Acusado de mandar matar Dorothy e condenado a 30 anos é encontrado com arma no Pará

Fazendeiro tinha pistola 9mm, de uso restrito, dentro de carro. Vitalmiro alegou que arma era de funcionário dele

G1 PA

A Polícia Rodoviária Federal abordou na noite deste domingo (10) uma caminhonete em Altamira, sudoeste do Pará, que era ocupada pelo fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que em 2013 foi condenado condenado a 30 anos de prisão em regime semiaberto por ser o mandante da morte da missionária Dorothy Stang, executada em Anapu em fevereiro de 2005.

Durante a abordagem os policiais encontraram uma pistola 9mm, de uso restrito do exército e policiais federais. Junto com o fazendeiro estavam duas mulheres e um funcionário dele, Lemilson dos Santos Lima, de 26 anos.

Os quatro suspeitos foram levados para a superintendência regional da Polícia Federal em Altamira. Bida foi ouvido pela polícia, e afirmou que a arma seria de Lemilson, que confirmou a posse da pistola.

Bida e as duas mulheres foram liberados após o depoimento. Lemilson continua preso e vai responder por porte ilegal de arma, um crime que não permite pagamento de fiança.

O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, cumpre 30 anos de prisão em regime semiaberto (Foto: Tarso Sarraf/Estadão Conteúdo)
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, cumpre 30 anos de prisão em regime semiaberto (Foto: Tarso Sarraf/Estadão Conteúdo)

Notícia do dia 11/05/2015.

Comments (2)

  1. Bons funcionários são assim. No fim das contas o consórcio que matou a ir. Dorothy e outros lutadores na Amazônia estão se locupletando da aliança que fizeram com os petistas pra que ambos atingissem seus objetivos. Poder e Riqueza.

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