando um dos três lados da península do Rio. Com uma área de mais de 415 km2, é a segunda maior baía do país. Hoje mais de 10 milhões de pessoas vivem nas áreas em torno da Baía, em mais de 15 municípios diferentes. (mais…)

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ES – Entidades se reúnem para monitorar ações aos impactos da lama de rejeitos no rio Doce

Por Lívia Francez, no Século Diário

Um conjunto de 55 entidades da sociedade civil compõe o Fórum Capixaba de Entidades em Defesa da Bacia do Rio Doce, criado para monitorar as ações da Samarco/Vale para a mitigação dos impactos provocados pelo rompimento da barragem da mineradora em Minas Gerais. A lama de rejeitos de mineração percorreu todo o trecho do rio Doce até a foz, em Regência, município de Linhares (norte do Estado), e já avançou dez quilômetros mar adentro, 35 quilômetros ao norte, e seis ao sul. (mais…)

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MG – Mariana: a Chernobyl brasileira

Do distrito de Bento Rodrigues, destruído pela lama, sobraram ruínas e lembranças

Por Ana Lúcia Azevedo, em O Globo

MARIANA (MG) — Toda noite, Antônio Alves senta-se sob um manacá no mesmo banco da Praça Gomes Freire, em Mariana. Para sentir “o cheiro do pertencimento, buscar a vida que tinha”. O perfume das flores lembra a seu Antônio, de 69 anos, sua terra, varrida deste mundo. Ele era de Bento Rodrigues, o distrito rural de Mariana tragado pela tsunami de lama e rejeitos de minério de ferro, no último dia 5, no maior desastre ambiental da História do Brasil.

Os manacás e tudo mais no povoado do século XVIII se perderam sob o mar de lama. Bento, como chamavam os moradores, se tornou uma Chernobyl brasileira. Não há contaminação radioativa, como na cidade ucraniana. Não há mais nada. Só a onipresente lama, que condenou Bento Rodrigues à desolação. (mais…)

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Terreiro de candomblé é incendiado no Distrito Federal

Da Agência Brasil

Um terreiro de candomblé foi incendiado na madrugada de hoje (27), no Núcleo Rural Córrego do Tamanduá, no Paranoá (DF). O fogo começou por volta das 5h30 e destruiu o barracão da casa. Cinco pessoas dormiam na casa, mas ninguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros foi acionado, apagou o fogo e está fazendo a perícia do local.

Mãe Baiana – coordenadora de Comunidades de Matriz Africana de Terreiros da Fundação Cultural Palmares – informou que levantou com os estralos e quando saiu o fogo já estava tomando todo o barracão. (mais…)

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Mensagem do Povo Munduruku para o combate ao preconceito e à discriminação (atualizada)

Esse vídeo foi produzido pelos integrantes do Projeto IBAOREBU de Formação Integral Munduruku, uma experiência de educação diferenciada onde o aprendizado se constrói de forma coletiva, onde a autonomia e o protagonismo do Povo Munduruku se fortalecem e se recriam para repercutir em outros espaços de luta e resistência.

O vídeo foi todo concebido pelos Munduruku, a partir de um processo de reflexão e discussão sobre as situações de preconceito, discriminação e opressão vivenciadas cotidianamente e, principalmente, sobre a importância da valorização da cultura e da afirmação da identidade na luta em defesa dos direitos. (mais…)

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Invisível aos olhos: a violência institucional da tortura contra mulheres

#MexeuComUmaMexeuComTodas #CombateàViolênciaContraaMulher

Por Maria Gorete Marques de Jesus e Mayara Gomes, em Justificando

Três mulheres. Duas jovens de aproximadamente 30 anos e uma senhora de 69. Todas iam passar pela audiência de custódia acusadas por um suposto furto numa loja do centro da cidade. O juiz pede para que entre uma de cada vez. A primeira jovem está com a jaqueta cortada. Durante a audiência, o juiz lhe pergunta se houve alguma irregularidade durante a prisão. A moça responde que ela e sua prima tiveram as jaquetas cortadas por um policial na delegacia e foram ameaçadas. Segundo ela, caso não assinassem o BO, os policiais iriam “arregaçar suas bucetas” como fizeram com suas jaquetas. Com um olhar irônico, o juiz a questiona “mas isso é agressão?”. A moça, demonstrando indignação com a pergunta, responde “Claro! Eles atingiram nosso psicológico doutor”. (mais…)

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Análise de Contextos de Prostituição em Relação a Direitos Humanos, Trabalho, Cultura e Saúde no Brasil (para baixar)

ABIA

O Relatório Análise de Contextos de Prostituição em Relação a Direitos Humanos, Trabalho, Cultura e Saúde no Brasil é um levantamento para mapear o cenário político nacional e internacional realizado pela ABIA em parceria com Davida e Fiocruz e com financiamento do Ministério da Saúde – Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais.

A análise confirmou que estavam em declínio as ações sistemáticas e permanentes de prevenção de DST e HIV para profissionais e que persistiam visões limitadas em relação à saúde das prostitutas, que continuavam restritas ao campo das DST/AIDS. (mais…)

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Justiça anula compra de área do Cais José Estelita pelo Consórcio Novo Recife

Para o juiz Roberto Wanderley, o projeto Novo Recife inclui um sequencial de torres que esbarram com o perfil arquitetônico e paisagístico da área

Do JC Online

A Justiça Federal em Pernambuco anulou, na manhã deste sábado (28), a compra da área do Cais José Estelita, na região central do Recife,  realizada pelo Consórcio Novo Recife. O juiz Roberto Wanderley Nogueira da 1ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, acatou o pedido feito em ação civil pública pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), Município do Recife, Novo Recife Empreendimentos e União Federal. (mais…)

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Rejeitos da barragem da Samarco levaram pouco tempo para espalhar devastação e morte, mas dinheiro para reparar danos vira novela

A mineradora não depositou a totalidade da primeira parcela da caução determinada pela justiça

Por  Paulo Henrique Lobato (enviado especial) , Rodrigo Melo, em EM

Diferente da velocidade com que o tsunami de rejeitos de minério da barragem da Samarco se deslocou causando a maior catástrofe ambiental do país, o dinheiro para reparação dos danos se move a passos trôpegos. A mineradora, que teve lucro líquido de R$ 2,8 bilhões em 2014, não depositou a totalidade da primeira parcela (R$ 500 milhões) da caução de R$ 1 bilhão acordada com o Ministério Público Federal (MPF) e com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em termo de compromisso preliminar. Pelo atraso, a mineradora deve pagar R$ 1,2 milhão. Em nota, a empresa justificou ter emitido ordem para depósito dos R$ 500 milhões, mas argumentou que decisão judicial impediu que R$ 292 milhões chegassem ao destino. Trata-se de liminar concedida pela Justiça em Mariana, a pedido do próprio MP estadual, para que R$ 300 milhões fossem bloqueados para uso emergencial no reparo aos danos. (mais…)

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