Dez anos após deixar a Amazônia, onde atuou na defesa dos Direitos Humanos, o padre fala das dificuldades para fazer a democracia nacional avançar
Por Ivânia Vieira, em A Crítica
SÃO LUÍS (Maranhão) – Dez anos depois de deixar a Amazônia para trabalhar, por 11 anos, no interior do Maranhão, o padre, teólogo e escritor Humberto Guidotti, 75, classifica de paliativas as mudanças ocorridas na região nas últimas três décadas. Ao comparar as duas regiões onde viveu e trabalhou por 38 anos, o sacerdote vê semelhanças no grau de violência. “Não houve mudança das relações políticas e sociais. Diria que no Maranhão a situação é um pouco pior”, avalia Pe. Guidotti que há dois dias retornou, dessa vez, definitivamente, para o seu país de origem, a Itália. Nesta entrevista, que encerra a série Amazônia e Democracia, e possivelmente a última concedida por ele no Brasil, Guidotti aborda as dificuldades para fazer a democracia nacional avançar. (mais…)
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